Por: Ranieri Ribeiro
Confira todos os posts do colaborador na seção: Simplicidade da Luz
Como seria olharmos e fotografarmos a natureza em apenas duas cores? Ou melhor, em três cores; o preto, o branco e o cinza.
Fomos contaminados pela fotografia! Nos dias de hoje, praticamente todos tem uma câmera nas mãos. Seja nos modernos telefones celulares, ou nas pequenas câmeras portáteis que, quase todas as pessoas, carregam no bolso ou na bolsa.Não querem perder “aquela foto”, do seu filho, marido, ou quando a “turma” se reúne nos finais de semana para um churrasco, regado a uma cervejinha bem gelada, em suas viagens de fim de semana, shows escola, e muitas outras aplicações da fotografia no âmbito familiar e porque não; informativo também.
E quantas dessas fotos não vão parar em jornais e revistas porque “fulano” fez uma foto de um acidente ou de uma personalidade famosa em situações nada confortáveis e vão parar direto na mídia e “só ele” estava lá com sua “XERETA”(substituídas hoje pelas minúsculas câmeras digitais e celulares), lembram?? Só “ele” tem “A FOTO”.
Revendo o assunto, porque a fotografia preto e branco mexe e intriga tantas pessoas? Se temos bilhões de cores à nossa disposição, porque uma fotografia que foi quase banida, quando surgiu a foto em cores no mercado, levando bem próximo a extinção a fotografia em P/B? E, hoje ela é dotada de tanto “glamour”, que muitos fotógrafos só expõem suas fotos em P/B.
Transformamos uma foto em cores para P/B em alguns minutos, nos programas que nos são oferecidos. Mas ainda existem muitos fotógrafos que fazem suas fotos em P/B como o velho e bom filme em película TRI X, e ainda conseguem um laboratorista (em extinção),que dominam a técnica do quartinho escuro, químicos e papéis que também estão cada vez mais difíceis de serem encontrados no mercado .
Já outros, usam mesmo os novos programas para tratamento de fotografia e ignoram ou mesmo, desconhecem a história do filme e sua revelação e da transformação em P/B, apenas apertam um botão, e como um toque de magia, ali está a foto em preto e branco.
Afora o saudosismo, mas só quem enfrentou “aquele” quartinho pequeno e escuro inalando o cheiro de químicos e forçando os olhos à procura do melhor foco para aquela foto, e para revelar um filme de “36” poses. Eram horas e horas dentro desse quartinho, que perdiam a noção do tempo, chegando a ficar “preso”, longos períodos chegando a varar madrugadas para conseguir o melhor efeito.
Fotógrafos como Cartier-Bressom, Ansel Adans, Sebastião Salgado,são admirados e imitados até hoje e são leitura obrigatória em qualquer curso “respeitável” de fotografia. A fotografia P/B que chegou a ser chamada de “FINE ART”, pelas suas texturas e detalhes, onde era quase possível sentir o frescor de uma cachoeira, ou o cheiro de sangue em uma foto de guerra, trazendo à luz os sais de prata de imagens que pareciam ter vida.
A tecnologia nos proporciona chegarmos “quase” ou totalmente a uma fotografia em P/B no computador e tratada exaustivamente pelos designers conhecedores de vários programas de tratamento de imagens que possuindo técnica e conhecimento também fazem trabalhos admiráveis.
Lembro-me de uma frase dita por um fotógrafo desconhecido: “NA FOTOGRAFIA DEVEMOS CHEGAR AO MÁXIMO DA TÉCNICA.PARA DEPOIS ESQUECÊ-LA”. Ver fotos coloridas do por do sol, tons seculares das matas, montanhas, flores, etc, é o caminho inicial para quem acredita na fotografia P/B,como arte, ou como objeto de delírio.
Portanto, se a proposta não é o filosofar tanto, acreditem que só é possível entender a complexidade das cores se aceitarmos que o PRETO é a absorção de todas elas e o BRANCO, sua reflexão.Isto nos faz criar uma fotografia em P/B que hoje, como elemento informativo, nos privilegia com grandes imagens e também às vezes com imagens de gostos duvidosos.
Como disse José Medeiros, fotógrafo de cinema brasileiro: “A COR SATISFAZ OLHOS MEDÍOCRES, MASSACRANDO A REALIDADE. O MUNDO É TÃO EM PRETO E BRANCO...”
quarta-feira, 30 de junho de 2010
A fotografia em preto e branco
FOTOCOLAGEM aposta no diálogo sobre a simplicidade da luz com novo colaborador
Para somar-se a nossa equipe, acrescentando muito mais conteúdo a esse canal de notícias, o FOTOCOLAGEM apresenta a vocês o nosso mais novo colaborador: o fotógrafo Ranieri Ribeiro. A partir de hoje, vocês vão poder conferir artigos sobre a simplicidade da luz.
Nessa era, na qual são tão utilizados, e abordados os recursos para edição de imagens, a proposta agora é mostrar a foto na sua mais pura concepção, mais simples e “complexa” na arte de fotografar com luz.
Sobre Ranieri Ribeiro
Natural de Formiga-MG, iniciou sua carreira como fotógrafo em 1980, no início apenas como um hooby,o que, aos poucos tornou-se uma paixão e hoje uma profissão. Começou como autodidata e se profissionalizou fazendo cursos em SP e BH, em diversas áreas da fotografia.
Atualmente fotografa casamentos, books, 15 anos, bodas , still, natureza, além de atuar como repórter fotográfico. Participou de exposições em cidades de Minas Gerais e no Paraná. Ministra aulas de fotografia e iluminação básica e avançada em estúdio e externas.
Contatos
EMAIL= ranierifotografia@gmail.com
MSN= ranierifotografia@hotmail.com
BLOG= ranierifotografia.blogspot.com
Câmera digital transforma fotos em carimbo
A Stampy Digital Camera desenvolvida pelo designer Jinhee Kim é uma câmera digital que te permite fotografar uma imagem e transformá-la em carimbo na hora. Você tira a foto, arranca a telinha removível de LCD e tem um carimbo! Confira, abaixo, que incrível essa novidade:
terça-feira, 29 de junho de 2010
Ruínas tipo exportação
Fonte: Nelson Albuquerque
Diário do Grande ABC
Conseguir espaço para iniciar uma carreira artística nunca é fácil. O que dizer de estrear com uma exposição em Nova York? Pois é exatamente na Big Apple que o fotógrafo andreense Rodrigo Moreira, 31 anos, realiza sua primeira mostra individual.
Hoje ele embarca para os Estados Unidos e, de quinta-feira até 30 de julho, 15 imagens de sua autoria estarão na Jadite Galleries (www.jadite.com), em Nova York, com a exposição "Ruins from Brazil" ("Ruínas do Brasil"). "Até procurei espaço por aqui, mas esbarrei em muita burocracia. Uma pessoa chegou a me dizer que, para expor, primeiro o artista precisa ser conhecido", conta.
A solução foi pesquisar na internet galerias que trabalham com fotografia. Moreira encontrou a Jadite e enviou e-mail. Recebeu retorno e, em cerca de dois meses, assinou contrato. "O galerista (Roland Sainz) gostou do meu trabalho e me convidou. Ele dá uma força importante para novos artistas", afirma o andreense.
O que era apenas hobby de adolescente ficou mais sério quando Moreira resolveu, há dois anos, se profissionalizar. As ruínas são resultado de seu trabalho de conclusão de curso na Escola Panamericana, em São Paulo.
"Sempre me interessei por história. Com as ruínas, quis mostrar o abandono do nosso patrimônio, o pouco caso com a nossa história", explica. Para desenvolver a série de imagens, Moreira diz ter pesquisado obras com o mesmo tema realizadas por fotógrafos do século 19 e artistas de pinturas construtivistas. "É minha contribuição sobre o assunto", diz.
As cenas foram clicadas em diversos pontos do Estado de São Paulo, sobretudo em Santos e Sorocaba. No Grande ABC, a principal locação foi Paranapiacaba, em Santo André.
Moreira vai ficar em Nova York durante a primeira semana da mostra. Depois, segue para o Canadá e volta para a cidade norte-americana, onde fica até o encerramento da mostra. "Vou tirar fotos por lá. Pretendo desenvolver um olhar diferente", comenta.
Em breve, os brasileiros também devem ver suas obras expostas. "Pretendo procurar um espaço quando eu voltar", afirma o fotógrafo. Por aqui, ele só expôs uma vez, em mostra coletiva realizada em abril no Museu Brasileiro da Escultura.
Além das ruínas e uma possível boa seleção de cenas norte-americanas e canadenses, Moreira já tem em seu portfólio uma série que rende exposição: "É um trabalho de nu artístico com espelhos deformantes", conta.
Confira algumas dicas do profissional Ivan Padovani para garantir boas fotografias. Aproveite as férias!
Finalmente, férias! Essa é a frase que todos aguardam ansiosamente o momento de dizer. Quando elas chegam, geralmente já está programada a viagem que vai permitir descarregar o stress do ano inteiro, carregar as baterias para os próximos meses e ainda gerar muitas histórias para contar.
Para ilustrar bem essas histórias, o fotógrafo Ivan Padovani dá dicas de como registrar as férias, seja na praia, campo ou até mesmo na neve:
Pôr-do-sol ao fundo
Para fotografar pessoas com pôr-do-sol ao fundo, é aconselhável que se utilize o flash da câmera para iluminar o assunto principal e evitar que o mesmo apareça na sombra.
Paisagem
Para tornar as fotografias de paisagem mais agradáveis ao olhar, é interessante evitar posicionar a linha do horizonte no centro do enquadramento. Na maioria das vezes, o resultado fica melhor quando se desloca a linha do horizonte mais abaixo ou mais acima do centro da imagem.
Dias nublados
Apesar da maioria das pessoas não gostar de fotografar em dias nublados, essa é uma ótima condição de luz para retratos de pessoas, pois oferece uma iluminação suave e sem sombras fortes. Uma boa dica para se fotografar nessas condições é evitar incluir grandes porções de céu no enquadramento e procurar ter um fundo mais escuro que o assunto principal.
Cachoeira ou neve
Sempre que se fotografa assuntos muito claros como cachoeira ou neve, a câmera tende a ser “enganada” pela alta intensidade da luz ambiente, registrando a cena de forma mais escura do que a realidade. Nesses casos, é importante usar o recurso de compensação de exposição, ajustando o mesmo para + 1 ou mais, caso haja necessidade.
Essência da localidade
Para se obter imagens que retratem a essência de uma localidade, é fundamental que haja um nível de envolvimento com o ambiente e as pessoas que nele vivem. Para isso, recomenda-se evitar fotos da janela do carro e de pessoas à distância e procurar interagir com a população e vivenciar a cultura local. Assim, as fotos se tornarão muito mais realistas, trazendo mais informações e demonstrando muito melhor as características da região.
“Menos é mais”
As pessoas tendem a inserir uma grande quantidade de elementos na mesma imagem. Mas, na maioria das vezes, esta prática faz com que a foto se torne poluída e sem um foco de atenção. O ideal é procurar inserir poucos elementos no enquadramento, basicamente um primeiro plano, um assunto principal e um fundo. Assim, a imagem fica mais clara, objetiva e agradável ao olhar.
E, claro, cartões de memória e baterias sobressalentes são essenciais em uma viagem. Assim, evita-se perder momentos importantes por falta de memória ou porque acabou a bateria no meio do passeio e não é possível carregá-la. O cuidado com a câmera também é destacado por Ivan Padovani: “Equipamentos eletrônicos são sensíveis ao calor excessivo e humidade. Desta forma é importante evitar deixar a câmera exposta ao sol direto ou maresia”, alerta.
Sobre Ivan Padovani
É fotógrafo profissional desde 2001, desenvolve trabalhos nas áreas de fotografia documental, esportes de aventura e natureza. Suas fotos vem sendo publicadas na Revista da Folha, Trip, TPM, Espresso, entre outras. Em 2008, foi premiado pelos concursos Itaú BBA e SOS Mata Atlântica. Contato pelo e-mail foto@ivanpadovani.com.
Bob Wolfenson confessa suas angústias em livro
A fotografia tem um universo enorme, que se desenvolve a cada dia com o surgimento de novas tecnologias e modalidades e, consequentemente, com o aparecimento de novos profissionais em busca de um lugar ao sol.
É, em particular, para esses jovens aspirantes a fotógrafos que Bob Wolfenson dedica grande parte do livro Bob Wolfenson – Cartas a um jovem fotógrafo, lançado pela editora Campus-Elsevier, onde ele descreve sua trajetória, a realidade do mercado, dá dicas, aponta armadilhas, dificuldades, prazeres e ilusões desse ambiente sedutor que se alimenta da criatividade e da sensibilidade.
A obra é permeada por fotos que o autor realizou ao longo de seus quase 40 anos de carreira, como a reprodução da capa do disco Outras Palavras de Caetano Veloso, foto de Gisele Bündchen em publicidade para uma grande joalheria brasileira e Isabeli Fontana, em editorial para revista Vogue entre outras .
“A fotografia é antes de tudo meu ofício, o que tecnicamente sei fazer, mas é também um vetor das minhas idéias, minha forma de comunicação com o mundo.”, afirma Bob
Bob Wolfenson – Cartas a um jovem fotógrafo
Formato: 12x18 cm
Páginas: 272
Preço: R$ 37,90
Sobre a Série Cartas a um Jovem
Sucesso de crítica e de público, a “Série Cartas a um Jovem” tem o objetivo de apresentar uma visão crítica e profunda de uma área de atuação profissional, com base na rica vivência dos autores, sempre expoentes em suas áreas. Ao todo, a coleção conta, desde seu lançamento em 2004, com 17 títulos, entre os quais estão os sucessos Gustavo Cerbasi: cartas a um jovem investidor; Bernardinho: cartas a um jovem atleta; Fernando Henrique Cardoso: cartas a um jovem político; Mario Vargas Llosa: cartas a um jovem escritor, Alexandre Herchcovitch: cartas a um jovem estilista, Marília Pêra: Cartas a uma jovem atriz, Ivo Pitanguy: Cartas a um jovem cirurgião e o mais recente, Ana Maria Índio da Costa: Cartas a um jovem decorador.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Saída fotográfica em clima de Copa do Mundo
Em clima de Copa do Mundo, o fotógrafo André Duok promove uma jornada fotográfica com a temática “Decoração para Copa”. O evento vai ocorrer dia 04 de julho, das 09h00 às 17h00.
A saída tem como objetivo documentar fotograficamente locais e eventos interessantes da cidade de São Paulo. As imagens devem refletir o interesse de cada participante pela fotografia, pelo assunto ou pelo local fotografado. Podem ser paisagens, imagens de ação ou retratos, na área delimitada para o passeio e no prazo de três horas. A sugestão é a realização de 30 imagens para um período de três horas.
Roteiro
Das 12h00 às 14h00: Laboratório / Almoço
Enquanto os fotógrafos almoçam, as imagens são reveladas e ampliadas por um laboratório profissional. Cada participante arca com as despesas de revelação e ampliação de suas próprias imagens.
Das 14h00 às 17h00: O grupo de fotógrafos faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição.
Exposição das imagens selecionadas: No Arquivo Histórico Municipal.
Seviço:
Evento: Jornada Fotográfica – Decoração para Copa
Quando: Domingo, 04 de julho de 2010, das 09h00 às 17h00.
Onde: Ponto de encontro na Praça Levi Carneiro, Água Rasa
Quanto: Atividade gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 01/07
Informações: www.andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
FOTODIÁRIA - Raphael Delesderrier
Por: Armando Vernaglia
Confira todos os posts do colaborador na seção: FOTODIÁRIA
O que mais gosto nesta fotografia do colega Raphael é que reside no fato de ir contra várias regras fotográficas que muitos assumem como absolutas, mas que na verdade não são. Aqueles mais presos às regras diriam que é um defeito o horizonte quase no centro da foto e sem respeitar a regra dos terços, eu digo que é ótimo esse horizonte no meio, pois dividiu a cena claramente em duas áreas, terra e céu, como que propondo uma disputa pela importância na cena entre dois elementos de mesmo peso. Ainda para aqueles que seguem regras como se fossem mandamentos, muitos poderiam dizer que a cena é vazia, sem presença humana ou algo que a complemente, e novamente é este um ponto que gostei, do minimalismo da imagem, deixando apenas a dualidade entre céu e terra. A tonalidade de preto e branco está ótima, o céu deixado escuro para ressaltar as nuvens ajudou bastante no clima dramático geral dessa foto.
É uma belíssima fotografia, parabéns.
A imagem recebeu 66 votos.
Resultado da Votação:
Excelente: 34 (51%)
Ótima: 10 (15%)
Boa: 16 (24 %)
Pouco Criativa: 06 (09%)
FOTODIÁRIA agora é com Armando Vernaglia. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Organização, profissionalismo e ética na fotografia
Por: Yuri Bittar
Confira todos os posts do colaborador na seção: Fotografia no Dia-a-Dia
Parte 02 – Profissionalismo
Para um fotógrafo, amador ou profissional, é essencial um certo profissionalismo, ou seja, um cuidado mínimo com a qualidade. Isso é importante para se atingir os objetivos, sejam eles financeiros, artísticos, sociais ou políticos, ou até mesmo se sua prática for por puro hobby. Para se destacar não basta apenas clicar, é preciso uma boa apresentação.
Preço
Lembre-se que, se suas fotos forem boas, a qualquer momento pode aparecer alguém querendo comprá-las, ou te contratar para algum serviço. Vai aproveitar? O preço é muito importante para qualquer fotógrafo que venda uma foto. É importante que o preço seja justo para ambos os lados. Um preço muito baixo além de prejudicar o fotógrafo, ainda prejudica todo o mercado, forçando fotógrafos profissionais a baixar o preço.
Como calcular o preço?
Para calcular o preço você deve levar em conta o custo do seu equipamento, e isso inclui até mesmo o seu carro se o serviço for externo. Além disso sua experiência é um fator multiplicador. E o resultado final deve ser um valor capaz de te sustentar no caso hipotético de serviços constantes, e isso de acordo com sua habilidade. O preço ainda vai variar conforme o tipo da venda de foto, de é uma ou muitas, se é uma que você já tem ou se vai fazer, se o uso será para web ou impresso, se a foto vai ser usada uma ou mais vezes, se esse uso será exclusivo, etc. Então faça uma tabela. A foto mais barata é uma que você já tem, a pessoa que vai usar vai colocar na WEB (portanto em baixa resolução) e não quer exclusividade. Coloque para esta o preço mínimo, aproximadamente duas horas do seu trabalho, para calcular isto imagine quanto deve ganhar de “salário” mais o seu custo e divida por 160hs (um mês de trabalho). A foto mais cara em compensação será aquela que você terá que ir fazer em uma locação, que o cliente vai recebê-la em lata resolução e exigir exclusividade, de modo que você nunca mais poderá vendê-la. Faça a tabela progressivamente e chegará a esse valor corretamente, ou seja, o importante é acertar o valor da primeira.
Ética
Seja sempre ético. Isto significa respeito à todos os envolvidos e muito cuidado com o que você deve fazer para conseguir a foto. Também leve em conta o uso da foto e, por último mas muito importante, sempre pense bem no que essa foto representa para a sociedade e como você pode retribuir com os que te ajudaram. E sempre pegue autorização por escrito de modelos e donos das locações. A ética será objeto do próximo texto e poderemos discutir melhor este importante aspecto.
Projetos
Desenvolva projetos. Ter objetivos ajuda a criar trabalhos que sejam mais marcantes visualmente, mais coerentes e mais significativos. O projeto pode te animar a sair para a rua ou ir para o estúdio, pode mobilizar outras pessoas, aumentando sua rede de contatos e te mostrando ao mundo.
Padrão de postagem
Se você coloca fotos em algum site uma boa dica é manter uma padronização no tratamento, formato e cores, assim como nos detalhes de postagem como legendas e títulos, isso passará uma sensação de organização para quem visitar seus álbuns.
Crie um personagem
Pode ser interessante criar para você mesmo uma personalidade, uma linha de trabalho, escolher um estilo bem definido e promover a si mesmo. Isso dará uma unidade às suas fotos e facilitará que as pessoas lembrem-se de você. Mas esta é uma opção um pouco radical.
Andar “armado”?
Alguns acreditam que o fotógrafo deve sempre portar sua câmera para aproveitar as oportunidades? Outros acham que só se deve sair com ela quando planejado, pois fotos fora de um projeto não teriam utilidade. Eu particularmente sempre ando armado, as vezes até muito! Mas cada um deve ter sua opção.
Estas sugestões acima devem servir mais para lhe dar idéias, pois organização é algo um tanto pessoal, assim como cada um tem seu estilo de fotografar e de se relacionar com outras pessoas, mas tenha sempre em mente tirar o melhor proveito de seu trabalho e sempre com ética!
Continuem fotografando!
Yuri Bittar
http://www.yuribittar.com/
PROMOÇÃO: Fotocolagem no TOP BLOG e você de revista na mão
O FOTOCOLAGEM está comemorando, com muito orgulho, é claro, a marca de mais de meio milhão de acessos ao blog. Isso mesmo, são mais de 500 mil pessoas que já visitaram e comentaram o nosso trabalho aqui na web. Como parte destas comemorações o blog está participando do prêmio TOP BLOG 2010 na categoria COMUNICAÇÃO com isso queremos te fazer uma simples pergunta:
PORQUE O FOTOCOLAGEM DEVE GANHAR O PRÊMIO TOP BLOG 2010?
Você deve responder esta pergunta com uma frase criativa dizendo porque você acha que o nosso blog deve ganhar o maior prêmio de reconhecimento da blogosfera nacional? Dois leitores serão sorteados e levarão para casa uma assinatura da Revista Photos e, o outro, da Photo Magazine. Esta é uma parceria com a melhor editora de conteúdo sobre fotografia do país, a Editora Photos.
Mas atenção, para participar é preciso:
Mandar a sua frase entre os dias: 23 de junho e 07 de julho para o email: contato@fotocolagem.com.br
Seguir o perfil do @fotocolagem e @editoraphotos no Twitter;
Informar no corpo do email todas as formas de contato, além da sua frase.
O primeiro vencedor será anunciado no dia 02 de julho e o segundo, no dia 09 de julho. Você pode participar com quantas frases quiser! Aproveite a promoção e leve o melhor conteúdo sobre fotografia também para sua casa.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Modernidade. iPad é perfeito para exposição
Fonte: Blog Julia Petit
Para marcar o aniversário de 20 anos da linha masculina da Dolce & Gabbana, a dupla lançou na última semana no Palazzo Marino, em Milão, uma exposição que conta a história da grife durante essas duas décadas através de fotos de arquivo.
O destaque fica por conta da exibição dessas fotos, todas em 28 iPads fixados em paredes transparentes.
Quem não puder conferir a exposição ao vivo, que é aberta ao público apenas aos domingos na Sede da Prefeitura de Milão, não precisa se preocupar: as imagens exibidas farão parte de um livro comemorativo que será lançado pela dupla ainda esse ano.
Fnac promove primeira semana de fotografia. Região de Ribeirão Preto recebe o evento
A fotografia é o coração e alma da Fnac, que nasceu da paixão de dois fotógrafos pela arte de retratar e registrar o olhar, o observar. Por isso ela sempre terá espaço especial dentro de nossa programação cultural.
A Fnac traz a seu palco Fabíola Medeiros, uma das mais atuantes profissionais no cenário da fotografia nacional, ministrando palestras e oficinas sobre Direção de Arte e Fotografia em todo o país, além de administrar o FriendS Fotoclube atualmente com 1436 membros. Serão quatro dias de técnicas, cases, mostras de imagens e estudos para quem ama fotografar sejam amadores, profissionais ou hobbistas.
Confira a programação e participe!
Dia 23, Quarta às 19h30– Fórum
Workshop Fabíola Medeiros
O Nu Artístico e a Fotografia
Aprendendo a conceituar, diferir e produzir fotografias nas diversas linguagens do nu manifesto na fotografia sensual, erótica, fine arte e nu artístico clássico.
A proposta da artista é orientar e educar o olhar do público de modo a fazer-lhe possível transitar sobre a tênue linha que separa o belo do vulgar, o sofisticado do apelativo.
Dia 24, Quinta às 19h30– Fórum
Workshop Fabíola Medeiros
A Arte das Ambientações
Amplamente utilizadas no cinema , na TV e na fotografia, as ambientações vão muito além de “fantasiar” modelos com figurino de época. Trata-se de um complexo trabalho de desenvolvimento de cenário, escolha de figurinos, iluminação e finalmente de edição das imagens que podem levar desde a um resultado que envolve o observador na atmosfera criada até a exposição do modelo ao ridículo. É possível , com poucos recursos, produzir imagens que realmente levem a outra época, outra dimensão sem transformar a cena em algo caricato.
Dia 25, Sexta às 19h30– Fórum
Exposição e Lançamento de Livro
André Gardenberg apresenta “Arquitetura do Tempo”
Encerrando a I Semana de Fotografia da Fnac Ribeirão Preto, receberemos como convidado o prestigiado fotógrafo André Gardenberg, expondo sua obra e lançando livro homônimo Arquitetura do Tempo. André é jornalista de formação e se especializou, já na faculdade, em fotos de imagens em movimento e em seguida, em trabalhos ligados à dança, teatro, cinema e música.
Em 2001, criou o conceito de sua primeira exposição, Arquitetura do Tempo, na qual busca subverter o código da moda e da indústria de beleza, que tratam as rusgas como restos de vida que devem ser extirpados, escondidos ou transformados. Arquitetura do Tempo foi exibida no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro e de Salvador, e no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em 2005. Em 2006, foi lançado pela editora Cosac & Naif o livro contendo toda a obra desta exposição.
Vale à pena conferir um dos mais renomados fotógrafos da atualidade no Brasil.
· Todos os eventos Fnac são inteiramente gratuitos e abertos ao público
· Capacidade máxima do fórum: 60 pessoas
· Informações: 16-3238.3000
Endereço:
Fnac Ribeirão Preto
AV. CORONEL FERNANDO FERREIRA LEITE 1540 - JD. CALIFORNIA
Mercado de luxo para fotógrafos
Fotografia e o Mercado de Arte é tema de palestra gratuita em SP
Hoje, das 19h às 21h, será realizada a palestra “Fotografia e o Mercado de Arte”, ministrada pelo fotógrafo Eduardo M. Garofalo. A entrada é gratuita e acontece na Livraria Cultura do Shopping Market Place em São Paulo.
O fotógrafo irá esclarecer aos participantes sobre o funcionamento do mercado de arte, prática comercial, formação de preço, política de comissões e descontos, tiragens, ações mercadológicas, materiais promocionais, propaganda e marketing, produtos da arte fotográfica, ética e futuro da arte fotográfica. A conversa é destinada a fotógrafos profissionais, fotógrafos amadores, estudantes de artes e interessados em geral.
Serviço:
Palestra: “Fotografia e o Mercado de Arte”
Data: 23/06/2010
Horário: 19hs - 21hs
Local: Livraria Cultura – Shopping Market Place
Endereço: Av Dr. Chucri Zaidan, 902
Fone: (11) 3474-4033 – São Paulo/SP
Mais informações: www.livrariacultura.com.br
Inscrições: humberto@humbertobm.com.br
terça-feira, 22 de junho de 2010
Reconstrução artística da imagem na pós-produção
Por: William Oliveira - @i9photoworks
Buenas amigos do @fotocolagem, hoje vamos levantar um tema dos meus favoritos, a intervenção criativa na pós-produção fotográfica.
A manipulação de imagens, como uma intervenção artística na fotografia é muito comum, conseguimos encontrar facilmente muitos exemplos, principalmente na publicidade.
Mas isso não é de hoje, mesmo com os filmes, artistas já encaravam o desafio experimental do resultado pictórico da imagem, passando por técnicas de sobreposições, diferentes e repetidas exposições a luz e diferentes experimentos na técnica de revelação do papel foto sensível, resultaram em fotogravuras com uma variação enorme de efeitos, alem das já exploradas no momento da captação.
Confira um exemplo do artista americano Man Ray:
Essas representações quando bem exploradas, a margem do bom gosto, podem ter um resultado incrível, mesmo que alterando a realidade e caminhando paralelo a fantasia. A beleza estética que a imagem pode proporcionar cativa o leitor, e o faz usar a imaginação para captar, ou apenas admirar o conjunto de técnicas no experimento do artista.
Hoje, a computação gráfica tornou-se outra ferramenta importante nessas experimentações, softwares de edição de imagens, podem ajudar o artista a agregar muitos outros sentidos à imagem que a realidade na captação limita.
Um lindo exemplo é esse retrato retrabalhado da Graça Loureiro, de Portugal. Uma linda construção de imagem. Confira logo abaixo:
O mais importante na construção da imagem, é o bom gosto. A técnica utilizada no experimento foca no resultado, a beleza da composição.
Deixo aqui no final uma frase de Man Ray (pseudônimo de Emmanuel Rudnitzky,que significam homem (man), e raio (ray) de luz ou de sol) para reflexão: "A natureza não cria obras de arte. Somos nós, com a peculiar capacidade de interpretação do cérebro humano, que vemos arte".
Um grande abraço e até o próximo post.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Photoshop: Operadora Oi esquece asa de avião
Fotografia brasileira ganha recorte de Eder Chiodetto
O curador do Clube de Fotografia do MAM-SP Eder Chiodetto é responsável pela curadoria da exposição que comemora o aniversário dessa iniciativa, que incentiva o colecionismo e incrementa a coleção de fotos do museu. A mostra Dez anos do Clube de Fotografia estréia no dia 1º de julho, na Sala Paulo Figueiredo, a partir das 20h, trazendo todas as 55 obras que fizeram parte do Clube desde sua criação, incluindo as fotos selecionadas na edição de 2010.
Antes do evento, às 18h, será realizada a última mesa-redonda do 1º Ciclo de Colecionismo do Programa de Sócios do MAM-SP, sobre formação de uma coleção de fotografia. Sob mediação de Eder Chiodetto, integram o debate Tadeu Chiarelli, diretor do MAC-USP e fundador do Clube de Fotografia do MAM-SP, e Antonio Luiz, colecionador e associado do Clube. Para assistir, é preciso inscrever-se gratuitamente com antecedência pelo telefone 5085-1302 ou mandar um email para sócios@mam.org.br. A participação sem inscrição fica sujeita à disponibilidade de vagas.
A criação do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM-SP foi concebida em 2000 pelo então curador do museu Tadeu Chiarelli, sensível à crescente importância que a fotografia vinha ganhando como meio com linguagem própria nas artes visuais, ampliando o alcance de sua expressividade, antes restrita ao registro documental.
Desde 1990, o Museu de Arte Moderna de São Paulo vinha investindo sistematicamente na criação de um acervo de fotos, e o Clube sedimentou essa preocupação curatorial, coincidindo com um momento de institucionalização do meio fotográfico e de destaque da fotografia brasileira no circuito internacional.
Foi uma aposta certeira: sob curadoria de Eder Chiodetto (desde 2006) e coordenação de Fátima Pinheiro, o Clube atingiu o número máximo de cem associados e tem uma lista de espera de novos interessados no colecionismo de imagens clicadas. Ao longo de seus dez anos, o Clube amealhou uma coleção considerável, que abrange diferentes vertentes da produção nacional, traçando um breve panorama representativo da história dessa técnica no Brasil.
Essas tendências também são os eixos da exposição: Identidade nacional, Documental imaginário, Limites/ Metalinguagem, Retrato/ Autorretrato e Vanguardas históricas. Entre os exemplos de cada um desses segmentos, há artistas de períodos variados
Em identidade nacional, o fotodocumentarismo enfoca problemas sociais e questões culturais do país em imagens de nomes como Maureen Bisilliat, André Cypriano e Bárbara Wagner, entre outros. O fotodocumentarismo também é a base do Documental imaginário, que aqui ganha contornos difusos entre o real e o subjetivo por meio da manipulação da imagem pelas novas mídias e traz nomes como Luiz Braga, Pedro Motta e Cao Guimarães.
Limites/ Metalinguagem é a vertente que melhor dialoga com a coleção do MAM-SP como um todo e, consequentemente, aquela em que se situam mais trabalhos do Clube, uma vez que é formada por trabalho que não buscam a representação do real. Nomes como Adriana Varejão, Odires Mlászho, Sandra Cinto e Felipe Cama são exemplos desse segmento.
Já em Metalinguagem está o questionamento da própria linguagem fotográfica e de suas particularidades. Alguns artistas que fazem parte desse recorte são Fernando Lemos, Lenora de Barros, Vicente de Mello, Rochelle Costi, e Lucia Koch. Um dos gêneros mais presentes na história da fotografia universal, Retrato / autorretrato aponta para a complexidade da representação do eu e do outro em trabalhos de nomes como Rodrigo Braga, Vânia Toledo, Tony Camargo e Rafael Assef.
Finalmente, fotógrafos fundamentais para a história da produção nacional, que apontaram novos rumos e quebraram paradigmas, caso de Claudia Andujar, Boris Kossoy, Nair Benedicto, Thomaz Farkas e German Lorca, são o foco do núcleo Vanguardas históricas. Assim, é possível ver como a fotografia se sedimentou e ganhou expressão própria dentro da trajetória das artes nacionais.
SERVIÇO
Exposição Dez Anos do Clube de Fotografia (Sala Paulo Figueiredo)
Curadoria: Eder Chiodetto
Abertura: 1º de julho, a partir das 20h
Visitação: 2 de julho a 29 de agosto de 2010
1º Ciclo de Colecionismo do Programa de Sócios MAM-SP – coleção de fotografia
Mediação: Eder Chiodetto
Participantes: Tadeu Chiarelli e Antonio Luiz
Quando: 1º de julho, às 18h
Endereço: Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)
tel (11) 5085-1300
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)
Ingresso: R$ 5,50
Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. Aos domingos, a entrada é franca para todo o público, durante todo o dia
Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e email educativo@mam.org.br
Site: www.mam.org.br
Estacionamento no local (Zona Azul: R$ 3 por 2h)
Acesso para deficientes
Restaurante/café
Ar condicionado
FOTODIÁRIA - Eduarda Klaus
Por: Armando Vernaglia
Confira todos os posts do colaborador na seção: FOTODIÁRIA
Aqui vemos um bom uso de diversas regras conhecidas da fotografia, como a regra dos terços, posicionando a linha da margem do rio, que funciona como horizonte na imagem, no terço inferior e a moldura natural, formada pela folhagem em primeiro plano.
De forma geral o uso dos terços ajudou a distribuir de forma harmônica os elementos da imagem, com um terço para o rio, um para a cidade e o último terço para o céu e a moldura, e esta por sua vez ajudou a tirar uma certa monotonia do céu, imaginemos por um momento esta foto sem a moldura e veremos o quão comum e sem graça ficaria, graças à moldura temos um ritmo mais interessante no céu.
O único ponto que causa um certo desagrado fica por conta do peso visual da moldura na parte direita do enquadramento, ali as plantas começam a obstruir demais a vista da cidade e criando uma área bem escura e um pouco poluída visualmente.
É uma boa foto, bem construída, mas com um pequeno defeito que tira um pouco o acerto geral da cena.
A imagem recebeu 51 votos.
Resultado da Votação:
Excelente: 17 (33%)
Ótima: 14 (27%)
Boa: 09 (17 %)
Pouco Criativa: 11 (21%)
FOTODIÁRIA agora é com Armando Vernaglia. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Visões descoloridas
Por: Rodrigo Favero - @rodrigofavero
Confira todos os posts do colaborador na seção: LOMOGRAFIA
Você gosta de assisitir filmes e de trilhas sonoras? Provavelmente 99% das pessoas que vão ler esse texto irão dizer que sim então posso dizer que essa leitura pode lhe interessar um pouco mais.
Sempre que falamos de lomografia pensamos em cores explosivas com milhares de tons, combinações cromáticas malucas, saturação excessiva e todo tipo de incentivo visual para os nossos olhos. Claro, concordo também que esse é um dos grandes atrativos desse tipo de imagem, mas fotografia em preto e branco também tem seu valor.
Possui um caráter envelhecido, marcado pelo tempo e foto-jornalístico interessante que torna cada cena como se fosse um momento tirado do tempo, um roubo de exclusividade visual e permite você tornar suas fotografias cenas que fiquem impressas de modo diferente na mente de quem as vê...muitos dirão que é um retorno a fotografia pura em si, já que alguns entusiastas acham que imagens em PB revelam a essência das imagens, o que é algo para outro tipo de discussão, mas que tem seu valor também.
Algo que gosto muito é o fato de me lembrar cenas de um filme mudo, em que apenas a trilha sonora pontua os momentos altos e baixos, realmente tem um charme sem igual e transmite uma sensação completamente única portanto vale o esforço comprar um filme PB na próxima vez e fazer uns testes, acredito que irá gostar do processo e principalmente do resultado.
Adobe apresenta lente capaz de tirar fotografias em 3D
Tirar uma fotografia em 3D é possível? Ao que tudo indica sim, segundo a Adobe essa será uma realidade de um futuro bem próximo! O vice presidente de desenvolvimento para imagens digitais da Adobe, Dave Story, demonstrou o que vem a ser uma lente especial, capaz de tirar fotografias em 3D.
A criação é formada por 19 pequenas lentes, que conseguem capturar uma imagem de vários ângulos diferentes. A vantagem desse tipo de fotografia está mais nas possibilidades de edição. Por exemplo, você tirou uma fotografia, mas quer remover alguns elementos dela, o que você faz? Usa as ferramentas de edição do Photoshop (Pode ser outro também), para remover e apagar a parte indesejada. Mas não é só apagar, precisamos adicionar algum elemento no local, para fazer o “enxerto”.
Com essa engenhoca apresentada pela Adobe, esse trabalho de edição fica facilitado. Depois de tirar a fotografia, a imagem das 19 câmeras é processada por um software, que consegue perceber a profundidade da imagem. Com a profundidade da imagem calculada, precisa apenas determinar que um objeto deva estar “desligado” da imagem, ou simplesmente excluir uma parte. De maneira semelhante ao que fazemos em um ambiente 3D. Se não queremos um objeto, podemos simplesmente desligar a sua visualização.
Isso tudo, vai demorar alguns anos pra ser utilizado em maquinas fotográficas comuns. Mas já dá para ter uma noção do que está por vir nessa leva que a tecnologia aponta a cada dia.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Artistas da Bienal de SP se destacam no Photoespaña
Fonte: Mario Gioia
Colaboração para o UOL, em Madri
Confira o post original, aqui!
Em sua 13ª edição, o Photoespaña se consolida como um dos principais festivais de fotografia em âmbito mundial e vem ganhando importância frente aos “concorrentes” na Europa, como o Les Rencontres de Arles -- mais tradicional e engessado, em sua 40ª edição -- e o Perpignan -- dedicado apenas ao fotojornalismo. O trunfo do Photoespaña é sua forte ligação com as artes visuais, o que faz, por exemplo, que artistas do porte dos britânicos Steve McQueen e Tacita Dean, duas das principais atrações da 29ª Bienal Internacional de São Paulo, que começa em setembro, participem destacadamente das exposições.
“O fotográfico é o eixo do festival, que pode aparecer em diferentes linguagens, como o vídeo, a escultura, a pintura, o cinema e, obviamente, a fotografia”, afirma o curador do festival, Sergio Mah, que fica no posto até 25 de julho, quando acaba o conjunto de 69 mostras do evento, divididas entre as cidades espanholas de Madri e Cuenca, além de Lisboa.
Pela terceira vez à frente do Photoespaña, Mah, que definiu o tempo como o tema da edição deste ano, conseguiu que o festival ganhasse mais prestígio e fomentasse trabalhos de peso, feitos exclusivamente para o evento, como o conjunto de instalação, filmes e “esculturas ativas” do suíço Roman Signer sediado no Matadero madrileno.
Vídeos e escultura também feitos especialmente para o festival foram exibidos no Círculo de Belas Artes de Madri, onde o espanhol Fernando Sánchez Castillo exibiu a série de vídeos inédita “Episódios Nacionais. Tática”, no qual apresenta cegos identificando, por meio das mãos, esculturas equestres em homenagem ao ditador espanhol Francisco Franco (1892-1975) e uma “réplica” do ex-presidente, que faz parte do acervo do Museu de Cera da cidade. Obra de grande carga política, a série integraria facilmente qualquer Bienal ou exposição de perfil internacional.
Confira a reportagem na íntegra no site do UOL, aqui!
Carol Castro photoshopada em capa de revista
A tendência dos editoriais não tem nenhuma relação com a moda. Realmente o que é sensação, sem dúvidas, é o uso de um tal programinha de edição que transforma a realidade. Não precisa ser guru para saber que as coisas não estão indo muito bem quando o assunto é venda de publicação nas bancas de jornais. Então, desta forma, faça uma oração para a SANTA ADOBE que ela resolve!
O fotógrafo André Schiliró é quem assina o trabalho para a edição de junho da BOA FORMA. André a culpa é sua? Ou você que "assume o pato"?
Gisele Bündchen precisa de um novo fotógrafo
Foto: Bob Wolfenson
Difícil acreditar. Difícil mesmo. A übertop Gisele Bündchen precisa de um novo fotógrafo para trabalhar sua imagem, ou então, as campanhas de publicidade devem mesmo dominar as capas de revistas do país.
A revista Marie Claire publicou, na edição deste mês, uma capa com a modelo mais famosa do mundo. Até aí, nenhuma novidade, afinal isso já é feito e re-feito por todas as publicações por aí. A diferença está na fotografia utilizada. Bündchen estampa a magazine com a foto usada na campanha da HOPE deste ano.
O fotógrafo Bob Wolfenson é o responsável pelos cliques e Rafael Levy o diretor de fotografia. Será que ambos receberam outro cachê pela veiculação do material? Será que quem leva a grana é a HOPE? Porque não escalar um novo fotógrafo para produzir o material?
Pra mim é mais do mesmo!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Fotógrafo precisa morar bem
Em sua 24ª edição, a CASA COR SÃO PAULO continua lançando tendências em arquitetura, decoração e paisagismo, voltadas para o "morar bem". São mais de 100 ambientes expostos no evento, todos sob o tema "Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz". "Todos os ambientes propõem soluções sustentáveis criados por diferentes profissionais do Brasil para promover confoto e funcionalidade em um mesmo ambiente", afirma Angelo Derenze, presidente da CASA COR.
Os fotógrafos não foram deixados de lado e ganharam um espaço privilegiado no evento. O LIVING DO FOTÓGRAFO é criação da arquiteta Maria Antonia Penteado e garante em 70m2 uma homenagem ao premiado fotógrafo marcio Scavone por meio de uma criação com características de sua personalidade.
No piso foi usado sisal e as colunas foram realçadas com tijolos de demolição. Todo o ambiente foi forrado com linho, mesclando as cores areia e preto, criando uma atmosfera predominantemente masculina. Estes tons foram escolhidos para dar destaque às belíssimas fotos expostas nas paredes de autoria de Scavone.
Tendo um loft como inspiração, este ambiente reúne praticidade e conforto para trabalho e recpção de amigos numa bancada gourmet. Confira algumas imagens e inspire-se na decoração e reforma da sua casa ou estúdio!
Retratos da vida de Drag Queens é tema de exposição
Foto: Amanda Perobelli
Está aberta a exposição “Rainhas e Dragões”, da fotógrafa Amanda Perobelli em São Bernardo do Campo (SP). A mostra reúne 18 imagens sobre o universo das drag queens, até o dia 10 de julho. Realizado durante sete meses em 2006, o ensaio foi construído a partir de visitas às casas de drag queens, boates, clubes noturnos, festas, entrevistas e performances, além da própria parada gay paulistana.
As imagens revelam desde a preparação dos homens com a maquiagem e figurino até as apresentações e shows. O ex-BBB Dicesar, está presente entre as personalidades fotografadas com seu personagem Dimmy Kier.
Confira mais imagens da exposição, aqui!
Serviço
"RAINHAS E DRAGÕES", POR AMANDA PEROBELLI
Quando: até 10 de julho de 2010
Onde: Pinacoteca de São Bernardo do Campo (r. Kara, 105, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo-SP; de terça a sábado, das 9h às 17h, e às quintas, das 9h às 20h30)
Quanto: Grátis
Informações: 0/xx/11/4125-2466. Mais informações sobre o "Mês LGBT" no site da Prefeitura de São Bernardo.
Novidades para o universo da fotografia em 360º
A Lomography acaba de lançar a câmera Spinner 360º, mais uma boa opção para quem gosta de criar fotos bacanas e eternizar os melhores momentos. Ela é super simples e prática de usar, construída sobre um suporte que serve como eixo, basta puxar a cordinha e ela roda em torno desse eixo fotografando tudo. Pode ser usada com qualquer filme 35mm comum. A câmera ainda não está à venda no Brasil, mas logo deve chegar por aqui, já que a marca tem uma sede no Rio de Janeiro.
terça-feira, 15 de junho de 2010
6 por vez. FOTOCOLAGEM publica portfólio de leitores
Conheça mais sobre o trabalho do fotógrafo aqui!
Grande ABC é eternizado em fotografias
Fonte: Evandro Enoshita
Diário do Grande ABC
Era apenas uma distração para o professor Emílio Schoeps, de Santo André. Mas, por suas lentes de fotógrafo amador ficaram registradas diversas paisagens e situações do Grande ABC do passado.
Junto com quatro amigos, Emílio e o pai, o imigrante belga René, fundaram o Câmera Clube de Santo André, que na década de 1950 reuniu os fotógrafos amadores da região.
Aos 84 anos, Schoeps tem vivas na memória histórias do tempo em que conciliava a rotina de professor da Escola Profissional Doutor Júlio de Mesquita (hoje ETE) com a de fotógrafo. "Aproveitava o tempo livre para registrar cenas. Nós fazíamos excursões para fazer fotografar o local. Depois, organizávamos exposições e também enviávamos o nosso material para serem exibidos no Exterior", comentou Schoeps.
É deste período a maioria das fotos que adornam as paredes da sala e do corredor do apartamento do professor aposentado, no Centro da cidade.
Uma delas chama mais a atenção de Schoeps. A imagem - que chegou a ser exposta na Argentina - mostra um homem trajando paletó, chapéu e carregando uma pasta, sobre um pontilhão no momento em que uma locomotiva Maria-fumaça passava, deixando uma nuvem de vapor como rastro.
"Essa (foto) é de 1952. Tive de ficar 40 minutos parado para fazer essa foto. Parecia que nunca daria certo, porque a locomotiva passava e não tinha ninguém, ou vice-versa", relembrou Schoeps.
O Câmera Clube encerrou suas atividades em 1958. "Ficamos sem ter um lugar para nos reunir", disse ele. Com isso, o lado professor começou a tomar o espaço do então fotógrafo. Mas o mestre jamais esqueceu da sua paixão. Dois derrames, no entanto, o afastaram definitivamente das máquinas e lentes. Não sem lamentar, ele deixou de capturar as imagens do cotidiano. "É uma pena que os meus olhos não me permitam mais", disse.
Marca Mamiya surge com câmera de 33 megapixels
A câmera digital pesa cerca de 2 kg, possui um sensor CCD de 33 megapixels (48 x 36mm) e opera sem cabos. É compatível com todas as outras lentes de formato RZ.
A RZ33 possui uma gama de velocidades do obturador de 8 a 1/400sec, 16 bits e captura em formato RAW, o visor de 2,4 polegadas é em formato LCD touchscreen. A câmera é mais fácil de usar do que as edições anteriores, devido ao desenho livre de cabos. Tudo o que realmente precisa ser anexado é a lente e um cartão de memória CompactFlash.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Editora lança DVD com dicas preciosas do Lightroom 3 para fotógrafos de casamento
O casal de fotógrafos Fernanda Marques e Reinaldo Martins lançam o DVD Lightroom 3 para Fotógrafos de Casamento. A nova obra, sob o selo iPhoto Editora, é o segundo volume do Wedding Professional – coleção voltada para todas as etapas da fotografia de casamento. O DVD segue a linha dos demais materiais dos autores e da editora, ao conjugar teorias com as técnicas e instruções em lidar com o software Photoshop Lightroom em sua terceira edição.
O DVD Lightroom 3 para Fotógrafos de Casamento apresenta 110 minutos de conteúdo, que detalham as etapas de importação, organização, tratamento e aprovação das fotos dentro do sistema do programa. Mais que um manual de instruções para o programa, Fernanda e Reinaldo direcionam suas lições para melhorar o fluxo de trabalho e aproveitar o potencial do Photoshop Lightroom 3.
Além das video-aulas, o DVD Lighroom 3 para Fotógrafos de Casamento traz presets personalizados, configurações prontas que os profissionais podem incluir em sua cópia do software, para assim experimentar novas formas de tratamento das fotos e poder criar as próprias.
O DVD Lightroom 3 para Fotógrafos de Casamento, de Fernanda Marques e Reinaldo Martis, está em pré-venda exclusiva pela iPhoto Editora. Interessados podem entrar em contato pelo telefone 0800 601 5622, através do e-mail contato@iphotoeditora.com.br, ou clique aqui!
Encontro entre amigos. 45 fotógrafos se reúnem no último final de semana para a FOTOLOVE
Por: Yuri Bittar
Confira todos os posts do colaborador na seção: Fotografia no Dia-a-Dia
Neste último sábado realizamos mais uma Saída Fotocultura. Apesar de muito frio e um pouco de chuva 45 fotógrafos apareceram, e pudemos fazer muitas e boas fotos e, como sempre, também nos divertir muito.
Para quem ainda não conhece, as saídas fotográficas são a reunião de fotógrafos que saem juntos para a rua ou para um local específico, com o intuito de, além de fotografar, trocar experiências, fazer amizades e conhecer a cidade. Um dos principais motivos dessas reuniões é a segurança, afinal em qualquer grande cidade é muito perigoso andar com câmeras fotográficas a mostra.
Mas as saídas acabam sendo também um caldeirão de idéias, afinal é um encontro de pessoas criativas e ativas, que tem a arte fotográfica como prioridade e paixão.
Nesta saída partimos do Metrô Sé, seguimos até o Largo São Francisco, depois Av. Brigadeiro Luis Antônio, Viaduto Jacareí, Viaduto 9 de Julho, chegando por fim à Rua da Consolação. Logo no começo, na Praça da Sé, a chuva nos atrapalhou um pouco. Ficamos fotografando um pouco nas escadarias da Catedral da Sé, até porque tinha por ali um grupo de zumbis, que nos permitiu fazer algumas fotos bem interessantes.
Apesar da insistente garoa fomos para o Largo São Francisco, pois lá encontra-se uma escultura chamada "Beijo Eterno", um ótimo pretexto para tirarmos fotos inclusive dos casais presentes na saída. Aliás os fotógrafos que estavam em casais acabaram sendo nossa salvação, já que com frio e chuva poucas pessoas se aventuraram pelas ruas do centro da cidade!
E não tinha jeito, casal juntinho ou se beijando era imediatamente cercado e fotografado. Isso foi muito divertido e os casais entraram na brincadeira.
Depois continuamos nosso roteiro, registrando a cidade e os casais. Muitas brincadeira e risadas para frente fizemos ainda algumas paradas para “modelar”, já que hoje em dia fotógrafo e modelo muitas vezes se confundem. Abordamos também algumas pessoas na rua, que geralmente ficavam felizes em serem modelos por um minuto!
Nas saídas fotográficas não se pode bobear que alguém te clica! Mas falando sério, tivemos uma turma muito legal presente, com clima de total respeito, apesar das brincadeiras constantes. Apesar de praticarmos acima de tudo a fotografia, acabamos exercitando também a arte de compartilhar as técnicas e pontos de vista, os conhecimentos sobre a cidade e até aprendemos a nos soltar mais e posar para algumas fotos.
Como o tema era o dia dos namorados, muitos casais incluíram a saída em sua programação especial do dia. Tenho certeza que foi um bom começo para esse dia de paixão e felicidade.
Mas desta vez os solteiros não escaparam também, mesmo os integrantes do grupo, e tiveram que posar um pouco para saciar a sede de fotos do grupo!
Fiquei especialmente feliz pelas fotos realizadas. Olhares captados com muita sensibilidade em momentos espontâneos ou posados.
No final da saída, além de reencontrar amigos, fazer outros novos e tirar belas fotos, tive a certeza de que compartilhar não é dividir, e sim multiplicar. Fotografar assim em grupo é um grande aprendizado e muito produtivo. Foram feitas muitas e ótimas fotos, e agora durante a semana temos a importante tarefa de vê-las, e é esse o momento de aprender ainda mais, pois ver como ficaram as fotos daqueles que lá estavam completa a experiência, a troca, a multiplicação do conhecimento fotográfico e humano. Humano, eis a palavra que explica esse evento, não há nada mais humano que o trabalho em equipe, em clima de amizade, onde observamos as pessoas, buscamos entendê-las e registrá-las, num trabalho conjunto, com o outro, com o humano.
Obrigado aos que foram! Para quem não foi vejas as fotos neste link e apareça na próxima!
Estúdio de criação é lançado com novas tendências para mercado brasileiro
Para quem está a procura um estúdio de criação, o fotógrafo e colaborador do FOTOCOLAGEM Armando Vernaglia Jr está lançando a Ato & Arte Estúdio de Criação. Em conjunto com outros três profissionais, o estúdio oferece uma ampla gama de serviços criativos, como ilustração, design, produção e edição de vídeos, além da fotografia, entre outros.
Algumas áreas de atuação do novo estúdio podem ser de grande utilidade para fotógrafos, como tratamento de imagens em Photoshop, diagramação de portfolios, edição e finalização de vídeos entre outros.
Segundo Vernaglia essa é uma tendência internacional que ele buscou trazer para o Brasil: "é muito comum nos EUA e na Europa estúdios de fotografia realizarem também produção de vídeos, design e ilustração, mas aqui no Brasil isso acaba sendo feito de um modo errado, com apenas um profissional acumulando todas as tarefas de forma improvisada, quando o certo é ter um especialista em cada área, que é como acontece no exterior e como fazemos na Ato & Arte".
Outro ponto buscado pelo novo estúdio é desmistificar preços e práticas comerciais. Para Vernaglia, muitas vezes o preço é como uma caixa preta, o cliente nunca sabe como o fotógrafo elaborou seu preço, isso é ainda pior em agências de comunicação. Assim a equipe de profissionais buscou mudar isso colocando no site boa parte dos preços praticados e também uma declaração sobre a ética e método de trabalho a ser seguido.
A equipe ainda conta com a ilustradora e colorista Cris Alencar, o publicitário e especialista em mídias digitais Daniel Bryan, e o publicitário e consultor Ricardo Araki, além do Vernaglia na parte de fotografia e vídeo.
Vale a pena conferir o trabalho desenvolvido pelo Ato&Arte Estúdio de Criação. Mais sobre o trabalho aqui!
FOTODIÁRIA - Fernando Ducatti
Por: Armando Vernaglia
Confira todos os posts do colaborador na seção: FOTODIÁRIA
O local no qual foi feita esta foto é sem dúvida bonito, rico em detalhes, linhas, texturas e padrões, e talvez esta seja a maior armadilha desta fotografia. Quando escolhemos o preto e branco para uma fotografia de um local como este, corremos o risco de ter informação demais na imagem, pois não temos as cores para nos ajudar a separar as informações e planos da imagem, penso que é isto que ocorre com a fotografia do colega Fernando.
A imagem tem tanta informação que ficou confusa, especialmente quando a observamos em tamanho pequeno na internet. Tenho certeza de que em tamanho grande, impressa em um bom papel fotográfico, a imagem terá muito mais vida e espaço para sua informação visual, mas comprimida num tamanho usável na internet ela acabou ficando confusa, poluída.
Quero deixar claro que a foto não tem problema algum, ela é só menos viável em mídias com telas pequenas, imagine esta fotografia numa tela de celular por exemplo, esta é uma foto que deve ser impressa, o lugar dela é num papel de bom tamanho, algo em torno de 40x60cm ou mais, pois aí os detalhes poderão ser apreciados da melhor forma. Bela foto, mas que pede e merece uma visualização grande.
A imagem recebeu 62 votos.
Resultado da Votação:
Excelente: 25 (40%)
Òtima: 11 (17%)
Boa: 17 (27 %)
Pouco Criativa: 09 (14%)
FOTODIÁRIA agora é com Armando Vernaglia. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br