Fonte: Folha
O fotógrafo Thomaz Farkas morreu nesta última sexta-feira (25), aos 86 anos, de falência múltipla de órgãos. Ele ficou 21 dias internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e teve alta na manhã de sexta-feira. Morreu às 18h em sua casa.
Nascido em Budapeste, Hungria, Farkas se mudou para o Brasil nos anos 1930.
O seu pai foi um dos fundadores da rede Fotoptica, que iniciou a venda de equipamentos fotográficos no país. Farkas assumiu a direção da empresa após a morte do pai, nos anos 60, e ficou à frente dos negócios até 1997.
Farkas teve grande destaque, entretanto, no cenário artístico nacional, como fotógrafo, professor, diretor e produtor de cinema. Ao lado de Geraldo de Barros (1923-1998) e German Lorca, ele participou do Foto Cine Clube Bandeirantes, grupo que retratou a urbanização do país na década de 50 e que se destacou pelas imagens construtivistas.
Entre 1964 e 1972, ele realizou o projeto conhecido como Caravana Farkas, uma série de documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil. Participaram do proejto Eduardo Escorel, Maurice Capovilla, Geraldo Sarno, entre outros.
Uma exposição retrospectiva de Farkas está em cartaz no Instituto Moreira Salles (rua Piauí, 844, São Paulo), com cerca de cem imagens realizadas pelo fotógrafo entre as décadas de 1940 e 1970. A entrada é gratuita.
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