Por: Armando Vernaglia
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Foto: Mônica Flávia Carvalho
Dentro do que venho chamando de escola brasileira da fotografia, com sua busca de imagens de tipos humanos, sofridos, castigados pelo trabalho, pelo sol e pelo tempo. Esse tipo de fotografia certamente ganhou força com a difusão do trabalho de Sebastião Salgado, entre outros grandes fotógrafos brasileiros. Graças a essa grande difusão, corremos o risco também de produzir imagens comuns quando adentramos nesta temática e de certa forma penso que isso tenha ocorrido com a foto de nossa colega Monica.
Não há nada de errado com esta fotografia, o uso da profundidade de campo está acertado, desfocando o fundo e isolando a personagem, e esta por sua vez retém o interesse da fotografia, pois ficamos a imaginar quem é esta senhora, o que ela viveu, quantas histórias e fatos não aconteceram ao longo de sua vida etc, mas falta algo, algo que dê contexto à imagem, algo que mostre onde ela está, ou quem ela pode ser. É uma senhora idosa, aparentemente sofrida, marcada por uma vida sem grandes confortos, mas fica nisso, falta algo.
Caso a retratada seja uma parente ou conhecida da fotógrafa, o retrato com certeza carrega outros valores sentimentais, mas para quem vê a foto sem conhecer seu contexto, acaba deixando um certo vazio na leitura da imagem. Boa foto, mas com estas restrições que apontei.
A imagem recebeu 63 votos.
Resultado da Votação:
Excelente: 30 (47%)
Òtima: 08 (12%)
Boa: 17 (26 %)
Pouco Criativa: 08 (12%)
FOTODIÁRIA agora é com Armando Vernaglia. Participe!
Mande um email para: contato@fotocolagem.com.br
Não há nada de errado com esta fotografia, o uso da profundidade de campo está acertado, desfocando o fundo e isolando a personagem, e esta por sua vez retém o interesse da fotografia, pois ficamos a imaginar quem é esta senhora, o que ela viveu, quantas histórias e fatos não aconteceram ao longo de sua vida etc, mas falta algo, algo que dê contexto à imagem, algo que mostre onde ela está, ou quem ela pode ser. É uma senhora idosa, aparentemente sofrida, marcada por uma vida sem grandes confortos, mas fica nisso, falta algo.
Caso a retratada seja uma parente ou conhecida da fotógrafa, o retrato com certeza carrega outros valores sentimentais, mas para quem vê a foto sem conhecer seu contexto, acaba deixando um certo vazio na leitura da imagem. Boa foto, mas com estas restrições que apontei.
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