Um chão de estrelas e muita areia no caminho. Assim é a viagem do fotógrafo Marcelo Andrê no centro de chapadas e planícies do Brasil.
O olhar voltado para a natureza garante momentos no mínimo inusitados, afinal o vôo de um pássaro sempre será diferente tanto para o animal quanto para o fotógrafo. As lentes de Andrê apontam para o céu, para a terra e para a água. A versatilidade é a marca desta expedição que ainda pretende correr muito por este país.
O FOTOCOLAGEM segue na garupa. Acompanhe os outros posts já realizados sobre o trabalho do Marcelo Andrê: Pantanal - Jalapão - Chapada dos Guimarães
Marcelo Andrê
Saudações,
Depois de conhecer a planície do PANATANAL retornei ao planalto central, mais preciso a cidade de Chapadão do Céu, porta de entrada do Parque Nacional das Emas, sua criação se deu na época do então presidente Juscelino Kubistchek em terras, em sua maior parte, devolutas do estado de Goiás, abrangendo pequena parte do estado do Mato Grosso. Seu nome é devido ao grande número de emas que ali se encontram.
O Parque é limítrofe de um grande complexo de sítios arqueológicos, situados no vale do rio Verdinho e Corrente. Não consta bibliografia da presença indígena na unidade, mas em seu entorno, sabe-se da presença dos índios Caiapós.
P N das Emas possui uma área de 131.800 ha. e está localizado no extremo sudoeste do estado de Goiás, próximo às divisas com o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Representa uma das mais importantes Unidades de Conservação do Cerrado devido à sua extensão e integridade de habitat, riqueza faunística e presença de espécies raras e ameaçadas de extinção, sendo que foi recentemente incluído nas Ações prioritárias para Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Pantanal (MMA, 1999) como área de importância biológica extremamente alta.
Os campos arbustivos formam 70% da vegetação do Parque, sendo que 1,2% é formado por matas. A vegetação nativa do entorno foi ocupada por extensas lavouras de grãos (principalmente milho e soja) e pela pecuária extensiva. Possui uma rica biodiversidade e abundância de espécies como a onça-pintada, a onça-parda, o tatu-canastra, o queixada, o lobo-guará, a anta, o veado-campeiro, a jaguatirica, o cachorro-do-mato, a ema, entre outros.
A fragmentação do habitat natural fez com que o Parque e as reservas legais das propriedades adjacentes se tornassem refúgios para a fauna nativa. Os limites do Parque não representam barreiras para os animais, que se deslocam entre o parque e as propriedades rurais.
Enjoy
Sobre Marcelo Andrê
MARCELO ANDRÊ, fotógrafo especializado em natureza, montanhismo e esportes de aventura.
Contatos:
Site: http://www.marceloandre.com/
Email: marceloandrebhz@gmail.com
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