No próximo sábado, 04 de dezembro, das 19h00 às 22h00, o fotógrafo André Douek promove saída para documentar fotograficamente locais e eventos interessantes da cidade de São Paulo. As imagens devem refletir o interesse de cada participante pela fotografia, pelo assunto ou pelo local fotografado. Podem ser paisagens, imagens de ação ou retratos, na área delimitada para o passeio e no prazo de três horas. A sugestão é a realização de 30 imagens para um período de três horas.
Domingo, 05 de dezembro, das 14h00 às 17h00: O grupo de fotógrafos faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição.
Exposição das imagens selecionadas: No Arquivo Histórico Municipal.
Evento: Jornada Fotográfica – Decoração de Natal
Quando: Sábado, 04 de dezembro de 2010, das 19h00 às 22h00 e Domingo, 05 de dezembro de 2010, das 14h00 às 17h00.
Onde: Ponto de encontro na Estação Consolação do Metrô – Avenida Paulista, s/nº (em frente ao n° 2163).
Quanto: Atividade gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 02/12.
Informações: www.andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Jornada fotografica explora decoração de natal pela cidade de São Paulo
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Divulgada a capa da Playboy de dezembro com Letícia Birkheuer. Capa é a pior já realizada pela publicação
A capa da edição de dezembro da revista Playboy, com a atriz, modelo e apresentadora Letícia Birkheuer foi divulgada nesta segunda-feira (29). O ensaio que foi fotografado pelo americano Greg Lotus ganhou uma capa bem discreta, mas, segundo Letícia, não é que está no recheio da revista.
“Esse é o primeiro ensaio da Playboy que não tem nenhuma peça de roupa, nenhuma joia, nada no cabelo, nem mesmo salto alto. É uma visão bem naturalista da mulher. Minha vida toda foi de pés descalços”, revelou a modelo para o jornal O Dia.
Morador que virou fotógrafo retrata a retomada das favelas pela polícia
Fonte: O Globo
O conflito visto de dentro, pelos olhos do morador. Os três dias de batalha entre polícia e traficantes na retomada do Complexo do Alemão pelo Estado não foram registradas apenas por jornalistas do mundo todo, escalados para a cobertura do confronto. Em meio a jornalistas com equipamentos de ponta de linha e protegidos por colete a prova de balas, um outro fotógrafo, de chinelo de dedo, bermuda, camisa de malha e câmera semi-profissional, também registrou a ação da policia nas vielas do complexo. Ex-bilheteiro de cinema e ex-funcionário de Lava-Jato, Bruno Filipe Soares Lira, de 22 anos, não assistiu parado o confronto que se desenhou às portas de sua casa na Grota. De câmera em punho, imortalizou a retomada em imagens.
O trabalho de três dias, em que foram feitas cerca de 450 fotos, contudo, esbarrou na própria ação policial. No desfecho da invasão, Bruno foi abordado por um policial e e obrigado a apagar o material. Com um programa de computador, conseguiu recuperar 30 delas.
- Ainda estou tremendo. Quer dizer que jornalista pode registrar tudo mas morador não pode?
Aluno do curso de fotografia realizado na comunidade entre 2007 e 2008, financiado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o rapaz - que assina com o nome artístico de Bruno Itan - acompanhou os três dias de conflito com apreensão, mas decidiu não perder a oportunidade.
- Já vi tiroteios na comunidade, mas nada semelhante a isso. Não podia perder esse momento histórico.
Natural do Recife, Bruno chegou ao Rio com seis anos, junto com um casal de tios. Por aqui compartilhou das mesmas histórias de necessidade dos meninos das favelas. Antes de conhecer a fotografia, foi bilheteiro de cinema, servente de academia de ginástica e de laboratório de análises clínicas na Zona Sul. Já inscrito no curso, deu um propósito à dura rotina de lavador de carros: juntar dinheiro para uma nova câmera. Hoje, diz ele, já consegue viver da vida de fotógrafo.
- Já faço as festas de aniversário e casamento, entre outros trabalhos.
Ele revela o momento mais marcante para ele de toda a invasão:
- Sou de Recife mas fui criado aqui na comunidade. Nunca tinha passado pela situação de cruzar com um policial pela viela e poder dar um bom dia. Ver a bandeira do Brasil e do Rio no alto da favela é histórico.
De câmera em punho, Bruno também registrou as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na comunidade, o contraste das estações do teleférico em meio ao mar de moradias, o impacto visual das obras nas favelas e até mesmo a formação de um piscinão natural na pedreira do complexo do Alemão, com águas verde jade. As milhares de casas do complexo, sobrevoadas à exautão nas operações, ganham ares de pintura, nas fotos noturnas feitas por Bruno na Grota.
- Éramos dez alunos no curso. De início registramos o começo das obras, antes da retirada das casas que dariam lugar às estações. Fizemos também o início das construções. Depois que o curso acabou, eu resolvi continuar. Gostei da fotografia e comecei a me aperfeiçoar - conta Bruno.
Miro, entre a luz e a sombra
ESPECIAL PARA O ESTADO
O Estado de S.Paulo
Imagem retirada do livro: "Miro = Artesão da Luz"
Foto: Divulgação
Ele tem uma fama daquelas. Para o bem e para o mal. Coisas de quem entra de corpo e alma num trabalho. Ele costura, pinta, borda e... fotografa - um talento renascentista, capaz de assumir todas as etapas do processo de criação. Miro (sim, apenas Miro) é protagonista da história da fotografia de moda e publicidade no Brasil, com trabalhos para revistas como Vogue, Interview e Marie Claire, e campanhas memoráveis como a do primeiro maiô de Lycra, da "bonita camisa, Fernandinho" para a US Top e dezenas da marca Forum.
Dos anos 70 pra cá, Miro não parou de fotografar. E, como uma pintura, tudo em sua vida foi sombra e luz. O olhar é afiado, mas o ouvido mal escuta. Perfeccionista com a imagem, foi relapso com o dinheiro. E assim foi pagando contas e dívidas, embora pudesse ter ficado milionário como tantos de seus clientes.
Agora ele recebe uma homenagem do fotodesigner José Fujocka, que reuniu no livro Miro - Artesão da Luz uma boa dose desses registros, incluindo a série Vaidades - tão primorosa quanto as obras que a inspiraram. Sim, só Miro seria capaz de se propor tamanho desafio: reproduzir Caravaggio, El Grecco, Rembrandt e outros grandes mestres em papel fotográfico. Sem photoshop. Ironicamente, foi nesta busca obsessiva pela arte que ele descobriu ser vítima da síndrome do pânico.
Nós nos encontramos numa tarde e Miro disse que estava decidido a falar tudo. Foram quatro horas de uma conversa deliciosa e sincera, cujos principais temas destaco a seguir.
Mulheres: "Sempre me relacionei mais com mulheres do que com homens. Meu primeiro trabalho importante em publicidade foi com a Magy Imoberdorf, depois a Helga Miethke. Em editorial, Regina Guerreiro e Hiluz del Priore. Meu primeiro casamento foi com a Leda Senise, com quem eu tive a Marcela. Depois me casei com a Gisela Porto, com quem estou até hoje, e nasceu a Eduarda. Isso sem falar na minha mãe, nas modelos, em você..."
Arrependimento: "Fiz um monte de coisa errada. Estudei francês em vez de inglês. Dei muita importância a todos os trabalhos que fiz. Hoje sei que alguns são mais importantes e merecem mais dedicação do que outros. Além disso, me dediquei mais à fotografia em si do que ao estúdio, não me dei conta de que isso era um negócio, uma empresa. Achava que a equipe fazia a parte dela e eu a minha. Só percebi que isso não acontecia há três anos (Miro descobriu um rombo financeiro e os funcionários foram afastados). Agora, depois dos 60 anos, resolvi que tenho que tirar proveito do que fiz, como comprar um apartamento para a Gisela. Se ao acordar todo dia eu tivesse dito: sou o melhor fotógrafo, eu seria o fotógrafo mais rico deste país. Mas não. Acordava todo dia feliz da vida pra trabalhar, mesmo tendo um monte de inseguranças, sem saber se ia conseguir fazer a foto ou não..."
Fama: "Dizem que sou ótimo fotógrafo, mas também ouço os piores adjetivos do mundo, "o Miro é complicado, o Miro atrasa, o Miro refaz a foto sem mostrar". Ou seja, eu imaginava que o outro tinha a mesma expectativa de qualidade que eu, e refazia tudo até me convencer do resultado. No fim, quem mais perdeu fui eu. Estou tentando me desvendar pra você porque até hoje tem esse ranço em torno de mim. E ser lenda é muito ruim. Eu não sou uma lenda. Se há algo em que eu tenha me destacado mais do que outros, é porque eu me dediquei mais."
Trajetória: "Fazendo uma lavagem de alma, tudo aconteceu muito rápido. Saí de Bebedouro aos 19 anos, sem nunca ter encostado numa câmera fotográfica. Comecei no laboratório do José Daloia e aos 23 anos já estava fotografando em SP. Aos 25, estava em Paris trabalhando pra Elle e outras revistas de lá. O Peter Knapp, diretor de arte da Elle, me adotou. Conheci Jeanloup Sieff, Sarah Moon, Guy Bourdin, mas não tinha ideia do que isso representava. Passou rápido porque a Leda ficou grávida e voltamos pra São Paulo."
Lembrança: "Knapp me pediu uma matéria sobre cabelos, de frente e de costas. Um dos cabeleireiros era o Jean Marc Maniatis, que eu também não tinha ideia do que representava. Fiz as fotos em preto e branco e pintei com aquarela depois. É a foto que abre o livro. Pouco tempo atrás, vendo uma Elle francesa havia uma entrevista com o Maniatis mostrando a sala da casa dele. Na parede, estava exatamente essa foto. Imagina um recém-interiorano no meio de tudo aquilo!"
Trabalho: "Geralmente, as fotos que têm mais dinheiro são as que dão mais trabalho e revertem pouco em termos de realização. Normalmente, os melhores trabalhos são de clientes pequenos, que mal têm verba... Eu deveria ter feito os trabalhos que têm muito dinheiro como todo mundo faz: toma lá, dá cá. Mas não, eu me dei a todos. E aos que não tinham verba, eu me dei mais ainda, por ser algo mais pessoal."
Forum: "Fiz as campanhas da Forum por 16 anos - quase metade da minha vida profissional. Tudo com pouquíssimo dinheiro e muita entrega. Era meu cartão de visita. A própria arte era feita no estúdio. E como tudo terminou... (Miro ficou sabendo do rompimento pelos jornais.) Eu não conseguia olhar no olho do Tufi nem ele no meu. Levei um bom tempo pra digerir, mas hoje tá tudo certo."
Editorial: "Sabendo quanto um anunciante paga por uma página de revista, fica claro o privilégio que é ter 10 ou 20 páginas com um editorial fotografado por você. Então é preciso ter o maior carinho com isso. Eu convivi com loucas, no bom sentido, como a Regina Guerreiro, que parava a foto enquanto o lenço que ela queria não chegasse. Aprendi com ela que é preciso ser persistente com o que a gente acredita. Hoje tá chato. Qual é a informação de um editorial que não é feito por uma editora de moda e sim por meninas que pegam um monte de roupa e levam pra celebridade fotografada escolher o que vai vestir? Que autoridade de moda tem uma celebridade?"
Era digital: "A fotografia tinha cheiro! Quando eu comecei, era mais calmo, havia prazo, havia dinheiro... Com a digital (Miro só comprou uma câmera digital em 2007) a rotina do estúdio mudou completamente. Antes, você tinha que deixar um cenário montado por quatro dias até o filme ser revelado e o trabalho ser aprovado pelo cliente. Hoje, a foto é aprovada na hora. Acabou a foto, acabou tudo."
Luz: "Acho que eu tenho mais cuidado com a produção do que com a luz em si. Eu faço a mesma luz há anos, muda muito pouco. Mas tenho cuidado com tudo, ajeito a gola da pessoa, ponho a mão nela. Uma vez estava fotografando o Aécio e fui arrumar a camisa dele. Ele me disse: "Miro, capricha porque eu quero arrumar uma namorada nova com esta foto." Isso eu aprendi com a Regina, ela arrumava até..."
Proteção: "Um dia uma menina disse que eu deveria agradecer a meu anjo da guarda. Eu nunca tinha feito isso! Minha vida mudou depois que eu comecei a agradecer."
Angústia: "Há 27 anos tomo remédio para síndrome do pânico. Dizem que síndrome do pânico é um processo de depressão, mas talvez seja angústia. Duas vezes achei que ia morrer e a Gisela me salvou."
QUEM É MIRO FOTÓGRAFO
Nasceu Azemiro de Souza Filho em julho de 1949, em Bebedouro, interior de São Paulo. Aos 19, veio para a capital sem saber o que queria fazer. Encontrou emprego como laboratorista, virou assistente e logo passou a fotografar. Em 1973, mudou-se para Paris onde foi "adotado" pelo diretor de arte Peter Knapp. De volta ao Brasil, seu trabalho em moda e publicidade virou referência de qualidade no mercado.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Fotógrafo cria ambiente ideal para mostrar diferenças entre anúncios oficiais e alimentos reais
Fonte: O Buteco na Net
Embora não seja um trabalho inédito, um fotógrafo resolveu caminhar por alguns fast foods para comparar se os alimentos condizem com o que os anúncios indicam. O resultado é surpreendente – porém é perfeitamente compreensível.
“Eu trouxe o alimento para casa, joguei-o no meu estúdio de fotografia, e fiz alguns cliques, com fotos dos anúncios oficiais ao lado do meu lanche, para que eu pudesse coincidir com a iluminação, ângulos, etc”, escreveu ele na sua página.
Confira mais imagens, aqui!
Nova câmera da Fujifilm detecta piscada
A FUJIFILM tem uma ótima opção de presente para o Natal. Trata-se da câmera digital FinePix JX200 FUJIFILM. O modelo conta com apenas 22,9 mm de espessura, e é encontrado nas cores preto e prata.
A FinePix JX200, que é produzida em Manaus (AM), conta com o já tradicional Face Detection da FUJIFILM. Essa tecnologia se une com o recurso de Sorriso & Disparo, que dispara automaticamente quando há um sorriso. Outra novidade é a Detecção de Piscada, que alerta quando tiver capturado uma imagem de uma pessoa piscando, além de focar os olhos abertos eliminando o reflexo, já que os equipamentos contam com o recurso de Remoção de Olhos vermelhos.
Ainda como recurso de disparo há o Reconhecimento Automático da Cena (SR Auto), que automaticamente opta entre Retrato, Retrato Contraluz, Retrato Noturno, Paisagem, Macro e Cena Noturna. O equipamento possui o Modo Panorama, que possibilita reunir três fotos para criar uma imagem panorâmica com muita criatividade.
A JX200 apresenta objetiva Fujinon grande angular 28 mm e zoom óptico 5x , além de estabilização digital de imagem. A câmera também grava vídeo em alta qualidade (HD). Além disso, com o novo HD Player, equipamento é possível assistir também em uma TV de alta definição.
Para ajudar no gerenciamento da memória de cartões cada vez maiores, a Fujifilm incluiu a nova ferramenta, Busca de Imagem, que permite encontrar fotos específicas de modo rápido e fácil.
Câmera fotografa ponto-cego
Fonte: Paula Rothman
INFO Online
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology estão desenvolvendo uma câmera capaz de capturar imagens fora do seu campo de visão.
Ao ser apontada para um prédio, por exemplo, a luz que ela libera “quica” nas portas e paredes, entra em quartos ou cantos e retorna trazendo informações que o observador não consegue enxergar.
O nome do sistema, em inglês, é "femtosecond transient imaging system", e explora o fato de que é possível capturar a luz em escalas de tempo extremamente pequenas. Câmeras tradicionais medem o número total de fótons recebidos, mas o novo sistema mede a taxa de chegada de fótons em função do tempo. Capturando a luz continuamente e computando o tempo e distância que cada pixel viajou, o sistema cria uma “imagem-tempo” 3D da cena.
O feito é possível graças a um laser especial que libera raios bem curtos em um intervalo de tempo muito pequeno: apenas um “femtosegundo”(um quadrilionésimo de segundo). Esses raios podem refletir primeiro em um objeto (como a porta que a câmera enxerga) antes de refletirem uma segunda vez em um corpo “escondido” (fora do campo de visão) e retornarem, passando novamente pelo primeiro objeto e sendo captados pela câmera. Algoritmos sofisticados então usam essa informação do sensor para reconstruir as cenas ocultas.
O sistema criado pelo Professor Ramesh Raskar, do MIT, ainda está em fase de desenvolvimento mas já possui inúmeras aplicações possíveis. Em missões de busca e resgate, como em um prédio pegando fogo, ele seria extremamente útil para enxergar se há vítimas ou perigos pelo caminho. Ele também poderia evitar colisões de carros ou servir para inspecionar locais e objetos e até mesmo tem aplicações médicas. Se colocado em endoscópios, poderia ajudar a visualizar áreas do corpo normalmente escondidas – como dobras de tecidos, por exemplo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A Fotografia em Projetos. Reflexões possíveis para a prática do pesquisador fotógrafo
Por: Yuri Bittar
A fotografia, mais do que nunca, tem presença marcante em diversos projetos. Não nos referimos a projetos propriamente fotográficos, mas sim aos acadêmicos, artísticos, profissionais ou outros, que se utilizam da fotografia de alguma forma, não como um fim, mas como um meio.
O que pretendemos fazer neste artigo é mapear um pouco do que tem sido feito nesse sentido e sugerir alguns passos interessantes que podemos dar para melhorar o seu projeto. Mas é preciso deixar bem claro que a fotografia vem sendo usada de inúmeras formas e vamos apenas mencionar algumas delas.
Iremos tratar aqui da fotografia autoral, ou seja, da realizada pelo próprio pesquisador para ser utilizada em seu projeto, a fim de ilustrar, compor, aplicar em aula ou com sujeitos de uma pesquisa; mas sempre clicada pelo próprio pesquisador autor do projeto, e neste sentido, não estamos falando da utilização de imagens de terceiros.
Fotografia como ilustração
A fotografia é usada para ilustrar projetos, praticamente desde que se tornou uma técnica comercial e acessível. Em estudos de psicologia, por exemplo, já se usa a fotografia desde 1890, sendo que, atualmente, seu uso é intenso. Porém, na maior parte dos projetos, cabe à fotografia ilustrar ou mesmo registrar etapas de uma pesquisa.
Na fotografia abaixo, por exemplo, a função da imagem é registrar um procedimento em detalhes, complementando, assim, o registro por escrito e ilustrando a comprovação dos resultados.
Era digital
O uso da fotografia no meio acadêmico é crescente, provavelmente devido à popularização de câmeras digitais, computadores e acesso à internet e também pela própria evolução das pesquisas, que pedem mais detalhes e acabamentos cada vez mais elaborados.
No entanto, a fotografia em si, tem sido usada com pouca consciência fotográfica, pouca reflexão e consciência teórica a respeito do que significa uma imagem dentro de um trabalho. Vale considerar que a fotografia pode ser usada como ilustração como, por exemplo, na foto abaixo:
Ou até para revelar uma visão diferente de um laboratório:
Mas também pode ser utilizada de formas mais estruturais.
Ter objetivos
A fotografia pode ser utilizada não apenas para complementar, mas também, para integrar o seu projeto. A fotografia utilizada de forma periférica é uma prática já enraizada nos meios acadêmicos e vem ganhando espaço, cada vez mais. Porém, a fotografia usada de forma mais consciente e profunda, ainda parece ser um campo pouco explorado.
O que propomos é o uso da imagem como elemento consciente, como parte integrante de um projeto e como etapa da pesquisa. Claramente, há aspectos da realidade melhor exprimidos por uma fotografia, pois a fotografia também pode causar efeitos interessantes e profundos sobre pessoas.
Além disso, a fotografia traz em si algo de seu autor, de sua visão, assim, pode-se colocar em uma pesquisa algo mais pessoal e original. É muito desejável que em um trabalho acadêmico o pesquisador assuma seu lado humano e mostre seu olhar sobre seu objeto de estudo. A fotografia abaixo, por exemplo, foi realizada no centro de São Paulo, sem objetivo inicial específico, no entanto, passou a integrar o projeto de um curso sobre humanização em saúde, considerando que os moradores de rua são tema importante para a área da saúde. O objetivo de utilizar essa fotografia em aula é sensibilizar os alunos e criar condições para que o tema sobre a vida nas ruas surja nas discussões em sala de aula.
Fotografia como estrutura de um projeto
A fotografia pode ser utilizada ainda como estrutura básica de um projeto, ou seja, como principal instrumento de pesquisa e de apresentação desta posteriormente. Essa é a utilização mais intensa da fotografia em uma pesquisa.
Por exemplo, o livro Escrituras da Imagem contém trabalhos fotográficos interessantes de vários autores. Numa resenha sobre este livro, a respeito do capítulo A aranha vive daquilo que tece, Suzana Barretto Ribeiro diz: “sobre o cotidiano das artesãs do Jequitinhonha percebe-se claramente a influência dos trabalhos de Mead e Bateson, o envolvimento da pesquisadora/fotógrafa com o assunto e o fascínio exercido pela cultura local. Com o olhar atento para registrar a essência e inventariar espaços e tradições com singeleza, permite uma aproximação que contribui para entender a comunidade. A fotografia torna-se instrumento de uma consciência e testemunha do sentimento essencialmente afetivo que compartilha com o grupo.”
Fotografia como módulo de um projeto
A fotografia pode ser toda uma etapa de um projeto. Como parte de um curso por exemplo. Como a fotografia tem um enorme potencial de empatia, ou seja, de fazer com que quem a vê seja tocado, afetado e passe a refletir sobre determinado assunto, se bem escolhida, pode ser uma ótima opção para educadores prenderem a atenção de alunos. Mas para isso é preciso que, além de ser uma imagem “bonita” e ter relação com o tema, a fotografia deve ainda permitir que o observador identifique-se com ela. Ou seja, uma fotografia bela chama a nossa atenção, mas uma fotografia, para prender a nossa atenção, tem que ter algo interessante. Para Barthes (1984, p.36) a fotografia como experiência só existe quando nos leva a uma aventura. É a fotografia que nos anima, que deixa de ser um simples objeto. Mas como? Algumas fotos nos chamam a atenção, nos causam interesse, mas apenas isso. Porém em algumas fotos há algo que nos afeta”, para Barthes é o Punctum, “esse acaso que, nela, me punge (mas também me mortifica, me fere)”, ou seja, nos causa uma alteração, uma ferida, que tem que ser tratada, ou melhor, resolvida. A fotografia tem esse potencial de iniciar uma experiência mais sólida, que exige reflexão.
Num projeto para uma aula sobre Humanização em Saúde, que seria dada para alunos de pós-graduação, foi utilizada a imagem abaixo, que poderia suscitar o tema da desumanização em laboratórios e ao mesmo tempo poderia parecer muito familiar para diversos alunos presentes. Por quê?
Um projeto muito interessante é o Fotografite. Trata-se de um projeto sócio-cultural que tem por objetivo acolher crianças e adolescentes em situação de risco social. Utilizando fotografia e grafite, o grafiteiro Alê Anjo e a fotógrafa Stela Murgel pretendem ajudar jovens a mudar sua situação e também mostrar o problema para a sociedade. "O trabalho consiste em usar sprays, canetões, tinta e pincéis para grafitar as fotos em preto e branco ampliadas. Além do resultado estético, a fotografite é uma arte engajada. Seus precursorres querem chamar a atenção para um problema social. É uma forma de alertar a sociedade para a ajuda que precisam essas crianças, que praticamente vivem na lata do lixo de São Paulo. Meu trabalho com Stela é virar essa lata de lixo em cima da sociedade”, avisa o grafiteiro. Já Stela queria mostrar a realidade sem ser agressiva: “Não consigo fazer fotos de um menino de rua usando drogas. O olhar, a forma de vestir diz mais do que a foto dele usando crack”, diz Stela". Veja mais sobre este projeto aqui.
Projetos de fotografia que vão além da fotografia
Alguns projetos podem ainda ter a fotografia como ponto de partida para outros objetivos. No projeto Fotografando pela vida, por exemplo, fotógrafos foram convidados a fotografar e doar sangue no mesmo dia, como uma forma de incentivar a prática fotográfica e também a cidadania.
Concluindo, mas não encerrando
O tema não se esgota facilmente (aceitamos sugestões!). Mas em linhas gerais o que sugerimos é que o pesquisador, o acadêmico, o professor, enfim, o indivíduo que cria projetos e pretende utilizar a fotografia, passe a fazê-lo de forma mais consciente e crítica e, mais ainda, valorize a fotografia autoral!
Referência bibliográficas:
Barthes, Roland, A câmara clara: notas sobre a fotografia, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Leica escolhe São Paulo para abrir a sua primeira loja da grife na América Latina
A Leica, marca de máquinas fotógraficas luxo, vai abrir uma loja aqui em São Paulo. Isso mesmo, a JLBrands inaugura a primeira Leica Store da América Latina. A loja trabalhará exclusivamente com seus equipamentos, reconhecida pela qualidade de suas lentes, pelo design e considerada a marca favorita entre fotógrafos de todo mundo.
A loja de São Paulo ficará no Shopping Cidade Jardim e será aberta ao público no dia 10/12.
O projeto daqui também prevê um espaço para exposições de imagens feitas por fotógrafos consagrados, para que a visita à loja possibilite ao cliente uma verdadeira “experiência” ao universo Leica.
Maior fotografia do mundo agora registra paisagem de Londres com 80 gigapixels
O fotógrafo Jeffrey Martin levou exatos três dias para conseguir clicar a maior fotografia do mundo. Mas não estamos falando da largura da imagem, que já é panorâmica e possui 360º – ou seja, você visualiza todos os ângulos a partir de um ponto fixo. Ela é a maior foto do mundo porque possui 80 gigapixels. Traduzindo, isso significa que você tem uma visão bem aberta da cidade, como se estivesse em um avião observando a paisagem, mas com o auxílio das teclas “shift” e “control” do seu computador, pode ampliar a imagem até um ponto bem pequeno, e neste caso deu para aproximar e ver pessoas andando pelas ruas de Londres em alta definição. Para conseguir fazer isso ele não precisou de nenhuma master blaster câmera, e sim milhares de cliques que foram interligados para gerar a imagem final. O processo foi realizado em uma estação de trabalho especial desenvolvida pela Fujitsu – essa sim é master: são seis CPUs e 192GB de memória RAM. A imagem está disponível para visualização no site fundado por Martin, o 360cities, que hospeda imagens panorâmicas do mundo todo em alta definição. Você também pode dar um rolezinho no Sujinho, aqui em São Paulo por exemplo.
Foto de Richard Avedon é leiloada por US$ 1,1 milhão
A grife Christian Dior arrematou uma das fotos mais famosas do mundo da moda, de autoria de Richard Avedon: a “Dovima with Elephants“, de 1955, traz a modelo Dovima usando um vestido Dior e interagindo com elefantes de um circo. Ela custou US$ 1,1 milhão pra maison e foi a mais cara do leilão inteiro da Christie’s de Paris, exclusivamente com impressões de fotos de Avedon (65 imagens). No total, o evento rendeu US$ 7,5 milhões, que irão para The Richard Avedon Foundation em NY.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Além do autorretrato: Fotógrafa Priscilla Buhr inaugura exposição “AutoDesconstrução” vencedora da seletiva 2010 do Mamam no Pátio
Para se ter uma fotografia sua, é preciso se conhecer – seus medos, sonhos e desejos
A partir desta idéia, repassada em uma oficina ministrada pelo renomado fotógrafo Cláudio Feijó, a fotógrafa pernambucana Priscilla Buhr, 25 anos, desenvolveu o seu mais recente projeto pessoal, que agora se transforma em exposição: “AutoDescontrução” entra em cartaz a partir de 03 de dezembro no Mamam no Pátio, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, localizado no Pátio de São Pedro, no centro do Recife.
14 auto-retratos em preto e branco compõem a mostra, que teve como meta principal não só o autoconhecimento, mas a transposição disto em imagens. “O desafio era realmente me conhecer usando o recurso da fotografia, apesar de eu não gostar até hoje de aparecer em fotos. O trabalho é bastante íntimo, mas o resultado foi além do autorretrato. Posso dizer que não me reconheço nas imagens, é uma desconstrução do que eu sou, uma projeção de mim”, explica a fotógrafa.
Usando a técnica de light painting (desenho com luz), Priscilla fez todas as fotos em seu quarto totalmente escuro, iluminado apenas por uma lanterna, com ajuda apenas do tripé. Divididas em pequenos blocos, as fotografias mostram partes do corpo da fotógrafa, como boca, pernas, mãos. Uma das inspirações veio do trabalho do fotógrafo esloveno deficiente visual Evgen Bavcar, que usa em suas imagens contrastes entre a luz e a escuridão.
“Sempre admirei a fotografia que brinca com a luz e sombra, o que Bavcar faz muito bem e numa sensibilidade incrível, já que é cego”. Foi em um estudo de sombras que nasceu toda a exposição: a foto em que a mão de Priscilla aparece refletida com seis dedos. “Desta imagem, comecei a fazer experimentos com luz, que deu origem a mostra”.
E esse processo foi tão importante que a fotógrafa resolveu também expor no Mamam, em uma mesa no centro da galeria, as “tentativas” feitas para a composição dos 14 clicks selecionados. “Não as considero erros. Essas imagens fazem parte de todo o experimento da minha desconstrução”.
A exposição “AutoDesconstrução” fica em cartaz no Mamam no Pátio de 03 de dezembro até 22 de janeiro de 2011. Horário de visitação: de segunda a sexta, das 09h às 17h;
sábados, das 9h às 12h. O texto de apresentação é de Geórgia Quintas, jornalista e pesquisadora no campo da teoria, filosofia e crítica da imagem fotográfica e curadora do Clube de Colecionadores de Fotografia do Mamam (Museu de Arte Moderna Aluízio Magalhães).
Breve currículo - Priscilla Buhr
Nascida em Recife (PE), a jovem fotógrafa iniciou sua carreira profissional em 2007, estagiando no Jornal do Commercio. Em 2008, teve um trabalho selecionado para a III Mostra Recife de Fotografia. No mesmo ano, foi vencedora da mostra competitiva nacional do 21º Set Universitário (PUCRS/Famecos) na categoria Jornalismo/Fotografia. Em 2009 passou a integrar a galeria Perspectiva, do blog Olhavê (eleito melhor Blog/Site do “O Melhor da Fotografia, Brasil 08/09”). No início de 2010 foi uma das vencedoras do Fotograma Livre (mostra que integra a programação do FestFotoPoA), sendo convidada a participar do programa Fotografia Brasileira Contemporânea da edição 2011. Durante um ano foi fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e atualmente é repórter fotográfica do Jornal do Commercio.
Paulistanos recebem mostra de arte em casa
O projeto ARTE EM CASA apresenta sua terceira e última edição para 2010. Idealizado pela Galeria Tato DiLascio, busca uma interação única entre arte e público, pois cada um acontece numa residência diferente.
Esta nova edição exibe trabalhos de jovens artistas e reúne diversas linguagens como vídeo, instalação, pintura, desenho, escultura, grafite, fotografia etc.
A iniciativa possibilita a interlocução entre colecionadores, críticos, artistas e a vivência do público com obras de arte, devido ao ambiente intimista que só uma residência pode oferecer; conversando com os amigos no sofá, tomando um café e aproximando-se da arte contemporânea.
A residência fica num antigo galpão transformado em loft projetado por Arthur Casas e situado no tradicional Bixiga – reduto de italianos no começo do século 20, editoras, teatros como Sérgio Cardoso e Ruth Escobar e duas das melhores padarias da cidade, Basilicata e Italianinha, além da feira de antiguidades que acontece aos domingos – que, por sua localização estratégica, vem passando por uma nova transformação e revitalização. O loft é habitado por uma escritora e seus dois whippets. O bairro do Bixiga é a Bela Vista.
Artistas da galeria participantes:
Alex Romano, Alexandre Matos, Alice Freire, Antonio Melloneto, Fernanda Assumpção, Filipe Berndt, Guilherme Maranhão, José Bassit, Kika Goldstein, Lóryen Bessa, Lucimara Viviane, Maurício Leonard, Renata Barros, Victor Lema Riqué e Vitor Mizael.
E ainda os artistas convidados Alexandre Teles, Azeite de Leos, Duane Bahia, Emília Ramos, Fernanda Preto, Luciana Cavalcanti, Luiz Martins, Marcela Ferri, Otávio Fabro, Regina Johas, Takeda e Thais Albuquerque.
SERVIÇO: ARTE EM CASA – EXPOSIÇÃO COLETIVA
ABERTURA: 27 de novembro de 2010, sábado, às 17h
EXPOSIÇÃO: somente aos sábados, de 27/11/2010 a 18/12/2010 e de 15/1/2011 a 12/2/2011. Visitas somente com agendamento pelo tel.: (11) 7743-8155 ou (11) 8171-2121 ou e-mail: arteemcasa@invest.art.br
HORÁRIO DE VISITAÇÃO: das 14h às 22h
ENDEREÇO: Bixiga – bairro Bela Vista – consulte no agendamento
CONTATO: Tato DiLascio – tel.: (11) 8171-2121 ou (11) 7743-8155 e e-mail: tatodilascio@invest.art.br
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Diego Rousseaux comanda grupo de profissionais para aula de fotografia de produto
Carga horária: 8 horas
Dia 11 de dezembro das 9h às 18h
Este workshop pretende capacitar o fotógrafo a trabalhar com diversas formas de
iluminação, desde as mais comuns e acessíveis até as mais especializadas e sofisticadas
para fotografia de produto.
Público Alvo: amadores, iniciantes, pessoas que querem desenvolver trabalhos para o
mercado publicitário
Programa
• O equipamento: flashes, lentes e acessórios especiais
• O Flash de estúdio
• Tipos de Luz: direta, indireta, difusa, rebatida
• O fotômetro e a medição de luz
• O briefing da agência
• A análise do produto: pensando a luz adequada
• classificando produtos por textura: superfícies refletivas, foscas, translucidas.
• Inter-relação entre superfícies
• suportes e montagem
• considerações finais
Investimento: R$ 290,00 à vista ou 2 cheques de 160,00
Diego Rousseaux começou na fotografia aos 18 anos como assistente e em 1987 montou seu próprio estúdio onde fotografou uma ampla variedade de temática encontrando em cada uma sua própria linguagem, com uma preocupação pela técnica, a estética e a busca da luz ideal para cada tema. Instalado desde 2001 em São paulo, atende clientes diretos e agências de publicidade.
www.diegofoto.com.br
Informações e inscrição: www.finephoto.art.br
Digital com lentes intercambiáveis da Sony dá show nas imagens. Câmera NEX-3K faz fotos boas sem esforço
Por: Yuri Gonzaga
INFO ONLINE
Com visual inovador, a Sony Alpha NEX-3K (14,2 megapixels) está na nova categoria de câmeras, que traz lentes intercambiáveis que apostam no corpo reduzido das compactas e no grande sensor das reflex. As capturas da NEX-3K são realizadas através de uma lente de zoom de 3 vezes, num equivalente 35mm de 27-83mm e um sensor CMOS de tamanho avantajado, o qual produz instantâneos e vídeos muito superiores em situações de baixa luminosidade. Esta câmera nipônica é etiquetada com o valor 2.499 reais.
Veja a Sony NEX-3K em ação na INFO TV
Por conta de seu formato e peso é possível usar a NEX-3 com uma só mão, mas nem sempre. O controle do zoom é feito somente girando o anel de zoom da lente – o que torna a tarefa mais precisa. A curva da parte esquerda (onde fica o botão do disparo) permite que o usuário não se preocupe com o manuseio da câmera. Na minha mão, que considero grande, a “compacta” tem uma pegada realmente boa e, para donos de mãos menores, essa característica deve melhorar.
Construído em plástico do tipo policarbonato, a sensação que o corpo da câmera passa é de bem acabada, mas não tanto quanto se fosse feita em liga de magnésio, material aplicado nas melhores reflex e também na irmã NEX-5, que ainda não chegou oficialmente ao Brasil. Comparando o volume ocupado pela câmera desta análise com as DSLR Nikon D5000 e Canon T2i, a NEX-3 é 63% e 58% menor, respectivamente. A massa, de 492g com bateria e objetiva, também é reduzida: está 382g abaixo da Nikon e 232g da Canon.
Ainda sobre o design desta Alpha, quando colocada lado a lado com a Samsung NX10, que também é uma câmera híbrida, as diferenças ainda são gritantes. A máquina da fabricante coreana, ao contrário da NEX-3, manteve o visor ocular eletrônico, o chamado EVF (daí a recente categoria de câmeras EVIL, sigla do inglês que significa “câmera de visor eletrônico com lentes intercambiáveis”). Dessa maneira, a NX10 é maior e compartilha maior número de semelhanças com as reflex – inclusive a pegada melhor.
Vontade (in) Controlável
Por: Rodrigo Favero - @rodrigofavero
Confira todos os posts do colaborador na seção: LOMOGRAFIA
Vício em maior ou menor grau acredito que todos temos. Seja por substâncias ilícitas e perigosas passando por pessoas que adoram comprar meias ou mesmo canecas. Mas graças a Deus nem tudo precisa ser o extremo de um ou outro, pode ser algo mais simples e até bobo, como câmeras fotográficas. Eu pelo menos estou nessa, tentando ($$$) fazer aumentar minha coleção, meu foco no momento são as lomográficas, por tudo que carregam, seja no design, na característica de cada máquina, na embalagem toda estilosa ou ainda pelo resultado final entregue.
Conheço pessoas que gostam de colecionar filmes vencidos, outros que adoram alças variadas, coloridas e ainda os que não deixam a oportunidade de ter qualquer traquitana e bujiganga do tipo como chaveiros, camisetas, botons, gosto e variedade é o que não falta.
A câmera que mais tem variações com certeza é a Holga com inúmeras cores, seja vermelha, verde-militar, preto, multi-colorida, 35mm, com ou sem flash, a incrível dual-lente com efeito 3D, fora os modelos limitados como a do White Stripes onde foram produzidas apenas 3.000 unidades. Com certeza deixa a estante de qualquer um muito mais numerosa e colorida e é por onde eu sempre indico os iniciantes nessa jornada.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Exposição: Será que fotografia é somente presença e ausência de luz?
A exposição “Passeios pelo Invisível – exposição fotográfica realizada por pessoas com deficiência visual” mostra que a fotografia é um modo de expressão artística e de inserção social. Além de luz, a fotografia é uma produção cultural que pode ser sentida com os olhos, com os ouvidos e com as mãos.
Os 14 trabalhos fotográficos produzidos por alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos de Bauru (SP) têm a capacidade de quebrar preconceitos e mostrar uma das inúmeras possibilidades de participação na sociedade. Essas fotografias são o resultado de encontros sobre a fotografia orientadas por Júlio Riccó, mestrando do Instituto de Artes da UNESP – Campus São Paulo e voluntário na entidade. Segundo Riccó, “a exposição apresentara um pequeno recorte dos processos e procedimentos artísticos aplicados aos participantes dos encontros, identificando a importância de compreender as diferentes formas do ver por meio da fotografia”.
Sendo a exposição “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual” uma produção artística para pessoas com e sem deficiência visual, ela possui recursos de acessibilidade como audiodescrição e fotografias táteis. Os visitantes da exposição são convidados a experimentarem os trabalhos fotográficos através do uso da visão, da audição e do tato.
Segundo explica Flávia Oliveira Machado, mestranda da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP e voluntária do Lar Santa Luzia, “a audiodescrição irá narrar descritivamente as fotografias possibilitando o acesso às informações visuais para aqueles que não as conseguem perceber ou compreender”. Além da audiodescrição, haverá trechos de depoimentos dos próprios participantes da exposição sobre o trabalho realizado.
A exposição “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual”, além de mostrar uma produção artística de alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos, pretende garantir a acessibilidade e motivar novas experiências de inserção social de pessoas com deficiência ao mostrarem suas habilidades e possibilidades de expressão artística.
Serviço
Exposição fotográfica acessível “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual”
Data: 22 a 26 de novembro
Horário: 9h às 17h
Local: SENAI Bauru
Endereço: Rua Virgílio Malta, 11-22
Para mais informações:
Júlio Riccó
(14) 3016-2232 / 8143-7909
julioricco@uol.com.br
Flávia Oliveira Machado
(16) 91551705
flaviamachad@yahoo.com.br
Dia da Consciência Negra traz jornada fotografica
O fotógrafo André Douek promove jornada fotográfica no próximo sábado, 20 de novembro de 2010, das 09h00 às 17h00.
Das 09h00 às 12h00: Saída Fotográfica
Saída para documentar fotograficamente locais e eventos interessantes da cidade de São Paulo. As imagens devem refletir o interesse de cada participante pela fotografia, pelo assunto ou pelo local fotografado. Podem ser paisagens, imagens de ação ou retratos, na área delimitada para o passeio e no prazo de três horas. A sugestão é a realização de 30 imagens para um período de três horas.
Das 12h00 às 14h00: Laboratório / Almoço
Enquanto os fotógrafos almoçam, as imagens são reveladas e ampliadas por um laboratório profissional. Cada participante arca com as despesas de revelação e ampliação de suas próprias imagens.
Das 14h00 às 17h00: O grupo de fotógrafos faz a seleção e a edição das imagens sob coordenação do professor e fotógrafo André Douek, em vista de uma exposição.
Exposição das imagens selecionadas: No Arquivo Histórico Municipal
Evento: Jornada Fotográfica – O Dia Nacional da Consciência Negra
Quando: Sábado, 20 de novembro de 2010, das 09h00 às 17h00.
Onde: Ponto de encontro na Avenida São João, 473.
Quanto: Atividade gratuita
Inscrições: Enviar nome, e-mail e telefone de contato para: andredouek@uol.com.br, até 18/11.
Informações: www.andredouek.blogspot.com ou pelo telefone (11) 9113-5311 com André Douek
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Obtenção da profundidade de campo
Por: Ranieri Ribeiro
Confira todos os posts do colaborador na seção: Simplicidade da Luz
A profundidade de Campo depende da abertura do diafragma (ou íris, para as câmeras de vídeo) e da proximidade que se está do objeto a ser fotografado ou filmado. O diafragma é um mecanismo da objetiva, composto por várias láminas justapostas, e que regula a intensidade de luz que entra na câmera. Conforme é feita esta regulagem na intensidade de luz, ela afeta a nitidez entre os planos, ou seja, a profundidade de campo.
A abertura do diafragma pode variar entre fechado e aberto, dependendo somente da objetiva utilizada para determinar os valores.
O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou "f-stop", e seguem um padrão numérico universal, iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada numeração é 1,4x mais elevada que sua antecessora, sendo que os valores menores são os que representam maiores aberturas, que permitem maior incidencia de luz. Entretanto, são os que darão uma menor profundidade de campo. O inverso é verdadeiro, portanto, os valores maiores representam os que permitem menor incidencia de luz, e darão maior profundidade de campo.
Nas objetivas intercambiáveis de câmeras SLR, ou simplesmente reflex, há um anel regulável onde girando-o à esquerda ou à direita, seleciona se o número f (ou abertura) que lhe proporcionará a profundidade de campo desejada. Os números f são sempre apresentados em uma escala padrão. Quanto maior esse número, maior a profundidade de campo e por conseqüência, os elementos em diferentes planos ficarão nítidos.
Porém, independentemente da abertura escolhida, a proximidade que se está do objeto a ser fotografado é determinante para se ter uma grande ou baixa profundidade de campo na fotografia. Quanto mais próximo se está do assunto a se fotografar, menor será a profundidade de campo que se obterá.
Aplicações e consequências
Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos, em diversas situações de luz.
A consequência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para registrar a fotografia, dentro dos parâmetros que se deseja.
Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado, ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex:f/22), será necessário utilizar um tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz para se fazer estes ajustes da melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do obturador.
Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna-se mais difícil realizar estas mudanças no diafragma, pois conforme o númerof é diminuído, menor o tempo de exposição, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa situação de pouca luz, conforme há alteração no diafragma, a alteração correspondente necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente, devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado (sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama de opções).
A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a abertura e o tempo durante o qual que se expõe uma fotografia.
Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá-la do fundo, usa-se a menor profundidade de campo possível através de um número fmenor. Pelo contrário, ao fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se ve fique nítido, desde os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo possível através do número f maior.
Para que se possa fotografar sem preocupar se com fotografias tremidas, recomenda se o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.
Foto Escambo: Território da Foto promove grande troca de imagens
Mais uma edição da forma ancestral de comércio que não utiliza o dinheiro, e sim o bem propriamente dito. A ideia é trocar uma foto pela outra, sem o valor agregado da relevância do autor. Uma troca pura e simples para fomentar o hábito de possuir e colecionar fotografias. Uma demonstração de apreço pela imagem.
Foto Escambo no Território da Foto (contato@territoriodafoto.com.br Rua Mateus Grou, 580 – Pinheiros f 11 2737 7392 /11 3032 5743) com apoio da Instancolor (Rua Muniz de Sousa, 1005 Aclimação f 11 3885-0900)
Quando: dia 20 de novembro das 11h até a última foto!
Doadores confirmados: (estes profissionais gentilmente cederam trabalhos para compor o acervo inicial):
Dirceu Maués, Luciana Whitaker, Daniel Marenco, Fernanda Chemale, Raul Krebs, Arnaldo Carvalho, Juan Esteves, Leopoldo Plenz, Gilberto Tadday, Claudio Versiani, Jonne Roriz Marcos Issa, Adri Felden, Kazuo Okubo, Felipe Lopez, Eduardo Muylaert, Lucille Kanzawa, Paula Marina, Anik Polo, Luciana Cavalcanti, Stefan Schmeling, Fernando Martinho, Fifi Tong, Du Ribeiro, Gabriel Boieras, Luciana Cattani, Galeria Experiência, Inaê Coutinho, Walter Firmo, Miguel Chikaoka e o Penna Prearo
Regras
-o Escambo é para todos, profissionais, amadores e entusiastas
-escolha de uma a cinco fotos de sua autoria. De preferência, imagens variadas.
-copie em processo para longa duração. Em papel fotográfico ou de algodão no tamanho mínimo de 20x30cm.
-não identifique suas fotos. Este procedimento visa a fortalecer o apreço pela imagem e não pelo autor.
A autoria de cada foto será revelada ao final do evento pela etiqueta numerada recebida no ato da inscrição.
Dinâmica
-inscreva as fotos antes de trocar. As inscrições serão feitas no dia do evento a partir das 11h. O processo é simples: o contato do participante é registrado e cada foto inscrita recebe uma etiqueta numerada.
-as trocas começarão `as 15h
-uma vez inscrito o participante escolhe uma foto em exposição e troca pela sua.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Fotos ousadas marcam estreia de Antonio Banderas como fotógrafo
Fonte: Anelise Infante
De Madri para a BBC Brasil
O ator espanhol Antonio Banderas mostrará pela primeira vez seu trabalho como fotógrafo na exposição “Segredos sobre negro”, aberta ao público nesta sexta-feira no Instituto Cervantes em Madri.
Para ele, as imagens retratam o universo da cultura espanhola sob o ponto de vista da feminilidade.
Banderas - que, além de atuar, dirige, canta e dança - disse na apresentação da mostra que não tem a intenção de ser fotógrafo profissional. Ele afirma que quer "apenas dar vazão às inquietações".
"Tenho 50 anos e não quero ficar com a sensação de que me restam coisas por fazer", declarou.
A exposição de 23 imagens evoca elementos da cultura espanhola. Touradas, flamenco, personagens clássicos como o Barbeiro de Sevilha, D. Juan ou Carmen são retratados com tons teatrais, artísticos e um constante fundo preto que o artista associa ao infinito.
Segundo o ator espanhol, as mulheres são a referência do seu trabalho "porque um mundo governado por mulheres seria um mundo melhor."
“Somos governados por homens há séculos e olha como estamos. O que eu defendo é uma postura feminina, não feminista. Não estou falando de uma mulher que queira ocupar papéis de homens, como acontece com algumas políticas. Mas de feminilidade."
Uma das tradições espanholas mais representadas nas fotografias é a das touradas, que o autor também considera um universo "absolutamente feminino".
"Ninguém vê toureiros com barba e bigode. O que me interessa é esse ponto de vista do Picasso com elementos de catarse, morte, sensualidade, feminilidade…", diz.
Banderas confessa que assistiu a várias touradas, mas não se considera fã do espetáculo.
"Todos estes eventos de tortura animal me produzem mal-estar; embora reconheça que as touradas fazem parte da cultura espanhola. É nossa forma de ser."
A mostra deverá chegar ao Brasil em maio de 2011, apresentada pessoalmente pelo autor, assim que concluir as gravações do próximo filme de Pedro Almodóvar.
"Ainda não fechamos lugar e data, mas certamente será em maio no Rio de Janeiro, se Deus quiser" afirmou.
Até lá, a exposição passará por Buenos Aires e Moscou, entre outras cidades. Acompanhadas por poemas também de autoria de Banderas, as fotos serão leiloadas.
Todo o dinheiro arrecadado com o leilão irá para Fundação Lágrimas e Favores, que oferece bolsas de estudo em universidades para estudantes carentes e ajudas a pacientes com câncer.
A mostra permanecerá em Madri de 12 a 21 de novembro.
Concurso de fotos sobre 'crescimento' anuncia finalistas
Fonte: BBC Brasil
Crédito: Christian Als
Os organizadores do prestigioso concurso de fotografia Prix Pictet anunciaram as doze imagens finalistas da edição deste ano.
Clique aqui para ver as novas imagens!
Patrocinado por uma dos maiores bancos privados da Suíça, o Pictet, o concurso dá ao vencedor um prêmio de 100 mil francos suíços ( R$ 175 mil). O prêmio foi criado há três anos para laurear fotos que expõem e lidam com questões sociais ou ligadas ao meio ambiente sob o viés da sustentabilidade.
O tema específico do Prix Pictet de 2010 é "crescimento". Os finalistas foram escolhidos por um júri independente, formado por mais de 450 fotógrafos de todo o mundo.
Os finalistas são o dinamarquês Christian Als, o canadense Edward Burtynsky, o francês Stéphane Couturier, os americanos Taryn Simon, Mitch Epstein e Chris Jordan, o sul-coreano Yeondoo Jung, os alemães Vera Lutter, Michael Wolf e Thomas Struth, o burquinense Nyaba Leon Ouedraogo e o sul-africano Guy Tillim.
Segundo a organização do concurso, os oito jurados procuraram escolher fotografias com mérito artístico e que apresentassem uma "narrativa convincente sobre as questões críticas da sustentabilidade e, em particular, o tema do crescimento."
O vencedor do concurso será anunciado pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan em uma cerimônia em Paris, em 17 de março de 2011. A exposição com os finalistas ocorre até o dia 29 deste mês na Galerie Filles du Calvaire, na capital francesa.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Estúdio Brasil encerra congresso com muito aplausos
Por: Deborah Silva
ENVIADA ESPECIAL AO EVENTO
O Estúdio Brasil encerrou seu ciclo de palestras com gostinho de quero mais. O congresso foi um sucesso, assim como os anos anteriores a organização do evento soube agradar o público, seja com o material oferecido, com o bom atendimento dos funcionários, com os expositores, ou com as palestras oferecidas. Fotógrafos iniciantes e profissionais puderam fazer uma troca de experiências.
Ao todo foram mais de 22 horas de conhecimento, em 15 palestras dividas nos três dias. Confira abaixo como foi o último dia do Estúdio Brasil 2010.
Mauro Holanda
A Fotografia Dentro da Cozinha
Formado em Cinema, começou sua carreira como Assistente de Fotografia no estúdio dos fotógrafos Ella Durst (moda) e Marcos Magaldo (still life). A partir de 1984 começou a se especializar-se na fotografia de gastronomia. Mauro iniciou a conversa explicando o tipo de clientes e como era o tratamento com cada um deles. Fotografou ao vivo um prato feito, um prato de massa e quindins.
Johnny Duarte
O Bicho vai Pegar
Há 14 anos dedica-se a fotografia de animais. O fotógrafo explicou que é por meio da linguagem corporal que o animal nos lê. Mostrou como dirigir o modelo e falou sobre o mercado neste segmento. No palco do Estúdio Brasil fotografou ao vivo cães treinados para propaganda, um gavião, ratos e uma coruja.
Isa e Joel Reichert
Do Lugar-Comum ao Book Diferenciado
Os irmãos Reichert explicaram sobre os diferentes tipos de luzes que são usados em book fotográfico. “Sombra é uma tendência”, enfatizou Isa. Apresentaram seu portfolio e mostraram ao público que tipo de luz foi usada em cada imagem. Na parte prática, fotografaram um casal de modelos, e interagiram com a platéia, quando Joel pediu para que todos levantassem seus celulares criando um fundo para a fotografia. Muito aplaudidos, os irmãos encerraram sua apresentação.
Fernanda Sá
Como Produzir Fotos das Futuras Mamães
Em 1992 montou seu estúdio que mantém até hoje e já registra fotografias de mais de 500 gestantes e seus 500 lindos bebês. Fernanda explicou todo o processo do seu trabalho, desde o contato do cliente até a entrega das fotos, seu ensaio dura cerca de 4horas, enfatizou que este tempo é necessário para se fazer um bom trabalho, já que a gestante não é uma modelo profissional.
Levou ao palco do Estúdio Brasil uma gestante e a fotografou, mostrando aos congressistas como conduzir o ensaio, como dirigir a grávida, e melhores técnicas de pose. Encerrou sua participação, dando fim ao Estúdio Brasil 2010 respondendo as perguntas do público.
Escola FinePhoto faz curso de Flash Dedicado Profissional com o maior especialista do país
Considerado um dos fotógrafos mais técnicos no ramo de evento social, tendo publicações sobre seu trabalho e técnica em diversas revistas, Leandro Nunes é seguramente o maior especialista em Flash do país. Colaborador de diversas revistas especializadas Leandro é autor dos DVDs sobre Flash Nikon e Canon pela editora iPhoto. Veja informações sobre o curso:
Flash Dedicado Profissional com Leandro Nunes
Dia 20 de novembro - sábado das 9h as 20h
Aprenda a utilizar todos os recursos de seu flash paraprodução de fotos profissionais. Vamos ver modos de funcionamento e como trabalhar com o flash direcionado em um curso 100% prático com um dos maiores especialistas no Brasil.
Conteúdo:
- Flash Dedicado Profissional
- Aprenda a utilizar todos os recursos de seu flash:
- Canon – 550EX/580EX/580EXII
- Nikon SB800/SB900
- Vamos ver modos de funcionamento e como trabalhar com o flash direcionado:
- Frontal
- Para o teto
- Rebatido
- Para trás
- Flash de relevo
- Flash de preenchimento interno e externo
- Flash de segunda cortina
- Flash de sincronismo lento
- Flash pontual
- Flash estroboscópico
- Flash com puxada de zoom e panning
- Flash remoto ou escravo (com 2 ou mais flashs)
- Técnicas de strobist com flash trigger
Investimento: R$ 390,00 à vista ou 2 cheques de R$ 215,00
Descontos exclusivo: 50% na aquisição dos DVDs de Flash Dedicado do Lendro Nunes editado pela iPhoto (apenas para alunos do curso)
Clique aqui e veja o Vídeo do DVD
Apoio: Editora iPhoto (www.iphotoeditora.com.br)
Leandro Nunes é paulistano, fotógrafo fotojornalista. Profissionalizou-se na agência Futurapress de fotojornalismo em São Paulo, tendo publicado nos principais editoriais do Brasil. Em seu currículo há fotos de editoriais, moda, publicidade e grandes eventos. Especializado no fotojornalismo de casamento, abriu as portas do mercado brasileiro nos Estado Unido, sendo o 1º fotojornalista de casamento do Brasil a entrar no WPJA (Wedding Photojournalist Association). Associação onde estão os melhores fotojornalistas de casamento do mundo. Considerado um dos fotógrafos mais técnicos no ramo de evento social, tendo publicações sobre seu trabalho e técnica nas revistas Fotografe Melhor, Photos e Fhox.
www.leandronunesfoto.com.br
Outro dia de Estúdio Brasil
Texto: Márcio Neves
Blog: Além do Olhar
O segundo dia de Estúdio Brasil aconteceu com clima mais ameno do lado de fora, pois lá dentro o clima continuou ótimo.
Pela manhã José Roberto Comodo, que é fotógrafo e advogado, apresentou o tema "Direitos do autor e uso da imagem na pratica"; quem não conhecia o Comodo esperava uma apresentação não muito interessante, afinal o brasileiro em geral acha as questões do Direito muito chatas, mas estes foram logo surpreendidos por uma ótima apresentação onde Comodo citou casos reais e respondeu a muitas perguntas, parece mesmo que todos devemos aprender mais sobre as Leis que nos regem.
No final da apresentação houve um momento de grande emoção, onde Comodo comandou a plateia de mãos dadas pela união dos fotógrafos, sempre vistos como desunidos, além de uma homenagem feita ao Comodo por seus amigos da Fototech, que "invadiram" o palco num grande abraço ao amigo que recentemente superou problemas de saúde.
Com o almoço sem problemas neste dia, o período da tarde teve apresentações internacionais.
Mary Duprie subiu ao palco com o tema "Fotografando modelos", onde seu foco foi na direção de modelos, sobretudo de modelos sem experiência que ficam "duras" na frente das lentes e luzes, acompanhada de uma bela modelo, mas que foi pouco fotografada por Mary, ela nos deu dicas sobre cabelos, figurino, posição de rosto, olhar, mão e sorriso; enfim como explorar bem uma modelo inexperientes e ter bons resultados nestes trabalhos.
Depois foi a vez de Blake Disher, com o tema "Seu site, twitter e faceboook estão fazendo dinheiro?", com uma apresentação mais séria Blake deu dicas para melhor posicionar um site em mecanismos de busca, explorando ferramentas gratuitas e redes sociais. Uma palestra que talvez desperte muitos para a necessidade de um bom gerenciamento destas ferramenta que todos usamos, mas pouco conhecemos, que são os meios eletronicos de divulgação.
Devido ao meus horários não pude ficar para a ultima apresentação do dia, uma infelicidade pois foi uma das participações mais badaladas com o fotógrafo de celebridades Norte Americano Michael Grecco.
Além das apresentações, seguem os estandes no saguão onde um espaço vem se destacando, o Núcleo de Tecnologia, espaço onde outros profissionais reconhecidos da fotografia brasileira ficam fazendo pequenas apresentações ao longo do dia.