Por: Rodrigo Favero - @rodrigofavero
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Algo muito comum que vemos hoje em dia são as pessoas que pecam pelo excesso, seja em demasia por explorar demais um tema, por exagerar no tratamento da imagem, por querer comprar sempre o equipamento mais caro, com a objetiva mais potente que seu dinheiro pode fornecer (mesmo que você não utilize nem metade do que realmente necessita), o excesso por querer ser algo que você não é, ou mesmo por querer ser tornar algo que você não pode deixar de ser. Coisas assim são muito comuns, eu diria até que são corriqueiras.
O principal fator para isso é a falta de uma auto-análise, colocar as idéias no lugar e ver até onde você realmente precisa ir no que faz, ser sincero com você mesmo, com quem está ao seu redor e principalmente saber ouvir críticas sem ficar achando que é perseguição. É incrível como tem gente que não sabe ouvir e sem o menor senso estético em relação a referências, achando que tudo que faz é original e “demais”, olhar demais para você mesmo o faz rodar em circulos. Saiba se virar com o pouco, assim você forçará sua imaginação muito mais, no futuro sua vida será mais fácil, as idéias e resolução de problemas não parecerão tão complicadas e virão mais claramente, é tudo questão de adaptação e forçar sua mente até se tornar um hábito. Com a lomografia me toquei disso, não precisava de equipamentos sofisticados para fazer boas imagens, pelo contrário, as vezes com a máquina mais simples, feita de plástico, cheia de defeitos é onde conseguia as imagens mais interessantes e instigantes.
Aprenda a extrair o melhor da sua máquina, com certeza ela pode muito mais do que usa, o limite que faz é você. Ta certo que o equipamento tem uma fronteira até onde você pode ir, mas isso vai ser um aspecto relativo, apenas quando ele lhe prender é que você pode cogitar a idéia de avançar para um próximo nível e assim por diante. Lomo faz do pouco algo muito cheio e valioso pela riqueza que as imagens transmitem, pense nisso.
Foto: Rodrigo Favero
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