Fonte: G1 - São Paulo
Para praticantes de plane spotting, Cumbica é um dos melhores pontos. Spotters, como são chamados, chegam a passar horas fotografando aviões.
“Um estranho passatempo de ficar fazendo fotos de aviões, muitas vezes sob um sol de lascar, em aeroportos, bases aéreas e eventos aeronáuticos.” É assim que o spotter Luciano Porto define o chamado plane spotting – ou observação de aviões, em português. Para Aidan Formigoni, paulistano da Zona Leste que é praticante assíduo de spotting, o fato de ficar correndo de um lado para o outro dentro do saguão de um aeroporto, com uma câmera na mão, faz com que spotters pareçam mesmo um pouco “malucos”.
O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, é um dos pontos favoritos dos spotters. “Cumbica é o nosso carro-chefe, é o melhor aeroporto do Brasil para praticar o plane spotting”, disse Raul Pereira, spotter de Porto Alegre. “Sempre que posso, viajo até São Paulo só para fazer spotting, a última vez foi nesta Páscoa”, completou. A grande variedade de aviões comerciais, vindos de todas as partes do mundo, é um dos maiores atrativos para os spotters.
esmo assim, o apoio para a realização da prática não existe. Segundo a Infraero, apenas Cumbica destina uma área especial para que pessoas possam ficar observando a movimentação de aviões nas pistas. O que, para o paulistano Rodrigo Durighello, não representa muita coisa, já que “as janelas do saguão são muito sujas e riscadas, fica muito ruim tirar fotos de lá”. Procurada, a Infraero informou que não separa áreas externas ao saguão para essa forma de atividade.
Segundo Aidan Formigoni, a cobrança de uma taxa para entrar em um determinado espaço, destinado a fotógrafos-spotters, é prática comum na Europa. “Eu não me incomodaria até de pagar uma taxa para poder ficar mais próximo da pista, tirando minhas fotos, sem ninguém me tirar dali”, disse Aidan. “Um cadastro de todas as pessoas iria controlar o fluxo. Assim, caso acontecesse alguma coisa, saberiam quem estava ali”, completou Durighello ao comentar o fato de que a Infraero, segundo eles, teme pela segurança das pessoas próximas à pista e que elas atrapalhem a operação do aeroporto.
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