Por: William Oliveira - @i9photoworks
Buenas amigos do @fotocolagem, hoje vamos levantar um tema dos meus favoritos, a intervenção criativa na pós-produção fotográfica.
A manipulação de imagens, como uma intervenção artística na fotografia é muito comum, conseguimos encontrar facilmente muitos exemplos, principalmente na publicidade.
Mas isso não é de hoje, mesmo com os filmes, artistas já encaravam o desafio experimental do resultado pictórico da imagem, passando por técnicas de sobreposições, diferentes e repetidas exposições a luz e diferentes experimentos na técnica de revelação do papel foto sensível, resultaram em fotogravuras com uma variação enorme de efeitos, alem das já exploradas no momento da captação.
Confira um exemplo do artista americano Man Ray:
Essas representações quando bem exploradas, a margem do bom gosto, podem ter um resultado incrível, mesmo que alterando a realidade e caminhando paralelo a fantasia. A beleza estética que a imagem pode proporcionar cativa o leitor, e o faz usar a imaginação para captar, ou apenas admirar o conjunto de técnicas no experimento do artista.
Hoje, a computação gráfica tornou-se outra ferramenta importante nessas experimentações, softwares de edição de imagens, podem ajudar o artista a agregar muitos outros sentidos à imagem que a realidade na captação limita.
Um lindo exemplo é esse retrato retrabalhado da Graça Loureiro, de Portugal. Uma linda construção de imagem. Confira logo abaixo:
O mais importante na construção da imagem, é o bom gosto. A técnica utilizada no experimento foca no resultado, a beleza da composição.
Deixo aqui no final uma frase de Man Ray (pseudônimo de Emmanuel Rudnitzky,que significam homem (man), e raio (ray) de luz ou de sol) para reflexão: "A natureza não cria obras de arte. Somos nós, com a peculiar capacidade de interpretação do cérebro humano, que vemos arte".
Um grande abraço e até o próximo post.
3 comentários:
Estupendos trabajos y muy interesante blog. Mis felicitaciones. Saludos
Ramón -España-
De fato, o trabalho experimental e multi-mídia do Man Ray junto dos artistas da época (Salvador Dali, por exemplo), definiu não só a arte da época como modificou a forma de fazer fotografia no futuro.
Fiz, inclusive, uma pesquisa sobre a sua vida para minha formação em fotografia pela Escola Panamericana de Artes.
A propósito, segundo minhas fontes, seu nome Man Ray não era um pseudônimo artístico, e sim uma forma de sua família (fugida de seu país de origem) não sofrer com a xenofobia local dos estadunidenses.
Acho possível que ele tenha usado esse significado de "homem + luz" do nome quando já era artista conhecido, mas a origem é outra.
Gosto muito deste período surrealista da fotografia e ficaria feliz de ler mais matéria a respeito aqui no blog.
Me gusta mucho su participación en la materia, la bienvenida a Ramón.
Mauricio, tbm sou fã de carteirinha desse período artístico, em todos os segmentos. Man ray foi um dos artistas mais inovadores e experimentais dessa época, segundo meus estudos, ele não se intitulava fotografo, era sim um engenheiro da arte com toda certeza.
Acompanhe o @fotocolagem que com certeza irei rodear esses períodos novamente, faz bem para minha cabeça.
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