A Kodak entrou com pedido de proteção contra falência em Nova York. Tudo bem isso é notícia velha, mas o que mais chama atenção nisso tudo é que como uma empresa fundada em 1888 com um slogan que poderia ser mais atual ainda poderia afundar? Quando começou, a Kodak se tornou conhecida sob a égide - “Você aperta o botão, nós fazemos o resto” - para uma câmera analógica isso se torna realidade depois que o filme sensibilizado, passa por um processo químico de revelação e fixação e de forma não tão rápida, a imagem chega às mãos estampada em um papel fotográfico. O bordão da Kodak poderia renascer com o advento das câmeras digitais, e ai sim, seria a mais pura realidade, já que a tecnologia dá forma instantânea à imagem retratada, não precisa mais de química, uma simples impressora e uma sulfite pode transformar a imagem captada e colocá-la na sua mão, no final o “você aperta o botão, nós fazemos o resto”.
Faltou inovação para a Kodak. Mesmo que tenha sido pioneira em fotos ou inventado, em 1975, a primeira câmera digital cujo projeto ficou na gaveta, já que era necessário proteger o negócio dos rolos de filmes. Mesmo que tenha ajudado a documentar os astronautas no primeiro passeio na Lua, em 1969. Faltou inovação, criatividade.
A Kodak sucumbiu e esqueceu principios básicos de empreendedorismo e liderança. Esqueceu que o medo é inimigo do crescimento e da mudança. Esqueceu que se precisa estar sempre em avaliação e análise e, que o negócio só existe se houver sempre o paradigma da mudança estampado na lista de obrigações diárias.
As empresas precisam estar preparadas para os desafios, para perceberem as mudanças de forma rápida e precisam de líderes e empreendedores inovadores que identifiquem e desenvolvam oportunidades de crescimento rentáveis. Não se pediu para inventar a máquina fotográfica, mas a Kodak precisava de um líder que tivesse a capacidade de transformar a cultura corporativa vigente, para que ela fosse mais inovadora e empresarial, ágil e competitiva.
“Líderes e empreendedores inovadores são apaixonados e enxergam os desafios como oportunidades para provar que podem sobressair dentro das áreas que escolhem. Eles superam obstáculos todos os dias e, ocasionalmente, movem montanhas” afirma Stefan Lindegaard no livro “A Revolução da Inovação Aberta – a chave da nova competitividade nos negócios”, publicado no Brasil pela Editora Évora.
No livro, Stefan defende que “mesmo desafiadora, a Inovação Aberta traz consigo um mundo de possibilidades para novas ideias e para um crescimento de negócios”. Inovação Aberta é um conceito vital em todas as companhias, já que o assunto de combinar recursos externos e internos para aumentar o talento e a produtividade é uma proposta muito atraente. O autor de “A Revolução da Inovação Aberta” ressalta sobre a necessidade de construir confiança como base para uma mudança criativa bem sucedida, que significa que é mais relevante olhar para o lado inovador das pessoas, do que se concentrar em processos muitas vezes burocráticos dentro das empresas. Para inovar é preciso coragem e força de trabalho.
O livro “A Revolução da Inovação Aberta – a chave da nova competitividade nos negócios” de Stefan Lindegaard, é uma publicação da Editora Évora e está disponível em todas as livrarias ou pelo site.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Faltou inovação para a Kodak?
Publicado por
Eduardo Chaves
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Notícias
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