Fonte: Carla Machado
Panorama Brasil
São Paulo é realmente uma fonte inesgotável de inspiração para diferentes tipos de arte. O repertório musical de homenagens à terra da garoa vai do imortalizado Adoniran Barbosa, passa por Caetano Veloso e chega à roqueira Rita Lee, entre outros nomes da música brasileira. No campo televisivo e teatral, encenações se destacaram por contarem a história da cidade, a exemplo da série “Um só coração”.
Com as exposições não é diferente. Após marcar presença em 2009 na bela e charmosa cidade luz, Paris, chega na próxima terça-feira (13), no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a mostra São Paulo Mon Amour (SPMA), com a proposta de apresentar o cruzamento entre os olhares de brasileiros e franceses inspirados pela vida contemporânea na capital paulista.
Sob curadoria de Sérgio Franco a exposição, que abusa do nudismo para fazer a ligação entre corpo e cidade, reúne trabalhos de nove artistas: Gal Oppido e Rogério Canella, no campo da fotografia; Breno Rodrigues e Paulo Ito, com intervenções urbanas; e Caecília Tripp, Djan Ivson, Xavier Faltot e Alessandra Cestac com videoarte. Vazio e multidão são os assuntos que norteiam as obras para recriar a experiência cosmopolita.
“A exposição contribui ao público, no sentido de mostrar que o corpo enquanto estância fundamental do ser humano, a cidade é o palco cotidiano para esse corpo”, explica Gal Oppido, responsável pela fotografia de Alessandra Cestac, em ensaio nú ao pé da Torre Eiffel, um dos destaques da mostra. “A nudez representa o estilo mais potente do ser humano. Envolve a sexualidade e os prazeres que gira em torno da sexualidade”, completa.
Em uma simples analogia, Gal Oppido explica que a mostra apresenta a cidade como se fosse um corpo nú e vise-versa. Os dois com o desejo de procriar, gestar e se desenvolver. Eles estão intimamente ligados. “Sempre remeto ao nu, não porque ele seja erótico, mas porque é o nosso instrumento fundamental”, diz o fotógrafo. “A essência dos trabalhos é a mesma do ser humano. A exposição não causa estímulos acabados à pessoas, ela vai intrigar. O visitante terá de fazer um desenho sobre a ligação do corpo nu com a cidade e se fazer a pergunta: como se vincula uma coisa com a outra?”, conclui o fotógrafo.
Serviço:
Exposição “São Paulo MonAmour” - Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) - Avenida Europa, 218 – Jardim Europa - São Paulo - SP - De 13 de março a 3 de abril - De terça a domingo, das 10h às 19h - Entrada: franca - Informações: (11) 2594-2601.
Panorama Brasil
São Paulo Mon Amour
Foto: Divulgação
São Paulo é realmente uma fonte inesgotável de inspiração para diferentes tipos de arte. O repertório musical de homenagens à terra da garoa vai do imortalizado Adoniran Barbosa, passa por Caetano Veloso e chega à roqueira Rita Lee, entre outros nomes da música brasileira. No campo televisivo e teatral, encenações se destacaram por contarem a história da cidade, a exemplo da série “Um só coração”.
Com as exposições não é diferente. Após marcar presença em 2009 na bela e charmosa cidade luz, Paris, chega na próxima terça-feira (13), no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a mostra São Paulo Mon Amour (SPMA), com a proposta de apresentar o cruzamento entre os olhares de brasileiros e franceses inspirados pela vida contemporânea na capital paulista.
Sob curadoria de Sérgio Franco a exposição, que abusa do nudismo para fazer a ligação entre corpo e cidade, reúne trabalhos de nove artistas: Gal Oppido e Rogério Canella, no campo da fotografia; Breno Rodrigues e Paulo Ito, com intervenções urbanas; e Caecília Tripp, Djan Ivson, Xavier Faltot e Alessandra Cestac com videoarte. Vazio e multidão são os assuntos que norteiam as obras para recriar a experiência cosmopolita.
“A exposição contribui ao público, no sentido de mostrar que o corpo enquanto estância fundamental do ser humano, a cidade é o palco cotidiano para esse corpo”, explica Gal Oppido, responsável pela fotografia de Alessandra Cestac, em ensaio nú ao pé da Torre Eiffel, um dos destaques da mostra. “A nudez representa o estilo mais potente do ser humano. Envolve a sexualidade e os prazeres que gira em torno da sexualidade”, completa.
Em uma simples analogia, Gal Oppido explica que a mostra apresenta a cidade como se fosse um corpo nú e vise-versa. Os dois com o desejo de procriar, gestar e se desenvolver. Eles estão intimamente ligados. “Sempre remeto ao nu, não porque ele seja erótico, mas porque é o nosso instrumento fundamental”, diz o fotógrafo. “A essência dos trabalhos é a mesma do ser humano. A exposição não causa estímulos acabados à pessoas, ela vai intrigar. O visitante terá de fazer um desenho sobre a ligação do corpo nu com a cidade e se fazer a pergunta: como se vincula uma coisa com a outra?”, conclui o fotógrafo.
Serviço:
Exposição “São Paulo MonAmour” - Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) - Avenida Europa, 218 – Jardim Europa - São Paulo - SP - De 13 de março a 3 de abril - De terça a domingo, das 10h às 19h - Entrada: franca - Informações: (11) 2594-2601.
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