quinta-feira, 1 de julho de 2010
Exposição exibe o lado fotógrafo do escritor Juan Rulfo
Publicado por
Eduardo Chaves
As pessoas têm diferentes formas de transformar em arte a maneira que enxergam o mundo. Compositores fazem música, escritores colocam em palavras, diretores filmam, fotógrafos registram em negativos, pintores passam para as telas etc. O mexicano Juan Rulfo era um desses: além de escrever, Rulfo também fotografava. É esse talento do artista que o Instituto Cervantes – em parceria com a editora Lunwerg e a Fundação Juan Rulfo - traz ao Rio de Janeiro na exposição “México: Juan Rulfo, fotógrafo”, de 7 de julho a 7 de agosto, na nova sede do Instituto em Botafogo.
Juan Rulfo viveu 69 anos mas, como escritor, lançou apenas dois livros. Embora seja um número pequeno, “El Llano em Llamas”, coletânea de contos publicada em 1953, e “Pedro Páramo”, romance de 1955, são obras de grande projeção dentro da literatura mexicana e latino-americana. E é com esse universo contido em seus livros que dialogam suas fotografias – um acervo de mais de seis mil negativos.
O escritor começou a fotografar na década de 60 e descobriu, naquelas primeiras imagens, o mundo que também estava em seus textos. Dessa forma, seus registros funcionam como uma espécie de extensão de sua obra literária. A exposição “México: Juan Rulfo, fotógrafo” apresenta 70 registros em preto e branco de desertos, povoados, arquiteturas e retratos, que conectam os dois mundos nos quais Rulfo transitou em vida – o literário e o fotográfico.
Serviço:
Instituto Cervantes Rio de Janeiro – Sala de Exposições (térreo)
Rua Visconde de Ouro Preto, 62, Botafogo.
De 7 de julho a 7 de agosto. De segunda a sexta, das 11 às 19h; sábados, das 11 às 14h.
Entrada Gratuita
Informações: 3554-5910 / www.riodejaneiro.cervantes.es
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Exposições
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As pessoas têm diferentes formas de transformar em arte a maneira que enxergam o mundo. Compositores fazem música, escritores colocam em palavras, diretores filmam, fotógrafos registram em negativos, pintores passam para as telas etc. O mexicano Juan Rulfo era um desses: além de escrever, Rulfo também fotografava. É esse talento do artista que o Instituto Cervantes – em parceria com a editora Lunwerg e a Fundação Juan Rulfo - traz ao Rio de Janeiro na exposição “México: Juan Rulfo, fotógrafo”, de 7 de julho a 7 de agosto, na nova sede do Instituto em Botafogo.
Juan Rulfo viveu 69 anos mas, como escritor, lançou apenas dois livros. Embora seja um número pequeno, “El Llano em Llamas”, coletânea de contos publicada em 1953, e “Pedro Páramo”, romance de 1955, são obras de grande projeção dentro da literatura mexicana e latino-americana. E é com esse universo contido em seus livros que dialogam suas fotografias – um acervo de mais de seis mil negativos.
O escritor começou a fotografar na década de 60 e descobriu, naquelas primeiras imagens, o mundo que também estava em seus textos. Dessa forma, seus registros funcionam como uma espécie de extensão de sua obra literária. A exposição “México: Juan Rulfo, fotógrafo” apresenta 70 registros em preto e branco de desertos, povoados, arquiteturas e retratos, que conectam os dois mundos nos quais Rulfo transitou em vida – o literário e o fotográfico.
Serviço:
Instituto Cervantes Rio de Janeiro – Sala de Exposições (térreo)
Rua Visconde de Ouro Preto, 62, Botafogo.
De 7 de julho a 7 de agosto. De segunda a sexta, das 11 às 19h; sábados, das 11 às 14h.
Entrada Gratuita
Informações: 3554-5910 / www.riodejaneiro.cervantes.es
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