Fonte: João Loes
Isto É
Bruno Simões comprou a sua em Nova YorkIsto É
Chega ao Brasil modelo soviético que é febre na Europa e nos Estados Unidos
Elas não têm zoom nem estabilizador de imagens. Não corrigem cores, não têm tela LCD e ainda usam o antigo filme, que precisa ser revelado. Mesmo assim, as máquinas Lomo são a grande novidade entre os amantes da fotografia no País. Na semana passada, foi inaugurada a primeira loja da marca no Brasil. Instalada em Ipanema, no Rio de Janeiro, a Lomography Gallery Store começará vendendo 30 dos 35 modelos fabricados pela empresa, fundada na antiga União Soviética em 1980 e ocidentalizada por austríacos em 1992. Foram eles que transformaram as máquinas em febre nas cidades de Londres, Paris e Nova York. Os modelos, montados com peças plásticas de charmosa simplicidade e com funções inusitadas, como flashes coloridos e quatro lentes para uso simultâneo, conferiam efeitos até então desconhecidos às imagens. "A graça de usar uma Lomo é abrir mão do controle", filosofa Florian Moritz, diretor internacional da Lomography, que representa a marca em todo o mundo. Alguns modelos não têm sequer um visor para o enquadramento. "O objetivo é experimentar", diz.
É isso que faz o arquiteto paulistano Bruno Simões, 27 anos. Simões, que também é fotógrafo, não sai de casa sem uma das suas Lomo. Ele tem uma Fish-eye (olho de peixe), cuja lente simula o efeito de um olho mágico, e uma Diana F+, uma espécie de curinga da marca, que permite o encaixe de acessórios para criar diversos efeitos. Simões as comprou durante uma viagem a Nova York, há dois anos. "Costumo usar a Fish-eye para fazer imagens de fachadas de prédios", diz ele. "Consigo pegar ângulos bem diferentes das obras", afirma. No Brasil, uma Diana F+ custa cerca de R$ 225 e, por enquanto, só pode ser adquirida na loja da marca. Uma loja virtual deve abrir em um mês.
Em um mercado com mais de 100 modelos de máquinas digitais, a Lomo nada contra a corrente para alimentar um nicho em ascensão: o de admiradores da tecnologia analógica, que já ressuscitou os discos de vinil, por exemplo. A chegada da Lomo ao Brasil coincide com o anúncio do retorno da icônica Polaroid, marcado para 2010. E, para quem pensa que a moda não vai pegar, basta fazer uma busca pelas palavras Lomo e Polaroid no flickr, site que reúne um dos maiores acervos de fotos digitalizadas do mundo. São mais de 1,1 milhão de imagens associadas à palavra Lomo e outras 600 mil à Polaroid.
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