Por: MOA
A câmera fotográfica tem alguns controles básicos que dependem da organização deles para que possamos construir uma fotografia bem iluminada.
Esses controles são:
Obturador – que controla o tempo em que a luz incide sobre a película ou o CCD/CMOS
Diafragma- que controla a quantidade de luz através de uma abertura.
ISO- Que é a sensibilidade e irá controlar a luz através da quantidade que incidir sobre o material fotossensível.
As câmeras fotográficas possuem esse sistema de controles para facilitar a vida do fotógrafo e incorporado nela há um aparelho que se chama fotômetro para auxiliar a ver a quantidade de luz ideal a cada tipo de foto.
Vamos ver como funcionam esses e elementos:
Obturador- Esse dispositivo controla a quantidade de luz em frações de segundos , isto é; 1 segundo dividido por 1.000 significa um milésimo de segundo e ele é demonstrado como 1/1000. Já 1/500 significa 500 avos de segundos e assim por diante. Quanto maior o número sobre 1 significa um menor tempo em que a luz incidirá sobre o material fotossensível disponível dentro da máquina. Logo 1/1000 é a metade de 1/500 que será um quarto de 1/250 que será um oitavo de 1/125 e assim sucessivamente.
Diafragma- Esse dispositivo controla a quantidade de luz através de um orifício e em todas as objetivas das máquinas fotográficas esse dispositivo é aferido universalmente para que todos tenham o mesmo padrão de captura da luz. Ex. F 1.8 – f 2 – f 2.8 – f4 – f5.6-f8-f11-f16 e assim por diante dependendo da objetiva.
Nesse caso o menor número significa uma maior abertura, isto quer dizer que f1.8 tem o dobro do diâmetro de f2 que por sua vez será o dobro de f2.8 e assim por diante.
Por que o menor número significa a maior abertura? É que para calcularmos o número f(abertura) precisamos da DF(distância focal) da objetiva que dividido pelo diâmetro da abertura é igual a F(número do diafragma)
ISO- Quanto menor o número do Iso, maior será a definição dos detalhes da imagem, em virtude de Iso baixos terem mais grãos nos filmes propiciando uma maior ganho na formação da imagem. Embora mas máquinas digitais mais modernas, não podemos mais levar o número Isso com a granulação, algumas máquinas já minimizam o ruído(grão) para uma melhor definição da imagem.
Quando tiramos uma foto o fotômetro interno na máquina nos auxilia para escolher a melhor exposição e através dessa amostra que ele nos oferece, poderemos fazer fotos com diversos tipos de controle sem interferir no EV(valor de exposição). O que seria esse valor de exposição? Esse valor significa que poderemos alterar a abertura com a velocidade mantendo a quantidade de luz que irá incidir sobre o material fotossensível.
Ex. se o fotômetro nos indicou que para uma sensibilidade de ISO 200 com sol ao meio dia, deveremos utilizar a velocidade de 250 com f 11, poderemos também diminuir a entrada de luz pelo obturador como 500 e abrirmos mais o diafragma para f8, a luz que ira incidir no material fotossensível será o mesmo. Pergunta: se a luz que incide no material é o mesmo, então por que esses dispositivos são variáveis com uma gama enorme de opções de controles?
Esse sistema tem essa variação em virtude do fotógrafo poder criar com essas opções. Ex. se eu quero uma foto com o foco no primeiro plano e o segundo plano desfocado, basta escolher uma abertura grande como a f2.8 e uma velocidade curta tipo 1/500, mantendo sempre o EV que é o valor de exposição, isso irá propiciar sempre a mesma exposição na câmera, porém com um ênfase no primeiro plano. Mas se quisermos uma fotografia com baixa incidência de luz, poderemos utilizar um longo tempo de exposição como 1 segundo, 2,4,8 ou mais segundos, com isso o obturador estará aberto deixando entrar uma maior quantidade de luz através do tempo.
Com esses recursos poderemos desenhar com a luz. Se pegarmos uma lanterna em escuridão total e a movimentarmos, a luz só registrará o facho de luz e nada mais, então poderemos aplicar a técnica de paint light que se desenha com o auxilio da luz em movimentos.
Há inúmeros de artistas que se utilizam dessa técnica para a construção de imagens plásticas, fugindo um pouco do real na abordagem de uma nova concepção de imagem.
É imprescindível dominar esses controles de luz para que possamos desenvolver quaisquer tipos de fotografia, pois se conseguirmos dominar a máquina ela será apenas uma extensão do nosso olhar e o restante é conosco.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Experimentos Fotográficos. Descubra sua câmera!
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Eduardo Chaves
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