Fonte: Vogue.com
Assim como as embalagens de cigarros, as campanhas de moda também deveriam vir acompanhadas de avisos de saúde. A ideia é de Audun Lysbakken, ministro da Infância e Igualdade da Noruega, que acredita que todas as imagens de modelos que foram digitalmente alteradas deveriam ser acompanhadas de um texto dizendo: “Essa publicidade foi alterada e apresenta uma imagem imprecisa de como essa modelo realmente é”.
De acordo com o ministro, as publicidades com modelos supermagras estão fazendo com que as mulheres deixem de comer para conseguir o “corpo ideal inatingível”. “Milhares de jovens sofrem com transtornos alimentares graças a uma imagem própria distorcida, que é obtida em parte através das comparações injustas com anúncios de beleza retocados”, diz.
Em julho, a discussão sobre o uso de photoshop em anúncios de beleza fez com que duas campanhas que trazem Julia Roberts e Christy Turlington fossem banidas pela Advertising Standards Authority depois de serem consideradas enganadoras pela associação britânica, que regulamenta as publicidades no Reino Unido.
A revista Grazia admitiu que retocou a silhueta de Kate Middleton, mas não para que ela parecesse mais magra
Alguns meses antes, a revista britânica Grazia também foi alvo de críticas depois de reduzir a cintura de Kate Middleton no seu casamento na foto de capa. A publicação chegou a admitir a alteração, mas defendeu que o resultado não tinha como objetivo deixar Kate mais magra, mas sim, retirar o príncipe William da foto para que ela aparecesse sozinha.
Em 2009 foi a vez da Ralph Lauren admitir que o uso da ferramenta “deformou” a silhueta da modelo no seu anúncio , justificando o uso de “retoques de baixa qualidade que resultaram em uma imagem muito distorcida do corpo de uma mulher”.
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