Por: MOA
Desconstruir não significa destruir, mas recriar. Uma imagem é como uma paisagem, cada elemento contido nela tem sua função.
Essa recriação está dentro de nossas cabeças, ela que organiza e produz uma pintura, uma foto, uma escultura que somente os elementos em si poderiam ser tinta, tela, barro e filme. O fotógrafo tem que introduzir todo o conteúdo e depois devolve-lo em outra concepção.
É preciso liquidificar, processar e através do repertório construído durante a vida, ele devolve algo que é só seu, mas que já estava ali pra que qualquer um pudesse visualizar.
A câmera fotográfica é uma extensão do olhar e nossas mãos através de nossos dedos, clicam um instante único quando percebemos que nessa fração de segundo essa desconstrução passa a ser uma construção poética. Pois a poesia não está apenas no misturar das letras desconstruindo o alfabeto, mas também no campo visual onde reside nosso universo de informações é por isso que a desconstrução reorganiza os elementos para uma nova forma do olhar.
A arquitetura das palavras empilhadas em linhas, nos dão resultados cuja raizes podemos decifrar, da mesma forma os sentimentos rompem a barreira do silêncio profundo e diz tudo em poética através de uma fotografia.
Os verbos, os adjetivos, os pronomes são como: ISO, White Balance, Velocidade, abertura etc. Basta aguçar a percepção e se fazer presente naquilo que você quer traduzir em muito mais que simples palavras. O estampido do click fará o resto.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Desconstrução
"Os Diários da Luz Sublime" revela os segredos da utilização do flash
Os Diários da Luz Sublime
Usando Pequenos Flashes Para Conseguir Grandes Fotos
de Joe McNally
Quando se fala em fotografia, tudo diz respeito à luz. Depois de passar mais de trinta anos atrás das lentes – trabalhando para a National Geographic, Time, Life, Sports Illustrated – Joe McNally sabe muito sobre luz. Ele sabe como falar sobre a luz, moldar, colorir, controlar e direcionar. Acima de tudo, ele sabe como criá-la usando pequenos flashes na câmera.
Nessa obra Joe leva você para trás das cenas para compartilhar sinceramente as suas soluções para uma tonelada de imagens fantásticas. Usando sua câmera e suas técnicas, Joe permite que você penetre no processo de seus pensamentos sem censura – com frequência, de forma engraçada, às vezes séria, e sempre fascinante – para demonstrar como ele faz as fotografias com esses pequenos flashes. Seja fotografando uma ginasta na Grande Muralha, um jacaré no pântano ou um caminhão do corpo de bombeiros desembalado pela Times Square. Joe usa estes flashes para criar uma luz sublime que faz com que as suas fotos tenham voz própria.
320 páginas/ Formato: 17 x 24 cm
Editora: Alta Books
R$ 94,90 + frete, compre aqui!
128 imagens revelam mares e rios no laçamento de Entretópicos. Viagem conquistou dos rios amazônicos até lâminas de água nos Bahamas
A Terra Virgem Editora convida para o lançamento do livro ENTRETRÓPICOS
Livro comemora os 15 anos da travessia entre Miami a Ilhabela a bordo de dois Hobie Cats 21, rota inicial de uma série de viagens realizadas pelo velejador Beto Pandiani, primeiro navegador a conectar a Antártida à Groelândia em pequenos catamarãs sem cabine.
Textos: Beto Pandiani e Xavier Bartaburu
Fotografias: André Andrade, Gui von Schmidt e Roberto Linsker
Lançamento, com noite de autógrafos,
dia 10 de Novembro, terça-feira, às 19h, na Fnac Pinheiros
Em comemoração pelos 15 anos da primeira expedição capitaneada pelos velejadores Beto Pandiani e Marcus Sulzbacher, que uniu o Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio, a Terra Virgem Editora lança o livro ENTRETRÓPICOS. O coquetel, com noite de autógrafos, acontece no dia 10 de novembro, às 19h, na Fnac Pinheiros.
No livro, Beto Pandiani e Marcus Sulzbacher relatam a audaciosa façanha que realizaram ao partir de Miami (EUA) em fevereiro de 1994, até aportarem em Ilhabela (BR) em dezembro do mesmo ano, varando 13.500 quilômetros de mares, rios, recifes e temporais, a bordo de dois catamarãs de 21 pés sem cabine nem motor.
Um ensaio fotográfico esmerado, textos manuscritos pelo próprio Beto Pandiani e textos narrativos do jornalista Xavier Bartaburu relatam os 289 dias nos quais os velejadores viajaram do Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio, incluindo, no meio do caminho, 5 mil quilômetros de rios amazônicos - uma sugestão do amigo Amyr Klink. Inspirados pela experiência realizada em 1800 pelo naturalista alemão Alexander von Humboldt, eles queriam comprovar a possibilidade de navegar do Caribe ao Amazonas por dentro do continente conectando as bacias do Orinoco e do Amazonas através do Canal do Casiquiare.
Ao longo de quase 1 ano, os velejadores experimentaram todo tipo de extremos: das profundezas da fenda marítima Tongue of the Ocean com seus 4.500 mil metros, às superficialidades das lâminas de água de 40 cm em Andros, ambos nas Bahamas; de 42ºC no Rio Orinoco (Venezuela) passaram a 6ºC no alto do Pico da Neblina (Brasil); de 40 nós (quase 50 km/hora) na travessia entre Granada e Trinidad aos 7 nós (12 km/hora) nos rios amazônicos.
Embora o espaço nas embarcações fosse limitado, a tecnologia existente na época permitiu que os velejadores navegassem com o máximo de conforto e segurança possíveis. Dispunham, entre outras coisas, de GPS, laptop, sistema de comunicação via satélite, dessalinizador manual e farto estoque de comida liofilizada.
Tanto Atlas quanto Foca (como foram batizados os catamarãs) tinham timoneiro fixo: Beto Pandiani num, Marcus Sulzbacher no outro. Ambos os barcos, entretanto, receberiam vários tripulantes ao longo dessa aventura. Alguns quase permanentes, como Gui von Schmidt, chamado a fotografar a aventura e enriquecê-la com sua experiência como viajante dos mares do mundo. O outro era Duncan Ross, um sul-africano campeão de regatas que se juntara ao grupo nas Pequenas Antilhas.
Em outros trechos, juntariam-se à equipe figuras como Fernando de Almeida; o fotógrafo Roberto Linsker, chamado a organizar e documentar a expedição ao Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil com 3014 metros; André Andrade, responsável pelas fotos no litoral norte brasileiro; além de inúmeros amigos e moradores locais que em diversas ocasiões pegariam caronas curtas na expedição. Durante o tempo em que a Entretrópicos durou, 19 pessoas subiram a bordo dos dois catamarãs.
A expedição Entretrópicos deu início à pioneira série de viagens e após cinco expedições ao redor do continente americano, o velejador Beto Pandiani completou o circuito que fez dele o primeiro navegador a conectar a Antártida à Groenlândia em pequenos catamarãs sem cabine.
A publicação tem o apoio institucional da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Lei Rouanet e patrocínio da Mitsubishi Motors e da Semp Toshiba.
Sobre o autor:
O santista Roberto Pandiani, 52 anos, há 15 anos realiza expedições de alto desempenho pelos mais temidos mares do mundo a bordo de catamarã sem cabine. Filho do também velejador italiano Corrado Pandiani, conquistou prêmios nacionais e internacionais e coleciona marcos vitoriosos na história da vela mundial.
A primeira virada na carreira profissional foi deixar um estágio na Pirelli quando cursava administração na PUC-SP; depois, como empresário do entretenimento no final dos anos 90 deixou a área e assumiu a vela como profissão e negócio, passando a trabalhar exclusivamente com o esporte que é a paixão de sua vida. Durante os anos 80 e 90, Pandiani foi proprietário de diversas casas noturnas que badalaram as noites paulistanas: Singapura, Aeroanta, Clube Base, Olivia e Mr. Fish.
Atualmente, tem ministrado palestras sobre planejamento, gerenciamento de risco, superação de resultados e trabalho em equipe para grandes empresas.
Ficha técnica:
Título: Entretópicos - De Miami a Ilhabela a bordo de dois Hobie Cats 21
Textos: Beto Pandiani e Xavier Bartaburu (texto)
Fotografias: André Andrade, Gui von Schmidt e Roberto Linsker
Editora: Terra Virgem Editora
Gênero: Aventura, Fotografia, Viagem e Narrativas Pessoais.
Edição: Bilíngue
Projeto Gráfico: Marcus Sulzbacher e Marcos Kotlhar
Número de páginas: 120
Número de imagens: 128
Preço: R$ 70,00
Formato: 24 x 24 cm
ISBN: 9788585981532
Serviço:
Noite de autógrafos, lançamento do livro.
Dia: 10 de novembro de 2009, terça-feira. Horário: 19h00
Local: Fnac Pinheiros
Praça dos Omáguas, nº 34
São Paulo - SP
Crise do fotojornalistamo é discutida em Pernambuco
Na próxima 3a. feira, 3 de novembro, as 14h, no auditório do PPGCOM, o grupo de F1 de pesquisa em fotografia e contemporaneidade, estará fazendo um debate sobre o panorama atual do fotojornalismo e, se há, ou está configurada uma crise no setor.
A mesa-redonda terá como participantes os editores de fotografia do Jornal do Commercio, o fotógrafo Jarbas Jr; Heitor Cunha, editor do Diário de Pernambuco; Marcus Ottoni, Brum e João Maria Alves, que são editores do jornal da fotografia de Natal/RN, e vem especialmente convidados.
A crise no fotojornalismo tem sido um assunto recorrente nos últimos meses, depois que a Agência Gamma declarou estar em condições de falência e "declarou" a morte do setor. Aqui em Recife, esse debate é uma oportunidade de agendar e repercutir o assunto no contexto local e atualizar as opiniões sobre o tema.
Serviço:
Crise e oportunidade no fotojornalismo contemporâneo
Onde: Auditório do Programa de pós-graduação em Comunicação da UFPE, Centro de Artes - UFPE.
Quando: 3a. feira, 3 de novembro, 14h.
Entrada: Grátis. Mas com limite de 40 vagas.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Mario de Janeiro Testino prova que fotógrafo é apaixonado pela natureza, cidade e povo carioca
Mario Testino, é um dos mais badalados fotógrafos de moda do mundo. Mario é peruano e mora em Londres, mas é apaixonado pelo Brasil, sobretudo pelo Rio de Janeiro.
Em função de seu amor pela cidade maravilhosa, Mario lançou seu oitavo livro de fotografia. Dessa vez é o: “Mario de Janeiro Testino” (editora Taschen, 2009).
Com edição multilingüe em inglês, francês e alemão, são 200 páginas de tudo de bom que o Rio tem, com as paisagens naturais, ensaio de gente bonita como Isabeli Fontana, Daniela Sarahyba, Emanuela de Paula, Fernanda Tavares e Gisele Bündchen e o carnaval mais famoso do mundo.
O livro tem prefácio de Caetano Veloso e a introdução é de Regina Casé. Mario Testino, foi agraciado, no ano passado, pelo reconhecimento e pela divulgação da beleza do Rio de Janeiro, com o título de cidadão e a Medalha Tiradentes pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
O livro já está a venda pela editora TASCHEN por $39,99. Para comprar, clique aqui!
Veja algumas imagens do livro, abaixo e veja a versão em PDF, aqui!
Vídeo apresenta programas e funções das câmeras digitais DSRL
Henrique Prado, professor da Escola Focus de Fotografia, explica os programas e funções das câmeras digitais DSRL. Modo totalmente automatico, zona básica e zona criativa. Assista e comente!
Veja mais aqui!
Montagem e edição de Juan Arredondo, visual creator
Mostra Caixola. Unindo imagens e sons. Participe!
A Mostra Caixola envolve a união do trabalho fotográfico de cada autor com som ou uma trilha sonora dando origem a um vídeo.
O criador do projeto, professor da PUC-PR e fotógrafo André Zielonka, pensou nesse projeto como trampolim de novos talentos – tanto da área fotográfica, quanto da área de cinema e de artes visuais.
Na verdade, a abrangência desse concurso é muito grande – pois ele possui duas categorias premiadas: a Livre (sem qualquer impedimento de participação, a não ser a originalidade do projeto) e a Acadêmica (em que o inscrito tem que estar agregado a alguma instituição de ensino superior – mas de qualquer área, visamos normalmente Jornalismo, Artes Visuais, Design Gráfico, Cinema, Comunicação Social).
Além de uma mostra não premiada – que envolve Montagem.
Acesse o site para mais informações:
http://www.mostracaixola.com.br/
Inscrições
Só serão permitidas inscrições de residentes do estado do Paraná.
Não há taxa de inscrição.
As inscrições e produção dos trabalhos são individuais.
Sobre a Mostra Caixola
A 3ª Edição da Mostra Caixola – projeções audiofotográficas, um projeto cultural em parceria com Photographus e a UniCultura (Universidade Livre da Cultura) que conseguiu aprovar o projeto em edital federal entre as melhores iniciativas do país. Dentre as mais de 400 iniciativas inscritas no edital Pontos de Mídia Livre, de todas as regiões brasileiras, foram selecionados 78 projetos: 15 na categoria Nacional/Regional e 63 na categoria Estadual/Local – categoria em que a Mostra Caixola ganhou. Ponto de Cultura é uma iniciativa pública ou privada, sem fins lucrativos, selecionada por meio de edital público ou seleção direta, que desenvolve atividades de formação, produção e difusão cultural junto à comunidade local e que faz parte do Programa Cultura Viva e do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Promoção: LOUCOS POR PHOTO. INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 06 DE NOVEMBRO. PARTICIPE!
O FOTOCOLAGEM garante mais uma promoção exclusiva para você! Que tal ganhar um ano de assinatura da Revista Photo Magazine? Gostou? Nunca um blog deu tantos presentes para seus leitores como o FOTOCOLAGEM, e a parceria com a EDITORA PHOTOS está apenas começando!
Em ritmo de comemoração de um ano do blog e de mais de 150mil visitas, o seu canal de fotografia na internet, está convidando a todos os nossos leitores para participar da promoção LOUCOS POR PHOTO e o vencedor leva para casa a melhor revista de fotografia do Brasil.
Como concorrer?
Basta você entrar na COMUNIDADE DO FOTOCOLAGEM NO ORKUT e depois procurar pelo tópico: LOUCOS POR PHOTO, lá você deve responder a pergunta:
“PORQUE VOCÊ DEVE LEVAR A PHOTO MAGAZINE PARA CASA?”
A frase mais original e criativa leva a assinatura da Photo Magazine por um ano inteiramente grátis e para qualquer lugar do Brasil. As inscrições valem do dia 28 de outubro até 06 de novembro e o resultado será anunciado no dia 08 do mesmo mês. A equipe de comunicação da Editora Photos será a responsável em escolher o vencedor.
Quer participar?
Então entre AGORA na COMUNIDADE DO FOTOCOLAGEM NO ORKUT e participe. Mas atenção: só vale 1 (uma) frase por participante, mas indique colegas, amigos e parentes, coloque todos na COMUNIDADE DO FOTOCOLAGEM NO ORKUT e peça uma ajuda para você levar o prêmio para casa.
Esta promoção é uma parceria do FOTOCOLAGEM, seu canal de fotografia na internet e a EDITORA PHOTOS.
Concurso estimula fotógrafos a apontarem suas câmeras para o mar. Premiação em dinheiro e exposições atraem profissionais
O Salão de Fotografia do Mar é um concurso de fotografia que dará origem a uma exposição. O evento, organizado pelo Comando do 2º Distrito Naval, com o apoio da Casa da
Photographia, faz parte das comemorações da Semana da Marinha, na qual é celebrado o Dia do Marinheiro.
O Salão de Fotografia do Mar privilegia a qualidade e tem, como objetivos, motivar o interesse pela fotografia e despertar a atenção do público em geral para a relevância do tema.
O tema do Salão é “Amazônia Azul”, em três categorias:
- Categoria 1: fotografia de superfície, abrangendo qualquer tipo de imagem que tenha o mar, rios, lagos ou lagoas na sua composição;
- Categoria 2: fotografia subaquática, abrangendo qualquer tipo de imagem obtida abaixo da
água no mar, em rios, lagos ou lagoas; e
- Categoria Almirante Tamandaré: fotografia abrangendo qualquer operação naval ou que
retrate navios, aeronaves e faróis da Marinha do Brasil.
O concurso conta ainda com a distribuição de prêmios para o melhor trabalho das categorias 1 e 2 com o valor de R$ 2.000,00 e também será premiado o melhor trabalho da categoria Almirante Tamandaré com o valor de R$1.000,00.
Mais informações, clique aqui!
Parabéns blog Images & Visions. Canal comemora dois anos e 300 mil visitas
Hoje o blog Images & Visions está completando dois anos de existência. Nós da equipe FOTOCOLAGEM damos os parabéns para o fotógrafo Fernando Rabelo e para seu blog que em muito contribui com o FOTOCOLAGEM.
O blog Images&Visions nesse período recebeu mais de 300 mil visitas provenientes de várias partes do Brasil e do mundo. Foram 1760 postagens celebrando a fotografia. Tudo começou no final do ano de 2007 quando nasceu o blog. “Nessa época havia certa dificuldade de encontrar informações sobre fotografia na web e na mídia tradicional. Foram muitas emoções e noites mal dormidas, com aquela preocupação de atualizá-lo todos os dias, tentando sempre trazer a informação em primeira mão, já que manter um blog diário requer muita pesquisa, dedicação e persistência”, destaca Rabelo.
O FOTOCOLAGEM deseja ao blog Images & Visions e ao seu criador Fernando Rabelo muitos anos mais de sucesso.
Acesse o blog Images & Visions: http://imagesvisions.blogspot.com/
Fotógrafo de moda Roberto Schwenck ensina gordinhas a sair bem nas fotos na praia
Fonte: Fantástico
Quem é que já não rasgou ou até queimou uma fotografia só porque se achou feia? Ou com umas gordurinhas a mais?
Assista o vídeo, clicando aqui!
Elas não dão a mínima para a ditadura do corpo perfeito. E são loucas por uma farra.
“Não perco minha praia, não perco minha piscina, nada”, diz a pedagoga Cinthya Alencar.
“Eu já passei da fase de ter vergonha, hoje em dia eu me cuido e me curto muito”, afirma analista de sistemas Paula Saab.
“Eu tiro foto em tudo quanto é canto”, garante a estudante Aline Carvalho.
A câmera digital facilitou muito as coisas. As fotos boas são logo exibidas para os amigos. As péssimas, apagadas na hora. O problema são aquelas que ficam no meio do caminho. Ou melhor, no fundo do baú.
“O que mais me incomoda é o papo”, diz Cinthya.
“Eu reparo bastante meu queixo duplo, reparo também nessa gordurinha aqui do lado”, confessa Aline.
Convidamos o renomado fotógrafo de moda Roberto Schwenck pra revelar os truques que disfarçam dobrinhas e relevos indesejáveis.
A vilã número 1, pelo jeito, é a papada. E dessa, cá entre nós, quase ninguém escapa!
“A pessoa já cola a cabeça pra trás pra rir, isso marca muito. Então geralmente dá um projetadinha para a frente. Se possível, botar o rosto um pouquinho pra frente”, ensina Schwenck.
“Se você subir teu rosto em todas as fotos, você vai ter o teu rosto sempre com o queixo em primeiro plano. Alonga o pescoço, traz o rosto um pouquinho mais de frente, projeta um pouquinho o queixo”, ensina.
Alongar, aliás, é a chave do sucesso.
“O brinco comprido dá uma alongada, cabelo também dá uma alongada na silhueta. Subir o braço geralmente dá uma alongada também, você pode mexer no cabelo, você pode abraçar alguém que está do lado, encostar o braço em alguma coisa que seja mais alto do que você. São truquezinhos que você pode usar pra dar uma alongada”, descreve Schwenck.
Você também pode colaborar com o visual.
“As roupas mais estampadas acentuam mais as curvas. O ideal é você tentar usar cores mais neutras”.
As fotos não mentem. É quase uma dieta instantânea.
“Se a mulher que tiver um pouquinho mais de culote puder tirar foto mais de lado, na verdade você não está pegando essa curva dela. Uma saída de praia que dê pra usar aberto, é uma coisa que dá uma alongada”, diz o fotógrafo.
A artesã Fabiana Soliva quer ficar bacana numa pose sentada.
“Quando você aproxima demais, você fecha, fica obviamente marcada a barriguinha, as curvinhas, porque na verdade você está fechada”.
Apoiar o tronco com os braços pra trás muda tudo. Mas atenção: “O ideal é você não relaxar. É deixar o braço um pouquinho dobrado, porque você elimina um calombinho perto do ombro. Se você colar demais o braço no corpo, ele fica mais largo”.
“Outra coisa é a perna. Está direcionada para mim, está em primeiro plano, isso geralmente tende a aumentar, porque está mais próximo da lente que de você, do que o resto do seu corpo. Se você puder jogar a perna um pouquinho pra mais longe, você alonga um pouquinho”.
E aí, meninas? Satisfeitas?
“Peguei muito das dicas que ele deu, do braço colado, ele um pouco pra fora, isso tudo eu vou levar pra mim”, agradece Fabiana.
“A partir de hoje eu vou projetar o rosto pra ficar legal”, avisa Cinthya.
O sol voltou com tudo e a mulherada na praia aproveitou para testar as dicas de Robert. A aprovação foi geral.
Você em casa quer mais dicas? O Canal F desta segunda-feira traz outras dicas infalíveis de Robert Schwenck, fotógrafo especializado em moda. Descubra que poses dão certo, como fazer bons closes e driblar o vilão das fotos de verão: o sol a pino!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
10 mentiras para enrolar fotógrafos
Fonte: texto original em inglês Painter Creativity
Tradução: Debora Behar (10 mentiras para enrolar designers e ilustradores)
1) “Faça esse trabalho barato (ou de graça) e no próximo pagaremos melhor”
Nenhum profissional que se preze daria seu trabalho de mãos beijadas na esperança de cobrar mais caro mais tarde. Você consegue imaginar o que um advogado diria se você dissesse “me defenda de graça dessa vez que na próxima vez que eu precisar de um advogado eu te chamo e pago melhor”. Ele com certeza riria da sua cara.
2) “Nós nunca pagamos 1 centavo antes de ver o produto final”
Essa é uma pegadinha. A partir do momento que você foi contratado para fazer o trabalho você DEVE pedir uma entrada. O motivo é simples, você está trabalhando desde o momento que se dispõe a fazer a reunião de briefing. Talvez um cliente mais inexperiente queira pagar após ver alguns esboços. Cabe a você aceitar ou não.
3) “Esse trabalho será ótimo para seu portfolio! Depois desse você vai conseguir muitos outros”
Essa é uma das mais típicas. E costuma fazer vítimas principalmente entre jovens que ainda estão estudando. Para não cair nessa, basta pensar “quanto o seu cliente vai faturar com o seu trabalho?”. Além disso, não esqueça que, mesmo que ele indique seu trabalho para outras empresas, com certeza ele dirá quanto custou (ou se foi de graça) e imagine o que os próximos irão querer?
4) Olhando para seus estudos e rascunhos: “Veja, não temos muita certeza se queremos seu trabalho. Deixe esses estudos comigo e vou falar com meu sócio/investidor/mulher, etc e depois te dou uma resposta”
Não dou 5 minutos para ele ligar para outros fotógrafos com seus estudos e conceitos criados na mão barganhando melhores preços. Quando você ligar de novo ele dirá que seu trabalho está muito acima do mercado, blá blá blá, e que Fulano Fotógrafo vai fazer o trabalho. Mas como eles conseguiram outro fotógrafo mais barato? Lógico, você já passou o conceito todo criado! Economizou horas para o fotógrafo que vai pegar o trabalho. Então, enquanto você não entrar em acordo com seu cliente NUNCA DEIXE NADA CRIATIVO no escritório dele!
5) “Veja, o job não foi cancelado, somente adiado. Deixe a conta aberta e continuaremos dentro de um mês ou dois”
Provavelmente não. Seria um erro você não faturar o que foi feito até o momento esperando que o trabalho continue depois. Ligue em dois meses e você verá que alguém estará trabalhando no job. E adivinhe! Eles nem ao menos sabem quem você é… e o dinheiro do início do trabalho, lógico, já era!
6) “CONTRATO?? Nós não precisamos assinar contratos! Não estamos entre amigos?”
Sim, estamos. Até que alguma coisa dê errada ou ocorra um mal-entendido, e você se transforme no meu maior inimigo e eu sou o seu “fotógrafo estúpido”, aí o contrato é essencial! Simples assim! Ao menos que você não ligue em não ser pago. Qualquer profissional usa um contrato para definir como será o trabalho e você deve fazê-lo também!
7) “Envie-me a conta depois que o material for pra gráfica”
Por que esperar por esse deadline irrelevante? Você é honesto, não? Por que você deveria ficar preso a esse deadline? Uma vez entregue o trabalho, fature! Essa desculpa possivelmente é uma tática para atrasar o pagamento. Assim o material vai pra gráfica, precisa de alterações intermináveis e, adivinhe, ele arranja outra pessoa pra fazer as alterações necessárias, o material vai pra gráfica e você nem fica sabendo!
8 ) "O último fotógrafo fez esse job por R$ XX"
Isso é irrelevante. Se o último fotógrafo era tão bom por que ele te chamou? E quanto o outro cobrava não significa nada pra você. Pessoas que cobram muito pouco pelo seu tempo acabam fadadas ao insucesso (por auto-destruição financeira). Faça um preço justo, ofereça no máximo 5% de desconto e não abra mão disso.
9) “Nosso orçamento para esse job é de XX reais”
Interessante, não? Um cara sai para comprar um carro e sabe exatamente quanto ele vai gastar antes mesmo de fazer uma pesquisa. Uma quantia de trabalho custa uma quantia de dinheiro. Se seu cliente tem menos dinheiro e ainda assim você quer pegar o trabalho, dedique menos horas a ele. Deixe isso bem claro ao seu cliente, que você dedicará menos tempo que o estimado para finalizar o trabalho porque ele não pode pagar por mais horas. A escolha é sua.
10) “Estamos com problemas financeiros. Passe o trabalho para nós e, quando estivermos em melhor situação, te pagamos.”
Claro, mas pode contar que, quando o dinheiro chegar, você estará bem lá no final da lista de pagamentos. Se alguém chega ao ponto de admitir que está com problemas financeiros então provavelmente o problema é bem maior do que parece. Além disso, você por acaso é um banco para fazer empréstimos? Se você quer arriscar, pelo menos peça dinheiro adicional pelo tempo de espera. Um banco faz isso, não faz? Por que provavelmente esse é o motivo deles quererem atrasar seu pagamento, ter 6 meses de dinheiro “emprestado” sem ter que pagar juros, o que não aconteceria se ele tivesse que emprestar do banco. Não jogue dinheiro fora!
Bom, o motivo de tudo isso não é deixar você paranóico ou coisa do tipo, mas sim injetar um pouco de realidade no mundo de fantasia da maioria dos designers. Você certamente vai tratar com pessoas muito diferentes de você. As motivações e atitudes certamente são diferentes. Eu infelizmente vejo, muitas vezes, exemplos de pessoas envolvidas em situações com a mais nobre das intenções e acabam literalmente se dando mal. Porque a maioria dos designers enxergam os trabalhos como uma oportunidade de fazer aquilo que mais gostam com dedicação, simplesmente porque amam o que fazem! A outra parte não tem a negociação tão idealizada ou romantizada, muito pelo contrário.
Como lidar com todas essas coisas e ainda assim fazer um trabalho criativo? Boa pergunta! É por isso que ir atrás da informação é importante. Você aprende a trabalhar com todas as técnicas do design, mas não aprende a arte da negociação. Muitos designers ignoram este aprendizado, o que é um grande erro. Sugiro que o mínimo seja incorporado assim certamente você não sentirá seu trabalho como uma grande perda de tempo e dinheiro!
Trabalho com carros do fotógrafo Robert Doisneau ganha mostra no Centro Cultural Fiesp
O fotógrafo Robert Doisneau (1912-1994), mais conhecido pela foto de um casal se beijando diante do Hotel de Ville, em Paris, em 1950, também registrou os carros mais turbinados de sua época. Contratado pela fábrica de automóveis Renault nos períodos de 1934 a 1939 e 1946 a 1955, recebeu a tarefa de vender a imagem de carros de luxo e registrar o cotidiano da fábrica. São 106 dessas fotos que a mostra "A Renault de Doisneau" leva ao Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, a partir de hoje. A curadoria é da historiadora Ann Hindry.
A Renault de Doisneau - Centro Cultural Fiesp: Avenida Paulista, 1.313. Tel. (011) 3549-4499. Das 10h às 20h (domingos, até 19h; segundas, das 11h às 20h). Grátis. Até 6/12. As informações são do Jornal da Tarde.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Diretor de Marca do HSBC volta atrás e promete novo regulamento para aquisição de imagens no FLICKR. Acompanhe a carta resposta da instituição
O Diretor de Marca e Digital do HSBC, Carlos Alves, veio em público esclarecer que a campanha do HSBC no FLICKR deverá passar por mudanças sobre as questões dos direitos autorais cabendo ainda, a instituição financeira adquirir as imagens de acordo com as formas previstas por lei.
Acompanhe abaixo o email-resposta enviado aos fotógrafos Ignacio e Louise sobre a página "Palco HSBC":
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Caros Ignacio, Louise e demais participantes,
Lemos a mensagem de vocês e de outras pessoas e entendemos o seu ponto de vista.
Aliás, esta é a proposta da campanha do HSBC: promover a opinião das pessoas sobre diferentes assuntos, através de fotos e vídeos de depoimentos. Acreditávamos que a publicação dessas opiniões em escala nacional seria uma forma de estimular a participação das pessoas. Mas reconhecemos que é preciso mais do que isso.
O pensamento do HSBC aqui e no mundo é justamente reconhecer e respeitar os valores das pessoas, inclusive o respeito ao direito autoral de fotógrafos profissionais e amadores.
Sendo assim, o HSBC vem publicamente informar que já tomamos as providências para reformular a ação, agora com um regulamento compatível com as expectativas da comunidade.
A partir de agora, manteremos a proposta inicial de selecionarmos oito (8) fotos que melhor representarão os temas discutidos e as vencedoras serão devidamente adquiridas pelo HSBC, caso as mesmas sejam utilizadas em campanhas do HSBC.
Já solicitamos a alteração do regulamento junto ao Yahoo! (Flickr) e isto deverá ocorrer em breve.
Agradecemos a manifestação de vocês e a atenção neste momento.
Coloco-me à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas remanescentes.
Carlos Alves
Diretor de Marca e Digital do HSBC
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fonte: email do fotógrafo Clício enviado para a lista Fotoclic do Yahoo.
Observa-se que a movimentação da classe fotógrafica faz sentido e entende-se que, mais uma vez, a utilização das redes sociais para discussão de idéias, pensamentos e opiniões não é apenas uma mera "brincadeira" mas sim um instrumento que pode, e deve, estar à favor de quem tem algo a dizer.
Parabéns aos fotógrafos, afinal, é apenas uma batalha vencida ao meio de uma guerra de abusos contra a profissão.
Banco HSBC seleciona imagens do FLICKR para campanha mundial. Vencedores devem doar direitos autorais das fotografias
O banco HSBC, uma das maiores cias do mundo, aproveita a onda das mídias sociais e promove o "PALCO HSBC". A página criada no FLICKR promete selecionar oito fotografias sobre os temas de responsabilidade, tecnologia, casamento, beleza, trabalho, honestidade, liberdade e Jogos Olímpicos . Ao final da ação, serão selecionadas as imagens finalistas que poderão ser utilizadas em campanhas publicitárias do HSBC.
Atenção para duas cláusulas do contrato de participação da promoção:
13 - Os participantes desde já declaram que tem conhecimento que não haverá qualquer outra retribuição adicional, premiação ou pagamento pela participação nesta ação.
15 - Além disso, ao participar da ação e adicionar a foto ao Grupo, o participante concede ao HSBC, a título gratuito, uma licença mundial, exclusiva, irrevogável, sublicenciável e livre do pagamento de royalties, que é válida até o dia 31 de dezembro de 2010, para utilizar, copiar, modificar, traduzir e/ou adaptar, distribuir, executar em público, exibir em público e criar trabalhos derivados de sua foto, exclusivamente em relação à finalidade deste Grupo e da ação , por qualquer meio de veiculação e divulgação, especialmente através da exibição em outdoors, painéis gráficos ou assemelhados a serem veiculados pelo prazo previsto na licença.
Sobre o processo de seleção:
O período da ação completa será de 21/out/09 a 28/jan/2010, sendo que:
- No período de 21/out/09 a 30/nov/09 poderão postar fotos neste grupo patrocinado para participar da ação.
- No período de 28/out/09 a 30/nov/09 além de postar fotos, você poderá participar votando nas fotos que mais te agradam. Para votar acesse a página: www.yahoo-especiais-hsbcbrasil.com/.
- No dia 04/dez/09 serão divulgadas as 50 fotos mais votadas. Para conhecer as fotos mais votadas acesse a página: www.yahoo-especiais-hsbcbrasil.com/.
- Estas 50 fotos mais votadas, passarão pela análise de uma banca julgadora formada por pessoas selecionadas pelo HSBC. Esta banca julgadora irá eleger as 08 fotos que melhor representarem os valores propostos
- No dia 15/dez/09 serão divulgadas as 08 fotos vencedoras na página: www.yahoo-especiais-hsbcbrasil.com/ - as fotos vencedoras ficarão expostas nesta página até 28/jan/10.
Como se vê esta é mais uma campanha para conseguir um banco de imagens gratuito por meio da internet. Para quem quer se aventurar, boa sorte e para os mais experientes que tal soltar o link e comentar a postagem? Certo ou errado? Comente!
Palco HSBC
http://www.flickr.com/groups/hsbcbrasil
Nikon à flor da pele
Fonte: Crave
O jogador David Beckham está tão apaixonado por Victoria que ele fez o nome dela tatuado no braço. Alguns fotógrafos, como Manny Williams, não aceitam trocar sua câmera por nada. Então, que tal provar esta paixão?
Williams foi fotógrafo por mais de 25 anos, e sua fidelidade a Nikon começou quando ele começou a trabalhar nas câmeras da empresa e, desde então, nunca se atreveu a usar outras marcas.
É uma pena que a tatoo não tenha ficado bem feita. A imagem aparece bastante nítida e pode ficar ainda melhor se o fotógrafo resolver colorir o desenho. Curiosamente, a palavra Nikon está longe de ser vista em sua tatuagem.
FOTODIÁRIA - Rafael Saraiva
Por: Franco Hoff
A busca por movimentos, com a técnica de longa exposição, rastros de luz, assim como paisagens são ótimas fotos, lindos cartões postais, mas temos que tomar cuidado para não virar clichê. Rafael gostei muito de sua foto. A luz, o tempo de exposição e fotometria ficaram perfeitas.
Parabéns.
A imagem recebeu 30 votos.
Resultado da Votação:
Excelente: 09 (30%)
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Boa: 10 (33%)
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FOTODIÁRIA agora é com Franco Hoff. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br
FOTODIÁRIA - Luciano Osório
Por: Franco Hoff
Excelente retrato, cores fortes e composição. Carnaval, festas populares, parada GLBT são grande fonte de fotos, e uma dica para um bom retrato é conseguir um ótimo desfoque no segundo plano (fundo) para não interferir com o objetivo principal da foto. Para isso, utilize uma tele ou uma lente com grande abertura (1.4, 2.8), as lentes normais 50mm tem uma qualidade muito boa e com uma grande abertura (F1.4 ou F1.8) e preços incríveis, vale a pena esse investimento.
A imagem recebeu 23 votos.
Resultado da Votação:
Exelente: 09 (39%)
Ótima: 08 (34%)
Boa: 03 (13%)
Pouco Criativa: 03 (13%)
FOTODIÁRIA agora é com Franco Hoff. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br
Livro do fotógrafo Odair Leal retrata a história dos sem terra na Amazônia
Segundo Leal, as fotografias, além do impacto, oferecem a denúncia sobre os conflitos que acontecem em terras amazônicas. “Isso significa muito mais do que a divulgação do meu trabalho, mas também é a contribuição para que o problema das famílias retratadas fosse resolvido”, destaca.
Sobre o fotógrafo
Odair Leal nasceu em 1975, na cidade de Rio Branco, e começou como estagiário no jornal “A Semana”, em 1997. Trabalhou nos jornais “A Gazeta”, “O Estado”, “O Rio Branco” e está a três anos na Assembleia Legislativa do Estado do Acre. Já colaborou com os jornais “Folha de S. Paulo”, “Valor Econômico”, “O Dia”, “O Paraná”, “Correio Braziliense”, “A Crítica”, “Diário do Amazonas” e “Washington Post” (EUA). Tem fotos publicadas nas revistas “Veja”, “Época” e “Sentidos”. Atualmente é parceiro da “Folhapress”.
Contatos
www.odairleal.com.br
www.flickr.com/photos/odairleal
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Ilustração ou fotografia, eis a questão.
Por: William de Oliveira
Buenas amigos!
Bem vindos a mais um post sobre edição e diagramação de imagens.
Hoje vamos discutir um tema muito curioso, a diagramação de álbuns e o uso de ilustrações decorativas neles.
Constantemente me deparo com trabalhos que exigem uma maior atenção com as ilustrações, principalmente nos segmentos infantil e jovem da fotografia. Hoje procuro trabalhar com cuidado essas ilustrações quando usadas, pois o risco delas desviarem a atenção que deveria ser exclusivamente das fotografias é muito grande.
É claro que existem casos e casos, algumas vezes a intervenção decorativa é intencional, tanto por pedido dos clientes, quanto para maquiar a qualidade das fotografias. Cabe ao diagramados saber interpretar essa necessidade.
Particularmente prefiro um estilo de diagramação neutro, com cores sólidas e monocromáticas, preservando integralmente o foco de atenção nas fotografias. Como vemos em um lindo exemplo abaixo da equipe “studio this is”.
Apropriando de um ensinamento de Kalil Gibran, “a simplicidade é o ultimo degrau da sabedoria”.
O importante para o diagramador é sempre preservar a qualidade do material elaborado, sem deixar de lado as instruções do cliente.
Obrigado.
E muita luz à todos nós.
Até o próximo post amigos :-]
O fotógrafo francês Laurent Guerinaud firma parceria com o Instituto Internacional de Fotografia. Curso acontece em dezembro
Em conexão com o ano da França no Brasil, não poderia haver melhor momento para estrear a nova parceria do IIF: o fotógrafo francês Laurent Guerinaud, que traz sua cultura de origem e a que absorveu em dois anos morando no Brasil para partilhar conosco.
Formado em Gestão e Marketing, Laurent se dedica à fotografia de maneira autodidata. O caminho traçado tem dado tão certo que ele já recebeu premiações em vários concursos, além de ter realizado exposições e contribuído com diversas revistas especializadas.
Bastante presente no mercado fotográfico, atuando com agências tanto no Brasil quanto na França, Laurent irá oferecer em dezembro, através do IIF, o curso Olhar Fotográfico.
O diferencial do curso será habilitar o olhar dos alunos a utilizar a criatividade na construção de imagens que se destacam. O curso acontecerá de 01 a 15/12 (terças e quintas) das 19h às 22h e em 12/12 (sábado) terá uma saída fotográfica.
Para mais informações, acesse www.iif.com.br e para conhecer o trabalho do fotógrafo acesse www.lgphotography.fr
Rihanna é acusada de plágio em foto
A comparação da foto de Rihanna com a idealizada por Paul Heyman, de 1998
(Foto: Reprodução)
Três dias depois de lançar sua nova música de trabalho, Russian Roulette, Rihanna é acusada de plágio.
O ex-competidor de luta-livre Paul Heyman afirma, em seu site, que a cantora copiou uma ideia sua para fazer a foto da capa do single. Afirmando que o público deve ser o "juiz" da polêmica, Heyman coloca ambas as fotos lado a lado para comparação.
A foto em questão ilustrou a capa da coletânea The Sandman, lançada pela Extreme Championship Wrestling em 1998, e tem um lutador enrolado em arame farpado e com o braço direito levantado. Sob o título "A verdade atrás do álbum de Rihanna", Heyman questiona: "Roubo pesado? Perigosamente inspirado? Coincidência extrema?".
Curso de maquiagem e cabelo é a aposta da Riguardare para interessados em cliques de moda
A escola de fotografia Riguardare, uma das mais tradicionais de São Paulo, garante para os apaixonados por ensaios na área de moda e book um curso inovador: "Maquiagem e Cabelo para Fotógrafos", o encontro acontecerá amanhã ,sábado dia 24/10, às 10h na sede da escola.
Este curso não ensina os fotógrafos a fazer maquiagem ou cabelo, mas sim a entender o que é possível fazer com maquiagem e cabelo para cada tipo de rosto. Saber qual a maquiagem e qual o penteado se adequam melhor às características da modelo e ao objetivo da fotografia é uma arte.
Normalmente, estas decisões são tomadas por pessoas que não estão diretamente ligadas ao “clique” e isso pode fazer com que o resultado final não atinja o máximo de qualidade.
É importante que o fotógrafo saiba entender a linguagem dos maquiadores e cabeleireiros, entenderem as características e limites de cada tipo de rosto e, principalmente, os limites de tudo isso.
MAIS UM DETALHE: a maquiagem correta diminui consideravelmente o tempo gasto com pós-produção.
Serviço:
Dia 24 de Outubro
das 10:00 às 18:00 horas
Rua Aguiar de Barros 43, 5o andar
Bela Vista - São Paulo - SP
INVESTIMENTO:
R$ 275,00
Contatos:
Vanessa
(11) 3105 -7792 / 8787 – 7350
E-mail: riguardare@uol.com.br
POLÍTICA DE PREÇOS - escolha a melhor opção para você:
FOTOTECH = desconto de 10% e pode parcelar em até 2x sem acréscimo
Pagamento à vista = 10% de desconto
Parcelamento do valor em 2x sem acréscimo
Ex-aluno = desconto de 10% e pode parcelar em até 2x sem acréscimo
Sebastião Salgado leva "África" para Tóquio
Fonte: EFE
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado apresentou hoje no Japão sua mostra "África", um trabalho de 30 anos no continente com o qual pretende modelar a dignidade merecida por seus protagonistas.
Salgado disse à Agência Efe que com suas fotografias quer "contar histórias" que necessitam do compromisso da imprensa e das ONG para poderem ser mudadas.
A exposição "África" começa amanhã e vai até o dia 13 de dezembro, no Museu Metropolitano de Fotografia de Tóquio.
Salgado, de 65 anos, viajou por todo o mundo fotografando pessoas e lugares com suas encantadoras imagens em preto e branco e que já renderam diversos prêmios internacionais, consideradas por ele "mais intensas" que as composições em cor.
O fotógrafo brasileiro disse que o fotojornalista atual precisa "emoldurar seu trabalho na realidade. Para isso, é necessário ter conhecimentos amplos em economia, sociologia e geopolítica" e não somente um domínio técnico.
Salgado assegurou que ainda segue trabalhando como no início, passando por todo o processo de revelação das fotos, o que o permite "reviver cada momento e sensação que senti quando tirei a foto: às vezes raiva e outras felicidade".
"Muitas vezes perdi fotos únicas para ajudar alguém. Meu primeiro objetivo é manter o nível de dignidade que uma pessoa merece", disse Salgado, que foi criticado em algumas ocasiões por "desdramatizar" a pobreza com fotografias de grande conteúdo plástico.
Em sua opinião, os protagonistas de suas fotos "podem ser pessoas empobrecidas, mas não deprimidas, nem miseráveis".
Em suas viagens pela África, Salgado teve a oportunidade de retratar o processo de independência de Angola e Moçambique e tragédias humanitárias como a crise de fome na África Central ou os deslocamentos de comunidades em Ruanda.
De suas vivências, disse que aprendeu que "o animal humano é o mesmo em todo o globo. As necessidades de uma mãe espanhola são as mesmas que as de uma africana. A única coisa que nos diferencia é o dinheiro que temos no banco".
O fotógrafo disse ainda que o jornalismo tem que ser honesto, ter controle e não fomentar estereótipos, diferente do que acontece atualmente.
Para Salgado, continentes como a África ou a América Latina estão vivendo uma época de desenvolvimento e crescimento, como é o caso de Botsuana e África do Sul ou Argentina e Brasil.
"A África não é um continente subdesenvolvido, tem o desenvolvimento que tem. Está buscando sua identidade. Os pobres não necessitam piedade ou caridade, mas compressão e assistência", ressaltou Salgado.
O fotógrafo disse ainda que com a chegada dos Jogos Olímpicos ao Rio de Janeiro em 2016 "será feita justiça", pois é necessário que o hemisfério sul e América Latina organizem o acontecimento mundial.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Participe da 10ª Saída Fotocultura: Encontrando o novo em velhas paisagens
O objetivo das saídas Fotocultura é proporcionar uma oportunidade segura de fotografar nas ruas, aprender sobre fotografia, fazer amizades, conhecer a cidade, enfim, curtir a fotografia plenamente, mas sem compromissos. O evento é gratuito e a única regra é comparecer. No último evento em setembro foram 67 participantes.
Desta vez vamos o grupo pretende treinar o olhar e realizar exercícios, explorar a cidade e compartilhar as experiências, discutindo e praticando ao mesmo tempo, buscando maneiras de encontrar visões novas na velha cidade. Será mais como um workshop e o espírito de coletividade será essencial. Não é um curso, mas aprende-se a aprimorar o olhar um com o outro!
Para participar é só aparecer no dia, hora e local marcados! No encontro, decidi-se o roteiro, pode haver a proposta de um exercício / meta e juntos, o grupo pratica fotografia e realiza o exercício / meta !
Ponto de encontro:
24 de outubro às 10h
Estação Sé do metrô - Dentro da estação, no Mezanino central (andar superior), sem sair dos bloqueios, entre o elevador instalado no vão central e a escultura de Alfredo Ceschiatti (uma mulher deitada)
Mais informações, clique aqui!
Centro para Fotografia Criativa procura pesquisadores
O programa Ansel Adams Research Fellowship procura pesquisadores na área da Fotgrafia que estejam interessados em desenvolver o conhecimento na área de fotografia, história da fotografia e teoria fotográfica.
As inscrições estão abertas até o dia 30 de outubro e podem ser feitas através do site, aqui!
Para maiores esclarecimentos, escreva para : rulea@ccp.library.arizona.edu
Adobe libera Photoshop Lightroom 3 em versão beta
Fonte: Silvio Sousa Cabral
Mac Magazine
Ícone do Adobe Photoshop LightroomA Adobe anunciou hoje a disponibilidade da terceira versão do Photoshop Lightroom, seu aplicativo profissional destinado ao gerenciamento e edição não-destrutiva de imagens. O aplicativo ainda é para propósitos de desenvolvimento de análise experimental, oferecendo aos artistas interessados em contribuir no projeto uma previsão das novidades aguardadas.
Por trás da sofisticada interface de usuário, o Lightroom é quase um novo aplicativo, completamente reprojetado para funcionar de forma mais veloz e lidar melhor com bibliotecas de imagens em constante crescimento. O sistema de importação de conteúdo foi reconstruído para tornar esse processo mais intuitivo e detalhado para os usuários, que costumam ter um controle bem fino das informações de cada imagem.
Para publicação de conteúdo na internet, o software traz integração com sites populares de fotos, especialmente o Flickr. Com uma conta Pro, será possível até sincronizar a biblioteca inteira do Lightroom com o serviço do Yahoo!, incluindo comentários. Desenvolvedores de plugins poderão adicionar suporte a outros sites do tipo facilmente, também.
O sistema de processamento de imagens foi totalmente reescrito e funciona com maior desempenho, oferecendo ferramentas mais precisas de redução de ruído, efeitos e até marcas d’água. Segundo Tom Hogarty, que trabalha no desenvolvimento do aplicativo junto à Adobe, ele ainda não chegou perto do estágio final de implantação de recursos, desempenho ou qualidade de imagem, mas já oferece melhores resultados para artistas, motivo pelo qual a empresa quer ouvir a opinião deles durante o desenvolvimento.
O Photoshop Lightroom 3 Beta está disponível para download imediato em todas as plataformas suportadas. No Mac OS X, ele pesa 68MB e pode ser baixado através do Adobe Labs — notas de lançamento detalhadas podem ser encontradas no seu blog oficial.
Notas de Viagem apresenta Thomas Farkas com um olhar brasileiro sobre o Rio Amazonas. Recife recebe a mostra de 22 imagens
Fonte: André Dib
Diário de Pernambuco
Thomas Farkas, 85 anos, traz ao Recife a exposição Notas de viagem, com fotos realizadas numa expedição que fez pelo Rio Amazonas com o biólogo Paulo Vanzolini e o documentarista Geraldo Sarno
Um dos principais nomes da fotografia brasileira está no Recife. Thomas Farkas, 85 anos, traz à cidade a exposição Notas de viagem, coleção de fotos realizadas numa expedição que fez pelo Rio Amazonas com o biólogo Paulo Vanzolini e o documentarista Geraldo Sarno. A exposição permanece até 22 de novembro.
A exposição consiste em 22 fotos coloridas, retiradas de um universo de 73 imagens inéditas até pouco tempo, quando a editora CosacNaify decidiu publicá-las em livro. Na Arte Plural, elas estão distribuídas nos dois andares da galeria. No térreo, é possível apreciar a paisagem amazônica e aglomerados urbanos. O uso das cores, recurso raro numa obra marcada pelo preto e branco, empresta sutileza e mistério à embarcação retratada em tons de azul crepuscular. E vivacidade à cesta carregada num cruzamento urbano, de onde saltam aos olhos frutas amarelas e vermelhas.
No primeiro andar, dedicado a retratos do povo, há o encontro com um vaqueiro que bebe água depositada numa planta, um violeiro, um trabalhador segura o machado, um senhor que carrega no mesmo ombro espingarda e varinha de pescar, a beleza de um bebê no colo da mãe, ao lado da filha. Todos demonstram dignidade. Imagens feitas a partir de um profundo respeito e o encanto de quem descobre o país com os próprios olhos.
Em seu encontro com a imprensa, Farkas se mostrou disposto e bem humorado. É a primeira vez que Notas de viagem sai de São Paulo, terra onde Farkas e família se estabeleceram em 1920, quando deixaram a Hungria e fundaram a Fotoptica, empresa fundamental para o desenvolvimento da fotografia brasileira.
O pequeno Thomas chega ao Brasil em 1930, aos seis anos. Como fotógrafo, começou cedo. Com nove ou dez anos fotografava os gatos da vizinhança. Graças ao conhecimento da família, aprendeu a revelar imagens naluz do sol. "Fotografei muito bichinhos e amigos. Andávamos de bicicleta, nos chamávamos "Esquadrilha invencível". O resultado era ótimo, só que eu não guardei nenhuma foto". Adulto, fez sucesso pela primeira vez com uma série de fotos de partidas de futebol no Ginásio do Pacaembu. Naquela época, já fazia parte do Foto Clube Bandeirante, formado pelos pioneiros da fotografia. No cinema, começou nos anos 50, em produções da Vera Cruz. "Ele foi um dos que romperam com o pictorialismo e inauguraram a fotografia moderna", diz Simonetta. A construção de Brasília foi outro tema que marcou sua carreira. "Para fotógrafos, deu certo. No mais, não sou antropólogo nem arquiteto para dizer se funciona".
Quando assumiu a administração, herdada do pai Desidério e os tios Adalberto e Ladislau, fundou a primeira galeria de fotografia do país e a revista Fotoptica, que fez circular o trabalho de vários profissionais. Formado em engenharia elétrica e mecânica, Farkas foi responsável pelo projeto de dois laboratórios fotográficos, um da própria Fotoptica e outro da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. "Ele queria estudar cinema, só que estourou a guerra e ele não pode ir à Europa. Então escolheu a engenharia, que era o mais próximo do que ele queria na área técnica", conta Marli, sua companheira. Farkas diz que a engenharia influenciou sua relação com a imagem. "Queria transformar a experiência em cinema. Filmava e depois projetava para os alunos".
Quase três décadas depois da última viagem, Farkas está de volta ao Nordeste que conheceu em expedições hoje conhecidas como Caravanas Farkas, assim batizadas pelo amigo e montador Eduardo Escorel. O resultado foram 33 curta-metragens (que serão exibidos nos próximos dias na Arte Plural) e uma vasta coleção de fotografias. As viagens aconteceram entre 1964 e 1980, anos da ditadura militar. O sentido do projeto não era bater de frente com o poder. "A maior revolução que podemos fazer é mostrar o Brasil aos brasileiros. E essa foi minha trajetória. Geraldo Sarno foi meu maior companheironisso. Depois vieram outros", conta o fotógrafo, que sonha em fazer tudo de novo. "O país mudou, precisa ser redescoberto".
Se hoje imagens do povo parecem algo normal, mas até pouco tempo era algo banido da mídia. "Queríamos mostrar a vida do brasileiro. Íamos às feiras gravar com o microfone escondido. Achava coisas tão maravilhosas. Pensei que, mostrando para as pessoas, a fotografia poderia contribuir para o desenvolvimento". Quando prontos, os filmes não puderam ser exibidos nem mesmo na TV Cultura. "Apresentei ao chefe de lá, que era meu amigo, e ele disse que a censura não deixaria". Da mesma forma, suas convicções o levaram a ser dispensado como fotógrafo da Folha de São Paulo.
"O jornal hoje tem um significado social muito maior do que antes. Na parte escrita e gráfica. No fotojornalismo, há uma preocupação artística e social. No meu tempo, fotografia de gente pobre não saía em jornal. Hoje existe uma consciência social que vai além da fotografia de moda e outras coisas".
Mesmo com todas as facilidades, Farkas ainda não fotografa com câmera digital. Trabalha com as clássicas Laika e Rolleyflex. Mas vê a proliferação de câmeras digitais como algo positivo. "Do ponto de vista artístico, não acho o resultado excepcional. É algo quantitativo. Qualquer lugar com 20 pessoas, 15 têm máquina digital. Então o digital mudou a fotografia. A qualidade é um outro passo. Daí vai sair coisa".
Serviço
Notas de Viagem, por Thomaz Farkas
Quando: de 14 de outubro a 22 de novembro - de terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h
Onde: Arte Plural (R. da Moeda, 140 - Recife Antigo)
Informações: 3424-4431
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Construa um difusor de luz por apenas R$14,50
Por: Fotógrafo Reinaldo Almeida
Após ler uma matéria na Revista Fotografe Melhor onde o fotógrafo social Jonas Chung e o blogger do fotógrafo Jorge Luiz Gazzano, onde novamente vi que era possível construir o meu próprio difusor de luz, resolvi então fabricar o meu. Esse difusor é para ser utilizado com a cabeça do flash para cima, porém ele desvia grande parte da luz emitida pelo flash para a sua frente, ao passo que suavisa e torna mais uniforme devido ao material translucido em sua frente. O resultado é uma luz agradavel, bem equilibrada e o que é melhor, sem as famigeradas sombras duras e nem aquela luz chapada. O material usado por Chung era uma placa plástica de policarbonato leitoso, material que é vendido aqui em São Paulo apenas em placas de 2m x 3m a um custo de R$ 300,00 por placa, custo muito alto para utilizar este material, o cetim branco e preto e uma fita adesiva de dupla face. Com a dificuldade no acesso ao policarbonato, comecei a buscar novos materiais, notei que Gazzano utilizou uma cúpula de abajur para conseguir o mesmo resultado, seguido de contact branco e preto, fita adesiva transparente.
Observando os materiais utilizados pelos dois fotógrafos, o policarbonato e o acetato do abajur, me recordei de uma conversa que tive a um tempo atras com um proprietário de loja de materiais fotográficos que me falou: "Um difusor pode ser feito até com uma sacolinha de plastico leitoso de supermercado", pensei, quais seriam os possíveis materiais que eu poderia utilizar pra fazer o mesmo difusor, sendo diferente dos outros dois fotógrafos.
Comecei a pesquisar novos materiais no mercado e descobri, observando os difusores vendidos no mercado, notei que todos eram feitos de plástico leitoso, então ao passar por uma dessas lojas que vendem artigos para o dia a dia, um produto em especial me chamou a atenção, uma tuppeware de cor branco leitoso, adiquiri o produto e parti para a construção.
Materiais que utilizei para construir o difusor:
1 - Tuppeware branco leitoso de 7,5 Kg de capacidade com tampa R$ 6,50,
2 - Papel contact branco e preto R$ 7,00,
3 - Fita adesiva transparente R$ 1,00.
Como Fazer?
O que apresenta maior dificuldade é recortar a tuppeware, mas vamos aos passos:
Antes de tudo é necessário medir o seu flash para cortar as placas de tuppeware. Com a fita métrica tire as medidas das laterais de seu flash, para obter a área do seu fash, que é composta por duas laterais menores e duas maiores. Interessante deixar uma tolerância nas medidas para que o difusor não entre de forma muito justa, e sim, apresente uma pequena folga. O flash utilizado nesta experiência foi o Yashica CS-220 (antigo) que mede aproximadamente 4cm x 6cm, deixei 4,5cm x 7cm para que o difusor encaixase com certa folga. Tendo as medidas em mãos cortamos duas placas maiores e duas menores com as medidas adquiridas anteriormente, corte também uma placa que se encaixe na parte superior do difusor formando assim uma pequena estrutura como uma caixa. Para o flash escolhido utilizei as medidas de 24cm de comprimento por 8cm de largura, o contact preto foi utilizado para cobrir a parte exterior não deixando vazar luz, e o branco utilizamos na parte interior do difusor. Abaixo a foto do difusor pronto encaixado no flash. O custo total deste difusor foi R$ 14,50.
Nesta foto foi utilizado o flash apontado diretamente para a modelo, sem nenhum rebatedor a uma distância aproximada de 1,5m, o estouro é proposital.
Nesta outra foi utilizado o difusor fabricado na mesma distância usada anteriormente, já notamos a suavidade que o difusor aplica a luz. As fotos foram feitas em sala com pouca luz fluorescente.
Encerradas as inscrições para o Estúdio Brasil 2009
Mais uma vez o Estúdio Brasil encerra suas inscrições antes do previsto.
As 700 vagas disponíveis foram rapidamente preenchidas, restando ainda mais de 15 dias para o congresso.
Para você que garantiu sua vaga, durante três dias fará parte do maior fórum de troca de experiências quando o assunto é fotografia de estúdio. E se dessa vez você ficou de fora, não se preocupe, em 2010 tem muito mais! Agende-se!
Estúdio Brasil 2009
10, 11 e 12 de Novembro
Teatro das Artes - Shopping Eldorado - São Paulo - SP
Av. Rebouças, 3970, 3º Piso - Pinheiros - São Paulo
3ª Edição do Troféu Olívio Lamas de Fotojornalismo. Profissionais concorrem a R$5mil em prêmios
Estão abertas de 20 de outubro a 20 de novembro de 2009 as inscrições para o Troféu Olívio Lamas de Fotojornalismo - 3ª Edição. O principal prêmio do segmento em Santa Catarina é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) e pela Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e tem o patrocínio da Eletrosul.
Os prêmios são em dinheiro. O vencedor recebe 3 mil reais, o 2º colocado 2 mil e o 3º lugar 1 mil. Esta edição apresenta uma novidade: os estudantes de Jornalismo das faculdades do estado podem participar. Cada curso deverá pré-selecionar uma foto para participar. O prêmio para o vencedor será um livro de Fotografia.
O regulamento está disponível nos sites:
http://www.sjsc.org.br/
http://www.casadojornalista.org/
A iniciativa homenageia Olívio Lamas, um dos mais famosos repórteres-fotográficos do país, que atuou por quase 20 anos no estado e faleceu em julho de 2007. O evento de premiação está previsto para a primeira semana de dezembro.
Além dos três vencedores a Comissão Organizadora selecionará outras três imagens que irão receber ‘Menção Honrosa’ e junto com outros 14 trabalhos, integrarão a Mostra para circular por cidades do estado, priorizando aquelas onde existem cursos de Jornalismo.
Mais informações nos sites das entidades promotoras imprensa@sjsc.org.br e contato@casadojornalista.org.
Inscrições abertas para a IV Mostra Recife de Fotografia. Participe!
Qualquer pessoa pode enviar seus trabalhos: fotógrafos profissionais ou amadores, artistas que usem fotografia etc. O formato de apresentação é em sequência (vídeo), com audio.
A Mostra é parte integrante da 3a. Semana de Fotografia do Recife, que acontece em novembro. O prazo para inscrições vai até dia 2 de novembro, podendo ser efetuada pessoalmente, via correios ou internet. Ninguém tem desculpas para não participar.
Acesse o regulamento, aqui!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Exposição reúne fotografias de guerra em São Paulo
Fonte: João Paulo Charleaux
O Estado de São Paulo
Dois livros – acompanhados de exposições que já percorreram países – marcam os 150 anos de fundação do CICV
Nos últimos 150 anos, nenhum registro dos horrores da guerra foi tão fulminante quanto a fotografia e poucos fotógrafos puderam ver de perto mais de 20 conflitos armados que mudaram a história atual, como fez o americano Ron Haviv.
Desde o fim da Guerra Fria, Haviv transformou-se numa testemunha privilegiada do sofrimento dos civis – especialmente mulheres e crianças – em conflitos como os de Ruanda, Sudão, República Democrática do Congo, Colômbia, Iugoslávia e Afeganistão. Sua experiência e a de outros fotógrafos de guerra estão reunidas em dois trabalhos feitos este ano em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): A Humanidade em Guerra e Our World. Your Move.
Os dois livros – acompanhados de exposições que já percorreram mais de 40 países – marcam os 150 anos de fundação do CICV, a primeira organização humanitária independente, e os 60 anos da revisão das Convenções de Genebra, conjunto de normas criadas para proteger civis e combatentes rendidos, feridos ou capturados por seus inimigos.
As fotos mostram, na maioria dos casos, o resultado do desrespeito às regras humanitárias. Em Our World. Your Move, Haviv e outros sete fotógrafos da agência VII – grupo encabeçado pelo renomado repórter fotográfico da revista americana Time James Nachtwey – foram enviados para Líbano, Afeganistão, Haiti, Libéria, Colômbia, Filipinas, República Democrática do Congo e a região separatista da Abkázia.
Segundo Haviv, o objetivo do projeto é "deixar de apresentar as vítimas das guerras apenas como personagens de notícia de jornal". Sua experiência em revistas, como a Newsweek, a National Geographic e a New York Times Magazine, mostrou que as pessoas conseguem prestar atenção durante pouco tempo ao que acontece nesses países que têm entrado e saído das manchetes nos últimos anos.
"Ninguém olha para estes lugares mais de uma vez", diz Haviv. Ao fotografar, ele espera "mostrar que a vida das vítimas que aparecem no noticiário continua depois que elas saem das manchetes".
A outra exposição, A Humanidade em Guerra, passou em agosto por Brasília e será aberta em São Paulo na terça-feira. Ela apresenta fotos de conflitos armados desde a Guerra de Secessão Americana, há 146 anos. Registros raros, como de Stalingrado e Nagasaki, estarão impressos sobre 50 painéis.
"Mesmo nos conflitos atuais, nos quais a barbaridade da guerra parece crescer a cada ano, ainda é necessário que haja regras mínimas para proteger os civis e os prisioneiros", disse Haviv, sobre os dilemas dos 60 anos das Convenções de Genebra. "Os conflitos atuais têm tornado difícil a distinção entre quem é combatente e quem é civil. Em alguns lugares, como o Afeganistão, é extremamente difícil evitar essa confusão na linha de frente dos combates."